15 de nov. de 2010

Capitulo 6

Posted by sandry costa On 11/15/2010 2 comments

Volturi - Parte 1

Os diálogos inseridos nesse capítulo foram retirados do livro LUA NOVA de Stephenie Meyer





A morte poderia ser assim, tão boa?


Mal podia acreditar no que via. Ela estava ali... em meus braços, agindo como um analgésico. Eu não sentia mais a dor que ameaçava destruir meu corpo há pouco.


Não conseguia tirar os meus olhos de seu rosto, enquanto processava o que havia acontecido.


Não sabia onde estava. Não senti nada. Não ouvia nada...


Talvez fosse verdade... talvez eu tenha passado toda a minha existência acreditando...


- Incrível, Carlisle estava certo. – disse, impossibilitado de conter a admiração em minha voz.


Ela estava aqui... comigo.


- Edward, você tem que voltar para a sombra. Você tem que se mover!


Não pude resistir. Seu rosto estava tão próximo... Sua pele quente e corada.


Tão linda.


Seu coração batia em ritmo acelerado... o som mais importante de meu mundo. De todo o mundo.


Tudo era tão estranho. Sabia que era errado sentir-me feliz, mas não conseguia controlar. Nesse momento eu não podia deixar de me sentir assim.


Era fácil respirar... se isso fosse possível.


Não podia ver ou ouvir mais nada. Bella ocupava toda minha mente. Meus dedos continuaram acariciando seu rosto. Sentia o sangue correndo por trás de sua delicada pele, seu cheiro penetrando em meus pulmões.


Tão real. Era real!


Estava tendo dificuldade para organizar meus pensamentos.


Apenas alguns segundos atrás eu estava vivo! E sofrendo. Agora... eu estava morto e completo. Eu estava com ela.


Foi tudo tão rápido.


Não sabia onde estávamos. Os arredores não me importavam. Mas não podia ser o inferno. Não deveria me sentir assim, se esse fosse o caso.


Fechei os meus olhos e contemplei a idéia de estar no paraíso... de ser capaz de ficar a eternidade com meu amor.


Não entendia – não merecia nada disso, mas também não me importava com a razão de estar ali.


- Mal posso acreditar em como foi rápido. Não senti nada... eles são muito bons. – contemplei em voz alta.


Fechei meus olhos e pressionei meus lábios em seus cabelos.


O perfume era exatamente o mesmo. Doce e potente. Seu corpo era muito macio preso contra o meu.


Exatamente a mesma.


Meus lábios tocaram seus cabelos novamente. Minha garganta queimou.


Até as sensações que ela provocava em mim eram as mesmas...


Algo pertinente aquele momento cruzou minha mente - como um clique, recordei das sábias palavras de Romeo – elas apenas descreviam a verdade.


- A morte, que sugou todo o mel de teu doce hálito, não teve poder nenhum sobre tua beleza... você tem o mesmo perfume de sempre. Então talvez isso seja o inferno. – conclui rapidamente.


Ela não merecia estar aqui, mas eu era egoísta o suficiente para não me importar com isso naquele instante. Se eu estava no inferno, não havia motivos para me preocupar.


- Eu não me importo. Eu aceito.


- Eu não estou morta e você também não! Por favor, Edward, temos que sair daqui, eles não devem estar longe.


Eu não conseguia dar sentido a suas palavras “eu não estou morta... e você também não”. Por que ela estava falando isso? Por que ela estava lutando em meus braços?


Não conseguia entender.


- O que foi isso? – perguntei a ela.


Ela estava falando. Talvez pudesse responder.


O que ela queria?


- Não estamos mortos. – Bella insistiu exasperadamente e por algum motivo comecei a ouvir meus arredores, podia ouvir a multidão na praça central, podia ouvi-los se aproximar... Foi como se eu tivesse acordado, definitivamente não de um pesadelo, mas de um sonho. – ainda não, mas temos que sair daqui antes que os Volturi...


Quando ela disse o nome, compreensão me inundou.


Automaticamente a coloquei entre a parede e eu, tirando-a da direção das duas “vozes” que reconheci. Um pouco depois, consegui vê-los.


Eu estava desorientado... mal podia acreditar no que estava acontecendo.


