19 de ago. de 2011

Capitulo 5

Posted by sandry costa On 8/19/2011 1 comment


P.O.V – Alec Volturi

-Não parem, por favor, continuem, não queremos atrapalhar. – a rainha delas sorriu falsamente. A voz dela era tão sedutora que abalou a todos. – Sobre o que discutiam mesmo? Ah claro, que queriam declarar guerra contra nos.
Sua voz mudou de tom tão rapidamente, que causou um choque no feitiço de sedução em nos.
-Não sabia que guardava tanto rancor de nos Gerome. – falou com a voz ardente a magoada para o mago. – Por quê?
-Sua sanguessuga nojenta! – uma das bruxas deu dois passos para frente, saindo da total proteção de seu grupo. – São piores ate que os próprios vampiros! Suas prostitutas sugadoras de vidas! – ela saltou sobre a rainha delas.
Mas quem ela acabou acertando foi Hellena, que se colocou na frente da mulher. Uma espada nas mãos – mudo oculto estúpido, tão era medieval e clichê. – e com um único gesto, a bruxa voou para longe de si.
-Fica onde esta bruxa, se não quiser morrer. – sua voz era fria como uma lamina, e descia cortante por meus ouvidos.
-Não obedeço ordens de meretrizes. – rosnou saltando novamente para Hellena, e com uma espada nas mãos, essa devia ser uma das bruxas do outro mundo.
Espadas eram armas muito utilizadas da onde elas vinham, não causavam grandes danos a imortais, mas dependendo do material feito, podiam causar um estrago notável. Poderia ate chegar a matar um transformo, um mago, ou uma bruxa, tendo certa dificuldade.
Com a suavidade de uma gazela, Hellena enfiou a espada no peito da bruxa. Ela atravessou o corpo da mulher, surgindo vermelha do outro lado.
Tirou com rapidez de dentro dela.
-Assa... Assassina. – murmurou com sangue saindo da boca, e caiu no chão, como eu disse, pode se matar, mas não com tanta dificuldade talvez...
-Margaret! – outra bruxa teve a audácia de sair da segurança. Segurou a cabeça da jovem em seu colo. Lagrimas traçavam um caminho em seu rosto. – Matou ela!
-Ela arriscou a vida da minha rainha.
-Se você desejar, minha filha pode devolver a tua, o que lhe foi tirado. – a dama disse singela. Vi de relance Hellena reclamar com os olhos, mas ficou em silencio.
-Por favor! – implorou.
-Hellena. – a rainha gesticulou em direção a moribunda.
Com passos visivelmente contrariados, ela se aproximou de Margaret quase morta. Aproximou as mãos, e as pousou no ferimento, fechou os olhos e suspirou. Nada de diferente aconteceu, mas quando ela removeu-as, o ferimento havia sumido.
Muitos soltaram exclamações de surpresa, e começaram a criarem outros burburinhos, fazendo perguntas a os companheiros que inventavam resposta.
-Silêncio! – uma delas deu um passo à frente com a mão no cabo da espada. Todos obedeceram. Voltou a seu posto.
-O que foi isso? – a bruxa declarada como mãe de Margaret, perguntou lacrimosa. A jovem quase morta começou a tossir, cuspiu um pouco mais de sangue, mas se levantou com força e confiança.
-O espírito. Vocês não conhecem esse elemento? – arqueou uma sobrancelha escura. Com um gesto de mão, um trono se modelou com o mesmo material do chão. Ela se sentou, enquanto Hellena se sentava no braço do trono de pernas cruzadas.
Um gato gordo e de pelo acinzentado surgiu do nada e se sentou em seu colo, ronronado fortemente.
Sem resposta, ela continuou.
-Estranho, achei que vocês tinham os mesmos elementos que nos.
-Nunca ouvimos falar dele.
-Mas devem ter ouvido falar da realeza espiritual, as damas de espírito, donzelas de alma... Líder espiritual? – a bruxa concordou com a cabeça. – Diga-me mãe de Margaret, qual o seu nome?
-Meredith.
-Muito bem Meredith, me responda. – praticamente ordenou.
-Sim. Já ouvi falar.
-Pois bem. A nossa realeza é formada por essas mulheres. Elas são muito raras, e dificilmente são escolhidas. O espírito é muito exigente. Eu sou uma escolhida dele. – pegou a opala em seu peito, a mesma que estava no pescoço de Hellena.
A bruxa assentiu os olhos fixos e vagos na direção dos olhos castanhos da rainha. Os mesmos olhos de Hellena.
-Não escute ela mãe! Mãe me escute! – Margaret se ajoelhou segurando o rosto de Meredith com as duas mãos. Ela simplesmente ignorou, continuou de joelhos de frente para a súcubo. - Não quero escutar-la sua cortesã! – gritou com as mãos pressionando seus próprios ouvidos.
-Não a de que Margaret. Foi um grande prazer salvar sua vida medíocre. – a voz de Hellena me atingiu fortemente.
-Minha filha. – repreendeu-a. – Hum... Falando em filha. Carlisle soube que você ganhou uma netinha, e da outra vez que vim nesse mundo, não consegui conhecê-la. – sorriu meigamente para o clã Cullen.
-Sim Desdêmona. Renesmee. – indicou a menina próxima a Edward e Bella.
-Já deve conhecer a minha filha, a princesa Hellena. – ela deu um passo à frente. Sorriu.
-Muito prazer Carlisle.
-O prazer é todo meu, princesa. – ela esticou a mão para ele, Carlisle beijou-a com educação. – Minha esposa Esme. – indicou-a.
-Li muito sobre vocês. – sorriu simpática.
-Vejo que é jovem. – agiam como se nunca a tivesse visto humana e quase sendo morta.
-Jovem o suficiente para conhecer a historia de vocês. – virou-se na direção de Renesmee. – Então você é a famosa mestiça.
-Sim. – concordou educadamente.
-Chiaro. – olhou em direção aos lobos. – E aquele rapaz de cara feia, e cheirando a medo deve ser Jacob. – sua voz saindo ardentemente zombeteira e lasciva.
-Não estou cheirando a medo. – falou com a voz dura.
-Não se preocupe lobo, não vou machucar sua menininha. – pontuou fortemente a palavra ‘menininha’ como que rindo por dentro.
-Feitas as apresentações, nos não podemos demorar muito aqui. Temos muito a fazer em nosso mundo. Coordenar um mundo inteiro leva muito esforço.
-Tens muitos homens para escravizar majestade? – uma bruxa zombou. Saiu de seu circulo, tomando o lado de suas duas irmãs. Eu conhecia-a, era a líder do elemento fogo das feiticeiras. Aisla. Corajosa.
-Corajosa e valente como o fogo, impulsiva também é claro. – Desdêmona repetiu meu pensamento. – Mas não pense que é a única assim. – como se ela tivesse mandado, uma mulher de cabelos negros e olhos levemente puxados deu um passo para frente. – Conhece Trianna? Ela é uma das nossas lideres do fogo.
-Prazer Trianna.
-O prazer é todo meu Aisla. – as duas filhas do fogo se encararam longamente, como se desafiando com os olhos.
-Sem briga minha irmã. Não viemos para isso. Viemos para mostrar que não somos culpadas de nada. – Trianna voltou para seu posto. Os olhos dela me lembravam muito os de Jane, apesar de ela ser um total oposto em todos os sentidos de minha irmã.
Em meio segundo, aquela mulher cruzou seu olhar com o meu então naquele momento eu tive certeza de algo.
Ela era minha mãe.

1 comentários:

Nossa que massa amei ainda mais quando
Alec reconhece sua mãe.
Parabens

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