26 de mai. de 2011

Capitulo 2

Posted by sandry costa On 5/26/2011 4 comments


Lembranças

POV Hinnata.



Hoje era o dia. Talvez, tenho na verdade isso com praticamente certeza absoluta, o dia mais importante da minha vida. Eu me entregaria a ele, ao cara que eu realmente amo, e sim, eu estava uma pilha de nervos por tudo isso.

Sentada no meu quarto, e encarando as mulheres da família Esme, Rose, Alice, Leah, Vovó e Mamãe que entravam com varias sacolas nas mãos eu refletia sobre como seria o dia. Eu havia pedido ajuda a elas, sabe, com o intuito de a experiência falar mais alto e eu fazer tudo bem direitinho.
Bom, eu agora tinha meus 17 anos. Meu corpo era de uma mulher mais velha, e bom, não só fisicamente, ele já clamava por certos cuidados de que uma mulher de verdade precisa. Assim, eu tinha tomado iniciativa com o Brian, para termos logo nossa primeira vez, porque, apensar de termos uns amassos bons e pesados, ele nunca chegava lá, pois ficava com vergonha.

- Hinnata, anda, olha as lingeries que trouxemos para vocês. – Disse Rose toda empolgada, tirando uma fantasia de policial da sacola. Eu arregalei meus olhos, aquilo seria minha primeira vez, e não, uma noite casual afim de seduzir meu marido.

- Tia Rosa, eu falei coisa simples, não.. isso. – Fiz cara de nojo para sua fantasia. Tudo tinha que ser perfeito hoje, e isso, bom, não era o que eu planejava.

- Querida, homem gosta dessas coisas. – Tia Rose disse sorrindo. Revirei meus olhos e olhei para Bisa Esme que tinha nas mãos uma lingerie rosa com amarelo, que eu odiei.

- E essa querida, e simples, gosta? – Ela perguntou toda amorosa. Como eu ia dizer, não eu detestei essa coisa? Suspirei e sorri um pouco.


- Me deixa vê as outras. – Ela concordou sorrindo e Alice me amostrou uma rosa-pink, que era de deixar cego qualquer um, que ao invés de fazer o Brian senti tesão, ele ficaria assustado.

- Essa vai ficar linda em você. – Ela disse mais empolgada que tudo. – Imagina. – Ela sorriu e foi impossível não retribui o sorriso. – E essa que você vai usar não é? – Forçou a barra batendo os cílios.

- Me deixa vê as outras Lice. – Ela fez que sim com a cabeça, mas parecia bem confiante que a sua seria a minha escolha.

Minha avó Bella me amostrou uma que era azul, era ate bonita, para o tom claro de sua pele e não para a minha pele morena.

Leah me amostrou um vermelho, que era provocante e sexy demais, e não fazia nem um pouco o meu tipo. Eu já estava começando a ficar muito mais nervosa. Será que nenhuma delas tinha trago algo simples mais bonito que eu pudesse usar? Passei as mãos nervosa em meus cabelos.

Por fim minha mãe me amostrou uma que era bonita e simples, nada sexy demais. Ela era preta, a parte de cima parecia uma blusinha, com alguns detalhes roxos, rosa e azul, e a parte de baixo era só uma calcinha preta. Sorri, minha mãe havia acertado na mosca, seria aquela que eu usaria.

Assim que eu disse qual eu usaria começou a falação, e eu fui experimentar a lingerie. Ele caia perfeitamente em meu corpo é deixava minhas curvas bem amostra..


- Mãe, mãe. – Me tiraram das minhas lembranças.

Kelly, minha filha que é uma dos trigêmeos, que são: Adam, Kelly e Luna. Estava me chamando fazendo bico, parecendo que ia chorar. Ela era morena com os olhos chocolates e tinha algumas sardas na bochecha, mas ainda com seus 9 anos era muito prepotente e mandona.

- Fala querida. – Disse amorosa. Ela cruzou os braços e começou a falar.

