14 de jul. de 2012

Capítulo 30 Valeu a pena

Posted by Dany Rocha On 7/14/2012 1 comment


As sensações de quando você corre é naturalmente coração acelerado, garganta seca, transpiração, sua respiração sai em arfadas e quente. Bem, Isabella não estava correndo, mas as sensações que atravessavam seu corpo eram exatamente essas. 

Já ouviram falar naquela luz milagrosa no fim do túnel? Por exemplo, você se ver em um problema e simplesmente não consegue enxergar a saída, não faz a menor ideia de como conseguir solucioná-lo e quando finalmente esse problema é resolvido você se ver livre, aliviado e... até consegue respirar melhor, pois é maravilhoso saber que por mais que a caminhada tenha sido longa a luz no fim do túnel estava lá. Então você olha para trás e pensa “Valeu a pena.” Acabas por levar consigo não só a sensação de liberdade e contentamento, mas leva consigo as lições que aprendeu durante o problema, porque temos que admitir que por cada prova de vida que passamos, seja por uma prova bimestral, seja por alguma prova de fogo, elas são aprendizagens que temos que tirar proveito, mas sempre tendo a esperança de que tudo se resolverá, tendo a esperança de que a lua no fim do túnel estará lá.

Um coração podia bombear sangue tão rápido como estava fazendo o de Bella? Quer dizer, era normal ela esta dessa maneira, não é? Afinal ele havia acordado. Edward Cullen havia acordado do coma induzido. Isabella simplesmente não se aguentava de ansiedade. Seu corpo estava quente e sua garganta seca. Ela olhou para o bebedouro próximo ao banco em que estava sentada e pegou um copo o enchendo de água e o levando aos lábios. 

Esme havia ligado para a mansão pra avisá-los de que Edward tinha acordado. Bella não sabia explicar o que sentiu ao receber a noticia, foram tantos sentimentos que percorreram seu corpo que é difícil nomear o que havia sentido. Logo ela, Alice e Carlisle foram ao hospital e ao chegarem lá Alice e Carlisle entraram no quarto dele, onde estava Esme, Bella não entrara — apesar da ansiedade —, pois preferiu deixá-los naquele momento família, mesmo que Emmett não estivesse ali, mas ele estaria em breve, pois noticia tão excepcionalmente boa logo foi espalhada, amanhã com certeza será a principal noticia comentada nos jornais que teriam como capa a informação tão satisfatória que era o despertar de Edward.

Bella jogou o copo descartável no lixo ali próximo e colocou suas mãos sobre seu colo, ela encostou a cabeça na parede e olhou para cima. A ansiedade a corroia, estava prestes a adentrar aquele quarto, mas Alice, Carlisle e Esme apareceram no mesmo estante com algumas lágrimas nos olhos. Era visível a emoção de cada um deles.

— Ele quer te ver. — Alice disse com a voz chorosa, mas com um sorriso nos lábios. Bella soltou a respiração que nem notara que estava segurando e se pós de pé.

Marianas Trench - Beside You

Ela caminhou em direção à porta e colocou a mão na maçaneta, o coração dela saltou e ela fechou os olhos abrindo a porta. Todas as vezes que ela abriu aquela porta foi tendo como principal desejo encontrá-lo acordado, mas o desapontamento sempre a abatia, pois sempre o encontrava na mesma situação, mas agora seria diferente. 

— Bella. — A voz dele.

A voz dele. 

Novamente ela estava o escutando, sua voz rouca e melodiosa sibilava seu nome deixando-a arrepiada. Ela abriu os olhos e se deparou com Edward sentado na cama, os fios de seu cabelo mais comprido do que o habitual, seus olhos esverdeados a olhando com intensidade, eles brilhavam. Sua barba cobria suas maças do rosto, seu queixo e ao redor de sua boca que acabara de esboçar aquele sorriso que fez Bella invadir o quarto de uma vez por todas e correr até ele, as lágrimas já desciam por sua face. Seu coração que antes batia aceleradamente mais parecia que estava cavalgando em uma corrida onde a linha de chegada se encontrava os braços de Edward, abertos para um abraço. 