Bella não estava morta... e eu teria que fazer muito para mantê-la assim. Mesmo que isso custasse minha vida.


Era fácil identificar o que eles estavam fazendo ali e qual era sua missão.


- Saudações, cavalheiros. Não acho que vou precisar de seus serviços hoje. Agradeceria muito, porém, se transmitissem minha gratidão a seus senhores.


Tentei manter minha voz calma – quando na realidade estava apavorado em tê-los tão perto de Bella.


Eu não conseguia fazer nada certo para ela!


- Não deveríamos ter esta conversa em um lugar mais apropriado? – Felix sugeriu, sem conseguir conter seus pensamentos... mas se algo acontecesse comigo...


Fiquei ainda mais apavorado... podia sentir o calor que emanava da pele de Bella.


Ela deve estar petrificada de medo.


- Não acredito que será necessário. Sei de suas instruções, Felix. Não quebrei nenhuma regra.


Tentei argumentar. Felix estava ansioso, ainda mais quando sentiu o cheiro de Bella.


Ele a queria. Foi difícil manter meus pés no chão e não atacá-lo. Tinha que me manter calmo. Ambos estavam apenas esperando por um motivo qualquer...


- Felix apenas se referia à proximidade do sol. Procuremos um melhor abrigo.


Vi ali, uma pequena oportunidade. Demetri não estava interessado em Bella. Ele não se importava. Suas ordens eram claras - e como não consegui seguir adiante com meu plano original – ele deveria apenas me acompanhar até Aro.


- Estarei bem atrás de você. – o respondi. - Bella, por que não volta para a praça e desfruta do festival? – estava falando com ela, mas atento as reações de Felix e Demetri.


- Não, traga a garota. – ele estava faminto e ansiava por seu sangue.


- Acho que não.


A luta parecia inevitável, mas não podia expor Bella a Aro e as outras dezenas de vampiros que com ele estavam - alguns muito mais perigosos que os dois em minha frente.


Minhas chances eram melhores aqui.


Se eu conseguisse passar pelos dois, ainda seria complicado deixar a cidade...


Talvez não tão complicado assim, com Demetri morto...


Não conseguia deixar de analisar as possíveis conseqüências de um confronto. A idéia de que alguém pudesse machucá-la...


Meu corpo automaticamente mudou de posição. Parecia não haver outra saída.


- Não. – Bella protestou baixinho. A atenção de Felix se voltou momentaneamente a ela e depois retornou a mim.


Ele já estava imaginando o sabor de seu sangue.


Por que ela tinha que cheirar tão bem para todos?


Ele era repugnante.


- Shhhh. – sussurrei para ela. Bella já estava chamando atenção o suficiente.


- Felix. Aqui não. – Demetri o alertou e depois se voltou para mim. – Aro quer apenas falar com você de novo, se afinal decidiu a não nos forçar agir.


- Claro. – não via problemas com essa parte. – mas a menina fica livre.


Em mais uma tentativa desesperada, tentei fazer soar como se ela não tivesse tanta importância para mim. Como se a “menina” não fosse o ser mais precioso desse mundo.


- Temo que isso não seja possível. Temos regras a obedecer.


Tive certeza absoluta que Demetri apenas seguia as ordens de Aro. Ele não estava ansioso para que algo desse errado como Felix, queria apenas agradar seu mestre. Ele sabia o quanto Aro me queria vivo. Bella era irrelevante para ele. Mas não a podia deixar ir.


Agora... eu havia sim, quebrado uma das mais importante regras.


- Então eu temo que seja incapaz de aceitar o convite de Aro, Demetri. – disse.


- Está tudo bem. – Felix grunhiu.


- Aro ficará desapontado. – Demetri disse com um suspiro.


- Tenho certeza que ele sobreviverá à decepção.


Minha resposta os fez decidir qual seria o próximo passo. Eles se separam, tentando fechar o espaço entre nós pelos lados.


Não me movi – ainda mantendo-me a frente de Bella – tentando pensar em uma maneira de protegê-la. Parecia impossível. Estávamos literalmente em terras inimigas.


Escutei os pensamentos de Alice antes que pudesse identificar seu familiar perfume, trago pelo vento. Eles sentiram também.