- O Adam mãe. – Ela bateu o pé. – Ele fica me irritando, pede para ele parar. – Ela mexeu em seu cabelos negros que iam ate as costas. – Eu já bati nele, mas não adiantou nada.

- Kelly. – Disse em tom de repreensão. – O que eu falei de você ficar batendo nele?

- Mas.. – Eu a interrompi.

- O que eu disse?

- Para não briga. – Ela disse contrariada. – E não bate em nenhum dos meus irmãos.

- Se você sabe o que eu disso, porque faz? – Perguntei seria, não que eu fosse o tipo de mãe que só sabe brigar e repreender os filhos, mas tinha que manter a postura com as crianças, principalmente com a Kelly, que se parecia muito comigo quando era mais nova.

- Adam venha aqui. – Chamei. Eu detestava ficar fazendo essas coisas, mas meu pai ficava dizendo, “Não vai fazer? Vão ser rebeldes como você era, ai você vai vê como é bom.”

Meu filho chegou à sala com o rosto vermelho. Ele era moreno de cabelos castanho meio dourados, só que um mais escuro que do que de meu avô, e era mais baixo que do que as meninas.

- Mãe, e tudo mentira o que ela disse. – Ele já foi se defendendo.

- Mentira? Vai dizer que não estava me irritando? – Berrou Kelly.

Sim era mentira o que ela estava dizendo, porque sempre quando ela se exaltava dessa forma, ela está mentindo. Conheço esse tipo de gente, e muito bem.

- Não quero saber o que aconteceu. – Disse por fim para acabar o falatório. – Kelly, pesa desculpas. – Ela fez bico e balançou a cabeça. – Kelly. – Falei mais alto e seria.

- Desculpa. – Disse e revirou os olhos. Parei para lê sua mente, “Mas ele vai vê, vou acabar com esse nanico chato.”

- Não vai fazer nada mocinha. – Ela abaixou os olhos. – Para o quarto. – E ela foi.
Adam ficou me olhando, acho que pensando que eu ia dar alguma bronca nele.

- Vai brincar Adam. – Ele sorriu, com sua carinha inocente de anjo e sai correndo para a casa de meu pai.
Novamente encostei minha cabeça no sofá, para voltar as minhas lembranças...


Eu estava experimentando minha lingerie que caia perfeitamente no meu corpo. Alice bateu na porta do banheiro.

- Anda, queremos ver como ficou. – Disse empolgada.

Sai do banheiro, um pouco envergonhada, pois eu estava quase nua.

- Ta linda. – Todas disseram ao mesmo tempo, e eu sorri contente.

Depois dos elogios fui tomar um bom banho, demorado. Ajeitei-me colocando um vestido preto arrumado. Eu estava bonita, pelo menos achava que estava, e esperava que o Brian achasse também.

Após eu me arrumar, fui para a sala de casa e fiquei esperando o Brian chegar. Nossa primeira vez aconteceria em um luxuoso hotel, que ficava em uma cidade vizinha. Logo a campainha tocou, e meu coração disparou, era ele. Coloquei meu melhor sorriso no rosto, e que não era forçado, e fui caminhando para a porta. Todas me desejavam boa sorte com sorrisos cúmplices.

Ao abrir a porta me deparei com o homem mais lindo do mundo e que era somente meu, sim eu sou possessiva, mas como não ser com esse homem? Ele usava uma calça jeans escura, com uma camisa em um tom de verde que caia perfeitamente nele, bom o que não cairia?

- Nossa. – Dissemos juntos. – Você esta lindo (a). – Falamos juntos novamente e rimos.

Brian pegou minha mão e me conduziu para seu carro, abrindo a porta para mim. Ele ligou o som assim que entrou no carro, mas eu nem conseguia ouvir a musica, pois estava nervosa demais para isso. Só me toquei que estava quieta demais quando Brian tocou minha mão e sorriu.

- Fica calma. – Ele disse, mas eu percebi que nem ele mesmo estava. – Somos perfeitos um para o outro. – Concordei com a cabeça, e ele deu um sorriso imenso para mim que foi impossível não sorrir de volta.