Isabella praticamente se jogou contra ele, sentando-se a ponta da cama e debruçando seu tronco pra frente, em sua direção. Edward já não continha mais àquelas agulhas imantadas na pele de suas mãos, felizmente, então pôde abraçá-la com força e sem hesitar, um de seus braços rodeou a cintura dela e o outro ele o depositou nas costas a trazendo para mais perto dele, ela não fez diferente rodeando o pescoço dele com os braços.

— Edward. — Suas lágrimas molhavam o ombro dele e sua voz saiu abafada.

— Bella. — Ele enterrou seu rosto no cabelo dela e aspirou ao aroma irresistível que sua esposa possuía. — Olhe para mim. — Sua voz deixava Bella hipnotizada; um pouco relutante ela se afastou dele e o olhou. Ela pôde se ver através dos olhos dele que estavam marejados. O quanto ela sonhou em ver aquele par de orbitas verdes brilharem novamente? Quanto ela sonhou em poder escutá-lo novamente? Quanto ela sonhou em poder ser abraçada ou ser tocada por ele? 

Edward levou sua mão que estava nas costas dela até sua nuca e colou suas testas.

— Para você foi doloroso me ver naquele estado e para mim foi doloroso vê-la vim aqui todos os dias, ouvi-la chorar me pedindo para acordar e tocando-me sem poder nada retribuir, anjo. — Edward não desviava seu olhar dos olhos chorosos de Bella. — Você não sabe a felicidade que me corroeu em saber que você estava grávida. — A mão que estava na cintura dela ele a levou até o seu ventre. — Saiba que não teve um dia em que eu não tentei acordar, em que eu não tentei retribuir suas caricias, em que eu não tentei respondê-la... — Ele trouxe sua mão que estava na nuca dela para sua maça do rosto e a acariciou. — Tão quente e macia. — Ele engoliu em seco e fechou os olhos por um momento. Isabella, assim como ele, colocou uma de suas mãos ao lado do rosto dele. — Bella, me perdoe, a cada dia que passava eu lutava internamente, mas parecia que minha única companhia seria a escuridão e o cansaço, mas quando soube que minha luta estava sendo reconhecida e que meus medicamentos seriam reduzidos... — Ele abriu os olhos e uma lágrima escapou. —... eu vi que nem tudo estava perdido, vi que eu não perderia sua gestação, vi que estaria presente quando nosso filho nascesse, vi que iria poder cessar suas lágrimas e lhe fazer sorrir. — Ele passou um de seus dedos pelo lábio superior dela. — Anjo, obrigado por não ter desistido de mim, pois assim como você, eu nunca desistiria de nós. Isabella eu te amo com todas as minhas forças. — Ele puxou o rosto dela para o seu e escovou seus lábios sobre os dela.

As lágrimas de ambos não paravam e se misturaram com o beijo calmo e carregado de saudades. O encaixe de seus lábios era perfeito, todos os pelos do corpo de Bella se eriçaram e o coração de Edward acelerou em seu peito. Ele passou a ponta de sua língua pelo lábio inferior dela e ela sentiu o vazio em seu peito ser preenchido com todo o amor e devoção que sentia no momento por aquele ser maravilhoso que a beijava com ternura.

Ela separou seus próprios lábios dando permissão para que Edward invadisse a sua boca com a língua, e foi exatamente o que ele fez, aprofundou o beijo explorando cada pedaço doce da boca da morena. Suas línguas se encontraram e uma carga elétrica gostosa atravessou os corpos de ambos.

Certa vez ouvir dizer que quando a saudade já é tremenda e não cabe mais no coração ela transborda pelos olhos, acho que com a felicidade deve acontecer a mesma coisa, quando ela passa a ser tão grande ao ponto de inflar seu peito e o espaço para ela habitar fica pequeno — pois assim como a saudade ela é ainda maior e tremenda — ela transborda pelos olhos. Então imaginem que apenas em um corpo, não, um não, em dois corpos se misturaram a felicidade, o amor, a saudade, o desejo e paixão, tudo de uma só vez, é uma explosão de sentimentos e tanto não é mesmo? Era certo que eles chorariam, porém dessa vez o motivo não era absurdamente terrível, pelo contrario, era fenomenal de tão maravilhoso.

Suas línguas se acariciavam lentamente, aquela sensação de ter um ao outro ali, tão perto e consciente era gostosa demais. A língua de Bella era macia e levava Edward ao paraíso, as pequenas mãos dela o acariciavam no rosto e em sua nuca. Ter o toque dela sobre seu corpo e poder finalmente corresponder era sensacional, ele voltou a se sentir completo e realizado. 

