21 de dez. de 2011

Capitulo 20

Posted by sandry costa On 12/21/2011 4 comments

Provavelmente, todos já haviam percebido que algo tinha acontecido, que eu sumira.
- Então.. me conta sobre seus poderes. – Ele me cutucou com uma cotovelada no braço.
Olhei para ele, e fiquei encarando seus olhos vermelhos como sangue, e depois de alguns segundos virei meu rosto novamente para encarar o sol, que logo tocaria sua pele de mármore.
- Não to afim. – Respondi.
- Tanto faz mesmo, já sei tudo. – E riu.
- Cala a boca, serio, sua voz e irritante. – Seu sorriso alargou.
- Primeira vez que alguém diz isso. – Rapidamente ele se aproximou e sussurrou no meu ouvido. – Você logo mudara de idéia.
- Vai sonhando camarada. – Empurrei ele que bateu contra uma arvore derrubando-a. – Não chegue perto de mim, nunca, em hipótese alguma, desse jeito. Sou casada, e muito bem casada.
- Hmm, acho bom você ir se acostumando com uma vida sexual bem inativa. – Ele se levantou, parecendo um pouco irritado. – Vamos logo, não aturo mais você. – E começou a correr de novo, bem rapidinho por sinal.
Segui ele, mais ao invés de estar ao seu lado, ficava sempre um pouco atrás, porque eu queria distancia desse vampiro idiota.
Os raios de sol bateram em seu corpo ao longo de nossa corrida, o que me dava muita saudade dos meus vampiros, e de como eu ficava deslumbrada quando eles brilhavam, como diamantes impossíveis de se ter.


[...]

Um dia inteiro já havia se passado, e nos já estávamos na Itália. A cidade era bonita, apensa de eu não poder ver muito por estar nos locais afastados, para os humanos não verem o vampiro brilhando.
- Ei. – Chamei a atenção do vampiro. – Qual é o seu dom? – Ele me olhou e sorriu.
- Agora quer conversa né? – Seu rosto debochado nunca mudava. – Pois bem, não vou te falar.
- Ta. – Dei de ombros.



- Eu copio os poderes dos outros. – Ele disse assim que viu meu descaso. – Tipo, eu tenho o seu poder aqui, comigo, e mais todos os da guarda, e o da sua família e de muitos outros.
- Hmm.. – Ta ai o motivo pra ele não ter medo de mim.
Ele me olhou e fez que sim com a cabeça, provavelmente estava lendo minha mente, e novamente fez que sim com a cabeça.
Da licença? Perguntei mentalmente. Você deve ser velho, mais, a palavra privacidade existe a um bom tempo. Ele riu, e corremos mais um pouco.
Agora, estávamos parados em um local onde parecia um castelo, só que um pouco menor. Era realmente bonito mais, ao mesmo tempo, era extremamente assustador.
Estávamos parados em frente ao grande portão, que parecia ficar na parte de trás do castelo, o local não era de acesso fácil para humanos.
Logo, vampiros com vestias pretas apareceram e abriram o portão. Suas ires vermelhas, era bem assustador, e me deixava uma duvida. Será que eu conseguiria manter minha dieta, de só animais?
- Olá. – Um dos vampiros me cumprimentou.
Ele era alto, musculoso, e bonito, me lembrava ate um pouco o Emmett, mais seu rosto, seu olhar, não eram tão amigáveis quanto o do meu tio, ele era assustador.
- Oi. – Respondi baixo.
Sua face de pedra me deixava nervosa e estranhamente me intimidava, eu sentia medo, medo de estar ali com aquelas “pessoas”.
- Eu já falei pra você relaxar não é? – Victor disse andando tranquilamente. – Eles são gente boa. – Depois que ele falou isso, o mais baixo, e que tinha os cabelos meio loiro, deu um tapa em sua cabeça, reprovando suas palavras.
- Fale descentemente seu moleque. – Victor revirou os olhos para ele e fez cara de tédio.
- A, qual é Dimi, relaxa. – Nos entramos pelas grandes portas que dava para uma sala, sem nada.
- Demitre. – Falou todo serio, pra depois encarar uma pirralha loira que nos encarava, com a aparência bem irritada.
- Victor, o que já falamos sobre esse seu temperamento irritante? – Perguntou a pirralha toda prepotente. – E você. – Me encarou. – E uma dos Cullens certo?