- Vamos nos comportar, sim? Há damas presentes.


Havia tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo... eu deveria ter suspeitado – no momento em que vi Bella, ou melhor, no momento que percebi que estávamos vivos – que ela estaria aqui.


Senti-me aliviado e Felix e Demetri intimidados. Não seria uma luta justa para eles. Não mais. Não com nossas habilidades combinadas.


Desculpe-me pela demora – ela pensou aliviada por saber que isso não era exatamente verdade. Ela não poderia ter chegado em hora melhor.


- Não estamos sós. – ela os advertiu.


Instantaneamente comecei a vasculhar seus pensamentos, ansioso para saber como essa situação – inicialmente impossível de se contornar – poderia acabar. Não pude ver nada. Nada havia sido determinado ainda.


- Por favor, Edward, sejamos razoáveis – Demetri pediu.


A oportunidade estava ali. Eles não podiam fazer nada agora.


- Sejamos – concordei. – E agora vamos sair discretamente, sem imprudências.


Eu estava mais do que ciente da presença de Bella. Sua respiração acelerada tocava minha pele, aquecendo-a.


Demetri suspirou, frustrado, sem saber como prosseguir.


- Vamos ao menos discutir isso em particular. – ele insistiu enquanto outros membros da guarda – membros de menor importância – que estavam entre os humanos, nos observavam.


- Não. – cuspi a resposta. Senti o desespero lutando para tomar conta de mim. Não podia deixar isso acontecer. Tenho que pensar claramente. Tenho que tira-las daqui.


Naquele momento, um sorriso petulante apareceu no rosto de Felix. Seus pensamentos podiam ser classificados da mesma forma.


Não, não seria fácil.


Jane se aproximou satisfeita ao ver que eu ainda estava vivo. Satisfeita por ver que as ordens de Aro poderiam ser seguidas.


- Basta. – Jane ordenou sem prestar muita atenção à cena em questão.


O rosto de Bella virou-se em direção ao som agudo da voz de mais um membro – um dos mais poderosos membros - da guarda.


Se antes havia uma remota possibilidade de sairmos com vida em uma batalha contra Felix e Demetri, agora essa chance não existia.


A aparência de Jane não fazia jus a sua capacidade. Ela era pequena, mas incrivelmente poderosa e completamente sem coração, incapaz de sentir compaixão por sua vitimas. Ela sentia prazer em causar dor - e ela era muito boa nisso. Com apenas um olhar, sem sequer precisar se concentrar muito, pequena Jane poderia fazer sua mente projetar dor – uma dor insuportável – e não podia deixar Bella ser exposta a isso. Só a idéia me fazia ver tudo vermelho.


Não havia outra escolha a não ser fazer o que ela ordenar.


Abaixei meus braços em derrota.


Bom garoto. – ela pensou antes de dizer - Acompanhem-me.


Felix gesticulou para que assim o fizéssemos. Alice a seguiu. Passei meu braço protetoramente – e o mais forte possível – pela cintura de Bella e a prendi a mim. Mesmo agora - cercados por inimigos em território hostil - podia sentir meu coração morto ganhar vida. Como se ela agisse como uma dose de adrenalina.


Seguimos pelo beco escuro, no sentido contrário a comemoração humana que acontecia na cidade. Bella me olhou exasperada e eu pude ver centenas de perguntas em seus olhos. Infelizmente aquele não era o momento ideal para conversarmos. Havia tanto a ser dito. Balancei minha cabeça. Ela entendeu de uma vez. Eu por outro lado, não conseguia. O que pode ter acontecido?


Não podia conversar com Bella, mas com Alice era outra história. Mantive minha voz o mais casual possível para que nada que dissemos pudesse chamar qualquer tipo de atenção.


- Bem, Alice, acho que não deveria me surpreender em ver você aqui.


Comecei, ela poderia explicar o que havia acontecido. Silenciosamente.


- O erro foi meu. Era minha obrigação corrigi-lo.


Seu erro? Aquilo me confundiu ainda mais.


- O que aconteceu? – demandei no mesmo tom desinteressado que havia usado há pouco.