A língua dele era quente e sedenta pela dela, ele a provocava e nunca deixava de passar as mãos pelo corpo dela, pelo menos por onde tinha acesso. Sentir as mãos dele sobre seu corpo acarretou mais um monte de sensações se possível. Bella passou seus dentes pelo lábio inferior de Edward e o mordeu levemente e calmamente, em seguida ela o sugou e ele gemeu em sua boca.

— Bella. — Sussurrou contra seus lábios e cessou o beijo, mas continuou com suas testas coladas. Eles buscaram por oxigênio de olhos fechados e podiam sentir o halito um do outro em suas faces. O hálito que Edward trazia era de hortelã, hortelã ou menta, ela não conseguia diferenciar ao certo, lembrava muito daquele halito quando escovamos os dentes. Era refrescante.

— Se algum dia você quiser ir atrás novamente de um mafioso, não me impeça de ir junto, pois do contrario eu é que irei atirar em você. — Disse em um tom sério mais com um sorriso nos lábios. Eles abriram os olhos e Edward riu levemente.

— Desculpe. — Ergueu a cabeça e beijou a testa dela.

— Não precisa se desculpar, só... — ela puxou os fios de cabelo dele da nuca o trazendo para baixo novamente e olhou dentro dos olhos dele. —... não faça mais isso Edward Cullen. — Exigiu. — Não saia mais do meu lado. Nunca mais, me entendeu? — Ela chegou seu corpo para mais perto dele e colou seus lábios no pescoço dele. Edward fechou os olhos e reprimiu a vontade de gemer. — Promete? — Perguntou contra seu pescoço e ele voltou a enterrar seu rosto no cabelo dela.

— Prometo. — Acariciou suas costas e apoiou o queixo sobre a cabeça dela.

— Te amo e não suportaria a ideia de chegar tão perto de te perder novamente. — A voz dela saiu abafada.

Edward abriu os olhos e tocou nos ombros dela, fazendo com que ela o olhasse.

— Você não terá que passar por isso novamente. — Disse a ela com os olhos carregados de confiança e segurança. Bella apenas assentiu e voltou a enterrar o rosto no pescoço dele que havia sinal de barba também, ela sentiu pinicar sua pele com os pelos e se afastou um pouco. — O que? — Perguntou a olhando com um tímido sorriso.

— Nada. — Bella riu discretamente e ele levou uma de suas mãos ao seu rosto.

— Sei que esta coisa peluda na minha cara é horrível, mas vou retirá-la em breve. — Fez uma careta.

— Você não está feio. — Ela sorriu e ele a olhou.

— Eu não disse que estou feio, eu disse que a barba é horrível. Eu feio? — Bufou fingindo brincadeira. — Eu sou simplesmente lindo, querida. — Piscou para a morena que riu.

— Certo, senti falta até mesmo da sua total cara de pau e arrogância, senhor Stranger. — Se aproximou dos lábios dele e já conseguia sentir a ‘coisa peluda’ começar a pinicá-la.

— Fico feliz por isso senhora Stranger. — Embarcou na brincadeira e voltou a beijá-la com mais urgência do que o de antes. 

Bella sabia que seu sofrimento teria fim, foi uma batalha e tanto, mas quer saber? Para ela tinha valido a pena.

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05/05

Hoje era sábado e Edward havia recebido alta, algo que o deixou muito contente, pois estava a ponto de enlouquecer naquele hospital que permaneceu durante quase um mês. Já em casa ele estava de frente para o enorme espelho de seu closet e se olhava dos pés descalços até os fios de seu cabelo que haviam sido aparados, assim como sua barba que ao invés de ter sido apenas aparada foi literalmente arrancada fora, ele e Bella haviam passado no cabeleireiro antes de irem para casa. Ele ainda se olhava no espelho, estava apenas com uma boxer cinza e não estava feliz com a imagem que via.

— Oi, gostoso. — Bella apareceu na porta do closet com um sorriso lhe brincando nos lábios. Edward ainda estava carrancudo olhando para sua imagem refletida no espelho. — O que foi? — Ela se aproximou ficando ao lado dele.