Após esse sorriso perfeito, que por sinal fez meu coração palpitar freneticamente, me senti mais calma, mais relaxada, não havia o que temer.

Logo já estávamos em frente a um hotel lindo, e entramos rapidamente nele. Encaminharam-nos para o quarto que havíamos reservado, e quando entramos vimos o quanto era perfeito. O quarto tinha um tom romântico, que era de um vinho misturado com branco, a cama tinha pétalas de rosa, a decoração era totalmente perfeita, tudo isso fazia meu nervosismo voltar com força. Será que eu conseguiria fazer tudo certo?

Brian fechou a porta e ficou me olhando, acho que esperando minha ação, e eu não sabia bem o que fazer. Ta eu sabia, mas estava com medo. Ele caminhou ate mim colocando uma mão em meu rosto, e acariciou delicadamente.

- Te amo. – Sussurrou, e logo invadiu minha boca ferozmente com sua língua rápida e agiu, me deixando sem fôlego.

Ele foi me empurrando lentamente para a cama, e deitou em cima de mim, sem colocar seu peso. Paramos o beijo e eu fui tirando lentamente sua blusa, e fiquei um bom tempo babando pelo seu peitoral perfeito...


- AAAAAAAAAAAI. – Ouvi gritos e abri meus olhos de novo, saindo de minhas lembranças.

O grito vinha de Luna, minha filha, me levantei e fui vê o que tinha acontecido, e encontrei Kelly jogando raios nas mãos de Luna. É, o dom de Kelly era jogar raios a hora que ela quisesse, e bem, ela usava muito isso nos irmãos, e doía, muito.

- Kelly. – Gritei.

Minha nossa, era bem complicado tentar ser uma boa mãe com ela, porque toda hora tinha que ficar brigando.

- Foi ela mãe. – Ela disse apontando para Luna, que na verdade não fazia nada, só ficava lendo. Eu levantei uma sobrancelha, como eu podia ter trigêmeos e eles serem tão diferentes?

- Não foi mamãe. – Luna se defendeu com lagrimas nos olhos.

De todos os três, ela era a mais clara, e mais comportada. Ela tinha os olhos azuis, e uma pele café com leite, e cabelos negros. Ela era extremamente parecida com Brian.

- Mãe, vai acreditar nela? – Kelly gritou. – Porque tudo vocês me cupão? – Choramingou.

- Eu vi você machucando ela Kelly, então, não me venha com suas invenções. – Disse seria e dura.

As mãos de Luna estavam vermelhas, e sangrando. E, esses raios machucavam muito, e dependendo da potencia criava queimaduras horríveis.

- Mas, mas.. – Ela tentou argumenta.

Minha nossa, como ela era parecida comigo quando mais nova tão encrenqueira.
Peguei Luna no colo e olhei feio para ela.

- Com você eu converso depois. – Ela fez bico. – Para o quarto agora. – E correu.

Fui com Luna no colo para a casa do meu Biso, que por sorte hoje não estava trabalhando. As mãozinhas delicadas dela sangravam bastante, a ponto de encharca a minha blusa na parte da frente.

- Amorzinho, calma, já vai melhorar. – Disse para ela, tentando acalmá-la. Ela fez que sim com a cabeça. – O que aconteceu?

- Ela me chamou para brincar, e eu disse que não porque eu queria ficar escrevendo. – Disse soluçando. – Ai ela fez isso com minhas mãos. – E amostrou as mãozinhas machucadas.

Luna, era a mais delicada de todos os três, apesar de ter o dom mais especial. Ela conseguia dominar o fogo e congelar as coisas. Mas parecia nem possuir tal dom, pois ficava sempre na dela escrevendo suas historias, que por sinal era excelentes para uma criança de apenas 9 anos. Ela sempre apanhava de Kelly, que batia nos dois, tanto em Luna e Adam.