- Sim. – Falei em alto e bom tom.
Sentia que essa garota, tentaria me esmagar por aqui, e eu não deixaria isso acontecer, mesmo não dando a mínima para esse lugar.
- Percebe-se, fede tanto, por andar com os cachorros. – Suspirou. – Vamos, Aro nos espera. – E correu em direção a uma porta que aparentava ser de ouro.
Essa pirralha me lembrava alguém, mas.. quem? Bom, não tive muito tempo para descobri, porque a porta se abriu, e um monte de vampiros me encarava.
Um homem de aparecia muito pálida e de cabelos negros e cumpridos se levantou ao me ver e caminhou ate mim, com um sorriso que me dava calafrios.
- Bem vinda à guarda. – Ele segurou minha mão e a beijou.
Seus lábios eram tão frios, e quando sua boca desgrudou de minha mão, dava para perceber o cheiro de sangue humano se impregnando nela.
- Todos estamos muito contente com sua presença aqui. – Ele deu mais um de seus sorrisos sombrios.
Ninguém, alem dele, abriu um sorriso se quer para mim, e a pirralha loira, me olhou torto. O clima começava a ficar tenso e eu mal tinha chego ao local.
- Mas como você esta pálida. – Comentou o que eu achava que era Marcos, pelas fotos que eu vi de Carlisle. – Era de se imaginar, com uma alimentação tão precária. – Ele sorriu. – Por isso, preparamos um banquete, mande entrar Jane. – A pirralha saiu às pressas da sala.
Segundos, que mais pareciam séculos, se passaram, e Jane, abriu a porta entrando na sala, e passando a língua nos lábios.
Atrás dela, vinham humanos, uns 15 acho, e eles estavam vendados e perguntando sem parar, “O que está acontecendo?”
Isso era meu banquete? Não que eu não goste de sangue, mas.. era humano, totalmente errado. Eu não podia matar, não assim, sem mais nem menos, para tirar minhas olheiras e me senti um pouco mais forte do que o normal.
- Vamos, você é a primeira. – Aro disse soltando minha mãe e me incentivando a atacar um dos pescoços que passavam um sangue grosso e cheiroso.

- Não sei se devo.. – Falei incerta e dando um passo para trás.
- Talvez, você precise de um empurrãozinho. – Aro caminhou ate uma mulher e cortou seu pescoço, fazendo o sangue jorrar.
Eu estava a tanto tempo sem beber sangue, que meu corpo pedia tanto para eu não deixar o liquido divino ser jogado fora e ir lá, e beber tudo.
Minhas mãos tremiam de tanto que eu tentava me controlar no lugar.
Era perceptivo os vampiros ao meu redor, querendo atacar os humanos que já começavam a gritar de pavor.
Aro começou a beber o sangue da mulher, que já estava amolecendo em seus braços, e assim, quando ele começou, os outros vampiros também partiram para os outros humanos.
Cheiros diversos de sangue impregnavam a sala, e começavam a me pirar.
Quanto tempo mais eu resistiria? Eu conseguiria ficar todo tempo aqui sem me alimentar de sangue?
Andando em passos largos e desesperados para trás, me encostei na parede fria, e sentei, eu definitivamente, precisava me controlar, porque, não seria agora, que eu estou longe de minha família, que eu quebraria a regra, o nosso dilema, de nos alimentarmos apenas de sangue animal.



POV Brian.