Edward a olhou através do espelho.

— Gostoso? O que fizeram com meu corpo? — Estava indignado e Bella riu.

— Edward que exagero, você só emagreceu alguns quilinhos, nada que uma boa alimentação e exercícios físicos não te deixem como estava. — Ela se colocou a frente dele e circulou o seu pescoço com os braços. Ele automaticamente colocou as mãos na cintura dela. — Suponho que vai tomar banho. — Sorriu maliciosa e colou mais seus corpos.

— Supôs certo. — Sua voz saiu quase como um gemido. Ter o corpo quente de Bella coberto apenas por um pedaço de pano — pois era isso que seu vestido era, um pedaço de pano que mal lhe cobria o corpo, não que ele reclamasse é claro — colado ao seu o deixava fora de si.

— Estava pensando se você não gostaria de ajuda. — Ele levou suas mãos até a barra de seu vestido e o ergueu jogando-o no chão, quando olhou para o corpo dela gemeu. Seus olhos verdes escureceram, ela estava sem nada por debaixo do vestido, e a visão de vê-la totalmente nua e... com aquela barriguinha redonda já lhe bastou para tirar toda a sua sanidade. 

— Você está muito linda. — Sua voz saiu abafada e rouca, para Bella extremamente sexy. — Como não notaram que você está grávida? — Ao pronunciar a ultima palavra um brilho diferente tomou seus olhos.

Ela estava grávida e ele desejava mais do que tudo ter um filho com ela. Ele se aproximou dela e colocou suas mãos sobre seu ventre. Bella abriu um pequeno sorriso ao senti-lo tocando sua pequena barriga que ganhava uma forma arredondada. 

— Eu consegui disfarçar bem. — Ela respondeu e colocou suas mãos sobre as dele. — Queria dá a noticia quando estivesse acordado. — Ele subiu seus olhos do ventre dela para os seus olhos achocolatados. 

— Podemos marcar um almoço ou jantar para anunciarmos a chegada de mais um Cullen na família. — Ele alargou o sorriso que já estava presente em sua face.

— Iria ser perfeito. — Ela pegou uma das mãos dele e a entrelaçou com a sua. — Agora irei cuidar de você. — Ela saiu do closet o puxando em direção ao toalete.

Ao chegarem lá ele notou que a banheira já estava cheia d’água e com espuma. Bella fez com que parassem em frente à banheira e em seguida se virou na direção de Edward e colocou suas pequenas mãos em seu quadril, abaixando sua boxer, ele a terminou de retirar ficando nu como ela estava. Eles entraram na banheira e Bella se sentou de frente para Edward que sorriu.

— Eu senti tanto a sua falta. — Ela suspirou voltando a colar seus corpos e levou uma de suas mãos a nuca dele o puxando em direção ao seu próprio rosto. — Sua voz, seu sorriso, seu olhar, seu toque... — Ela passou o nariz pelo queixo dele e foi descendo até seu pescoço. —... seu cheiro. — Depositou ali um beijo molhado. 

Com as mãos nas coxas dela ele fez com que ela subisse em seu colo com as pernas postas a cada lado de sua cintura, depois subiu suas palmas por toda a extensão de suas costas, deixando uma em sua nuca e a outra ao lado de seu rosto.

— Desculpe tê-la deixada em abstinência de mim. — Um sorriso brincou em seus lábios enquanto a puxava para que o olhasse, em seguida beijou seu queixo e antes de subir para sua boca o mordiscou. 

O beijo começo lento, porem não levou muito tempo para se tornar urgente. Suas línguas travaram uma batalha. Ora sugavam os lábios um do outro, outrora mordiscavam, puxavam, lambiam... Isabella sentiu um fogo a invadir em seu interior, mas não foi só isso que ela sentiu...

— Nada de desculpas Edward Cullen — separou-se dos lábios sedentos dele —, eu quero ser recompensada e com juros. — Desceu suas mãos pelo peito dele, atravessando seu abdômen e chegando ao seu ponto principal, seu membro latejante que pulsava contra sua barriga arredondada.
— Sinta-se a vontade para cobrar seus direitos, senhora Cullen. — Gemeu no final da frase, pois Bella subia e descia sua mão em sua masculinidade. — Bella. — Apertou o corpo dela contra o dele. 

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