- É uma longa história. E eu sinto muito por tudo, Edward. Em resumo, ela pulou sim de um penhasco, mas não estava tentando se matar. Bella anda praticando esportes radicais ultimamente. E pular de penhascos faz parte desse novo lado de Bella. Ela tem andando com um grupinho especial também. Lobisomens. Acredita nisso? O que ironicamente parece ter feito mais bem do que mal. Pelo menos até o presente. Foi um deles que a ajudou a sair da água. Eles também se livraram de Laurent e a protegeram das tentativas de Victória...


Laurent? Victória? ... Lobisomens?


A voz de Alice foi para segundo plano. Suas palavras estavam dando vida a mais um de meus piores pesadelos. Victória esteve lá. Tudo o que fiz nos últimos meses foi completamente em vão.


Tanta coisa aconteceu e não pude fazer nada... porque não conseguir ver! – Alice se lamentou. – De qualquer forma, Victória ainda está por perto e aparentemente decidida a vingar a morte de James. Talvez aqueles lobos consigam ser úteis novamente e resolver esse problema antes de voltarmos.


- Hmmm. – foi só o que conseguir dizer. Tentei manter minha voz causal. Para mim, soou estrangulada.


Minha mente paralisou por alguns segundos, e de repente fui tomado por uma onda de fúria e apenas parte dessa fúria era direcionada a Victória. Mal podia acreditar no tamanho de minha incompetência.


Seguimos em direção a uma pequena abertura no chão. Bella não iria gostar disso. Não que ela estivesse gostando do que estava acontecendo aqui. Depois de tudo que fiz... até mesmo o meu toque deve lhe estar causando repulsa. Ela provavelmente só se mantinha ali, próxima a mim por estar apavorada. Mas eu não era forte o suficiente para manter minhas mãos longe dela.


Eu ainda a conhecia muito bem. Como havia previsto, Bella hesitou ao ver o que teria que fazer.


- Está tudo bem, Bella, Alice vai pegar você. – a assegurei.


Ela olhou para o buraco, ainda incerta e após considerar por um segundo, se agachou, sentando-se na borda.


- Alice? – ela chamou para ter certeza que ela estava lá. Sua voz tremia.


Ela estava assustada.


- Estou bem aqui, Bella.


Alice disse às palavras que eu gostaria de ter falado.


Não que minha presença pudesse confortá-la.


Felix e Demetri estavam impacientes atrás de nós.


Peguei – o mais gentilmente possível – os pulsos de Bella e a abaixei em direção ao buraco.


- Pronta? – perguntei a Alice.


- Largue-a.


E assim o fiz.


Quando tive certeza que Alice a tinha em segurança, desci.


Passei meu braço seguramente por sua cintura, prendendo-a novamente a mim.


Queria tão desesperadamente sair dali, para que minha Bella pudesse estar segura. Queria conversar com ela, ouvir sua voz, tocar sua pele... mas tudo isso era impossível no momento e provavelmente seria impossível de se fazer depois... ela deve me odiar. Mesmo sabendo que merecia seu ódio, seu desprezo, a idéia fez uma pontada familiar de dor atingir meu peito.


Ocorreu-me que mesmo se saíssemos daqui com vida, eu nunca teria outra oportunidade como essa - de estar assim tão próximo a ela.


Estendi minha mão para tocar sua face. Meus dedos acariciaram seus lábios – tão macios e quentes. Seu cheiro era tão concentrado, doce e delicioso.


Minha garganta – que já estava queimando – incendiou-se.


Eu queria sentir essa dor para sempre.


Bella se apertou a mim.


Toquei meus lábios em sua testa, e senti um quase incontrolável desejo de tocar seus lábios também.


O que ela estava pensando agora? O quão assustada ela estava?


Eu não merecia, mas queria tanto saber.


Talvez ela me deixasse explicar...


Mas para isso, teria que me concentrar e descobrir uma forma de sair daqui. Teria que voltar a minha atenção a todos os pensamentos a minha volta para conseguir alguma espécie de vantagem sobre eles.


Era fácil identificar que Felix não possuía nenhum tipo de habilidade extra – apenas força física, como Emmett – e era difícil ouvir seus pensamentos apenas estrategicamente.


O cheiro de Bella o havia atraído demais. Ele já estava imaginando seu sabor...


Eu queria poder acabar com sua vida, apenas por tê-la desejado.