Dias haviam passado e nenhum sinal da Hinnata. Era como se ela tivesse desaparecido do mapa, ou nunca esteve ali, junto de todos nos.
Seu cheiro havia sumido junto dela, e a única coisa que ficava, era uma leve fragrância doce, que dizia que um vampiro, sem ser da família, tinha passado por ali.
Mas, como ela podia sumir em uma hora dessa? Hinnata, nunca nos abandonaria na situação que estávamos, em uma guerra que não estava muito longe.
- Alice, você não vê ela? – Alice estava sentada no tapete da sala, com as mãos nas têmporas e balançou a cabeça.
- Não vejo ela, mais também não vejo mais a guerra. – Ela abriu os olhos que estavam distantes. – Tudo sumiu.
- Tia Alice, como pode tudo sumir assim? – Nessie murmurava. – Ate mesmo, nos todos lutando, e morrendo você não vê mais?



- Não. – Ela olhou para baixo. – E como se a guerra não estivesse mais para vir. – Ela encarou Nessie. – Seja o que quer que a Hinnata tenha feito, ela mudou tudo, não há mais guerra.
- Os Voltures simplesmente pararam com a idéia de vir ate nós? – Rosálie perguntou. – Ate parece! – Ela bateu seu salto no chão. – Eles fizeram algo com ela, só pode.
- A mamãe pode está com eles. – Kelly disse do nada, aparecendo na escada. – E a única explicação.
- Mas, ela ir assim? Sem nem avisar? – Perguntei angustiado. – Não..
- Todos seriam contra se ela falasse um “To indo para os Voltures, beijos me liga!” – Kelly disse irônica. – Ate parece pai, como se você não conhecesse a mamãe. – E revirou os olhos.
A Hinnata andava meio distante, pensativa, e quase não falava com ninguém, mais isso? Não, ela se despediria, não era possível ela ir embora sem explicar a situação.
Os Denali, estavam sentados no sofá, parecendo tão preocupados quanto todos da família mesmo.
- Talvez Kelly tenha razão. – Alice falou por fim.
- Isso não é possível! – Eu disse na defensiva. – Ela nunca nos deixaria assim, não, ela não faria isso, ainda mais sabendo que ficaríamos preocupados.
- E o que Kelly disse, nós nunca iríamos deixar que ela partisse. – Jacob disse. – Eu, não deixaria, se fosse preciso, pregaria ela no chão mais não deixaria, e duvido que seja diferente para os outros Brian.
- A mamão só queria o nosso bem.. – Adam falou.
- Eu vou atrás dela. – Me levantei do sofá. – Não vou deixar ela com eles! Não vou.
- Pai, da pra parar? – Kelly terminou de descer as escadas. – Eu ein, pior do que criança para entender as coisas. – Bufou. – Ela fez isso para proteger todo mundo, e você quer dar uma de idiota? Fala serio pai!
- Mas eu não posso.. – Ela me interrompeu.
- A mamãe vai voltar ok? – Ela tocou minha mão. – Quando ela souber que pode, ela vai voltar, agora, você não pode estragar tudo.

4 comentários:

Menina esperta essa Kelly , colocou moral no pai hein!

Caramba essa garotinha esta se saindo melhor do que encomenda,
quem diaria que ela seria tão sabia, pq danada e malvadinha é
rsrsrs mais é muito fofo e inteligente.
Sábio é aquele que espera o tempo certo para agir.
Tolo é quem faz tudo por impulso rsrs. bjs Parabéns e Feliz Natal a todos.

A Kelly é muito maneira, qm poderia imaginar!
Nossa, ela é muito UAU, MARAVILHOSA.
Com certeza ela vai ser a salvação da quase-morte da familia Cullen e Black.

Débora

Putz, a Kelly é mais adulta que o Brian...Bem, a Kelly em poucos minutos entendeu e falou tudo certinho...Vamos ver o que acontece....Bj, Alinica

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