Adam, era um ser baixinho, mas tão adorável. Seu dom era que quando ele encostava em você poderia sugar sua vida, te transformando em apenas cinzas, mas ele só fazia isso quando queria, que por sinal era nunca.

Por causa de seu dom, eu tive uma gravidez um tanto conturbada. Passava muito mal, e varias vezes quase morri, pois ele sem querer começava a sugar minhas energias, mas isso só quando estava com sede.

Chegamos à casa de meu Biso, e ele logo veio para a sala vê o que tinha acontecido. Meu pai e minha mãe também estavam na sala, conversando animadamente com Emmett, enquanto Rose ficava fazendo cara feia para meu pai, por causa do cheiro. Meu pai me olhou com a cara de “Você tem que da um jeito na sua filha”, revirei meus olhos, e andei ate meu Biso que estava passando uma pomada para cicatrizar mais rápido o ferimento, e conversando com Luna, para ela parar de chorar.

- Lindinha, não chora. – Ele disse olhando para ela alegremente, que sorriu logo em seguida. – Lagrimas nos deixam feios, e tiram nossa criatividade. – Luna arregalou os olhos, e ele riu, fazendo a sorrir depois.

Meu Biso me deu um olhar, do tipo “Precisamos conversar”, e eu somente assenti.
Meu pai chegou perto de nos e deu um beijo no topo de minha cabeça e logo pegou minha filha no colo a rodando.

- AAAAAAH, vovô. – E gargalhou.

Meu Biso fez sinal para que eu o seguisse, e nós fomos para o escritório.

- O que foi Biso? – Perguntei assim que ele fechou a porta.

- Não tem cabimento isso. – Disse em tom serio. – Quase todos os dias, ela esta com alguma parte queimada Hinnata. – Ele suspirou. – Você tem que controlar Kelly, se não ela vai ser pior ate do que você.

Me sentei no sofá me sentindo uma péssima mãe. Minha filha estava virando um monstrinho e eu não conseguia impedir isso.. E nem fazia uma idéia de como conseguir tal coisa.

- Eu não sei como fazê-la parar. – Disse baixo.

Detestava admitir que eu não conseguia resolver um problema. Carlisle sorriu e se sentou do meu lado, parecendo que tinha a solução.

- Que tal uma viagem só vocês duas? – Eu encarei seus olhos acobreados. – Para La Push, um lugar que você não vai a exatos 9 anos. – Continuei a encará-lo. Talvez desse certo. – Visita seus amigos, e da mais atenção a ela. Às vezes ela só faz isso querendo sua atenção querida.

Eu dava atenção para ela, porque ela iria querer ficar chamando mais atenção ainda? Passei as mãos nervosas pelo meu rosto, não queria ficar longe de Brian, mas não sei se ele iria querer ir para La Push. Pelo o que eu me lembre, ele também não era muito fã de La Push, e eu só gostei de lá depois da época que passei com Billy.

- Tenho que vê. – Ele sorriu e assentiu.

- Você sabe que o que eu disse e certo. – Se levantou e foi mexer em sua maleta, acho que ele iria para o hospital agora. – Mas pense no assunto de qualquer jeito.

- Mas e Luna e Adam? – Não queria que meus outros filhos se sentissem rejeitados.

- Eles vão entender, querida. – Mordi os lábios pensativa. – Bom, agora eu tenho que ir para o hospital. – Assenti.

- Vou ficar aqui mais um tempo. – Ele concordou, e saiu da sala.

Fechei meus olhos para voltar novamente para minhas lembranças.

4 comentários:

amei!!
ri pra caramba com a filha dela!"!
ela é do mal!!
rsr
bjs!
Gabi

muito bom o cap
parabens Yaya
beijos

gostei, ei temos uma hinnata 2 é

essa filha dela hein, teve pra quem puxar...

amei

rsrs realmente vai ser complicado lidar
com a pequena Hinnata rsrs, ela é identica
a mãe quando nova mas nada que carinho e atenção
não resolva. Bjs vc ta de parabéns

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