Controlei meu intenso impulso assassino e tentei captar o teor dos pensamentos de Demetri.


Ele não era indiferente ao perfume de Bella, mas sua sede era mais contida. No momento, éramos apenas convidados de Aro. Inclusive a humana. Ele estava pensando em como gostaria de estar caçando. Rastreando.


Ele era um rastreador como James.


As coisas a cada minuto pareciam ficar mais difíceis.


Nunca ouvi falar de habilidade iguais – apenas semelhantes, como Aro e eu - então a essência de sua habilidade deveria ser diferente. E nada a entregava no momento.


Jane por outro lado, raramente parava de pensar em suas vítimas e em como ela havia conseguido agradar seu mestre durante os anos.


Outra fisgada de desespero me atingiu mais uma vez.


Ela era perigosa – talvez a mais perigosa da guarda.


Não sabia exatamente o que poderia fazer para proteger Bella, mas iria morrer tentando.


Pouco notei sobre onde estávamos. Minha mente permaneceu ocupada com os pensamentos ao meu redor e com a garota em meus braços.


Alice estava tentando – sem sucesso – ver nosso futuro. Ainda não havia nada concreto.


Muitas decisões ainda seriam tomadas.


Bella tremeu e logo em seguida seus dentes bateram.


Ela estava com frio. A temperatura era baixa para sua delicada pele, suas roupas estavam molhadas e para piorar estava mantendo-a presa ao lado de meu corpo frio.


A soltei e peguei sua mão. Não podia afastá-la completamente. A idéia era mais do que dolorosa.


- N-n-não. – Bella protestou e se prendeu a mim novamente.


Sim... ela estava apavorada.


Esfreguei seu braço tentando aquecê-la um pouco.


Seguimos por uma porta de madeira – após passarmos por algumas de metal – e meus dentes trincaram automaticamente quando percebi para onde estávamos indo.


Através de mente de Demetri, pude identificar o local onde os Volturi executavam os traidores do segredo, onde os Volturi se alimentavam.


Será que teríamos alguma chance de escapar com vida?


Estava começando a duvidar.


Se ao menos pudesse garantir que Bella fosse poupada.





O ambiente – das obscuras paredes do subsolo de Volterra – tornou-se mais claro ao entrarmos no elevador – e formal ao sairmos.


Meus dentes continuaram trincados. Alice parecia não entender o motivo de minha mais nova onda de tensão.


Não fiquei surpreso ao encontrar mais humanos em meio a essa grande charada.


Hummm... ele novamente. – a mulher por trás da mesa da recepção pensou ao se levantar e cumprimentar Jane.


Do outro lado da grande porta de madeira estava Alec.


- Jane. – ele disse encantado ao avistar o sucesso da pequena missão da irmã.


Eles se amavam intensamente.


- Alec. – ela o abraçou e beijou seu rosto.


Ele analisou meu rosto e o de Bella – ligeiramente surpreso ao perceber nossa proximidade física.


- Mandaram-na pegar um e você voltou com dois... e meio. Bom trabalho. – ele a parabenizou realmente impressionado.


Ela gargalhou e aquele som ecoou ao nosso redor.


- Bem-vindo de volta, Edward. Você parece estar com o humor melhor hoje.


- Um pouco. – concordei em um tom de poucos amigos.


Era um conflito de sentimentos.


De completamente sem esperança e desiludido para o contrário.


Agora que ela estava aqui, em meus braços, não conseguia deixar de sentir meu coração ganhar vida – não literalmente, claro – mas estava ciente que esse sentimento podia durar pouco.


Bella se prendeu a mim enquanto os olhos de Alec a percorreram. Ele mal podia acreditar no que via.


- E essa é a causa de todo o problema?


Apenas sorri. Não precisava explicar nada a ele.


As fantasias de Felix – fantasias que tentava ignorar – ficaram mais explicitas quando ele pensou em dizer as palavras em voz alta.


Paralisei.

2 comentários:

Adorei o cap, parabéns!!!
O reencontro foi lindo, pelo menos ele agora sabe que Bella não morreu.
Sua visão pelo PV de Edward é maravilhosa.
Bjs

concordo com a Meny
esta otimo
parabens

bjjss

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