21 de jun. de 2010

Capitulo 11

Posted by sandry costa On 6/21/2010 2 comments


Fuga

Jacob andava de um lado para o outro, amassando folhas secas enquanto pensava. Tinha uma expressão concentrada e ao mesmo tempo sofrida, como se estivesse com dor de cabeça. Eu simplesmente me enrosquei num tronco de árvore e deixei minha cabeça vagar, na esperança de que ela talvez me desse algumas respostas. Eu tinha muito sobre o que debater e não conseguia achar uma luz em meio ao caos da minha mente. Comecei a repassar mentalmente os fatos, juntar tudo para ver se fazia algum sentido.
Eu tinha algumas certezas, independentemente se eram certezas muito instáveis. A primeira era a mais sólida. Tinha alguma coisa acontecendo – talvez não ali, em Forks – mas em algum lugar, por algum motivo, alguém estava tentando chegar a mim. Para quê, já era algo que estava além de meu entendimento. Se era para me alertar sobre algo, ou apenas para brincar com minha mente até que eu arrancasse a cabeça de alguém, eu não sabia. A segunda era ainda mais improvável e assustadora. De alguma forma o veneno de meu pai estava afetando meus sentidos, e isso incluía também minha capacidade de transmitir meus pensamentos. Algo dentro de mim se expandia silenciosamente e de modos tangíveis. Eu não sabia o que esperar disso e nem podia pedir ajuda para a única pessoa que poderia me dar algumas respostar – Carlisle. E finalmente, o fato de Zafrina estar ligada a tudo isso. A amazona amigável e atenciosa que conheci era talvez o último dos nomes que eu cogitaria por alguma razão. Desde o início – desde o primeiro sonho com Aro – eu sabia, poderia ter apostado que, o que quer que estivesse provocando aqueles pesadelos, estava diretamente ligado à ele. Mas Zafrina? Não, isso era inteiramente novo para mim. O que eu faria agora? Quando todas as peças estavam sobre a mesa e nenhuma delas fazia sentido algum? O que o futuro reservava para mim e para minha família? Eu nunca desejara tanto que Alice pudesse ver meu futuro, pelo menos ela poderia me apontar uma direção.
A madrugada estava fria e úmida, e um brilho perolado entrava timidamente pelas árvores. O Rabbit estava estacionado a poucos metros da entrada da casa dos Black. Todos ainda dormiam, exceto pelas aves que começavam suas atividades barulhentas pela floresta de La Push. O silêncio era opressor, me fazia desejar ouvir a voz rouca de Jacob, comentando sobre alguma coisa banal. Não queria pensar nos riscos, no perigo, nas escolhas que teria que fazer. A paz e tranqüilidade que senti por ter voltado para casa tinha se esvaído completamente de mim. Olhei Jacob encostado numa árvore, olhando além de mim, imerso em seus próprios pensamentos. Eu precisava ouvir sua voz.

Jake venha até aqui. – Estendi a mão para ele, queria me sentir mais próxima da realidade segura que minha vida costumava ter. Ele me olhou nos olhos por um momento e depois caminhou lentamente até mim. Abracei-o. Era só o que eu precisava no momento.
Estava tão desesperada por algum consolo, que demorei a perceber que Jacob retribuiu um abraço morno, do tipo que se dá em sua avó idosa. Congelei. Eu tinha atacado Jacob pela segunda vez em uma semana e estava agindo como se nada tivesse acontecido. Eu merecia aquela punição, apesar de temê-la mais que qualquer coisa. Reunindo todas as forças que me sobraram, eu o encarei. Antes que eu pudesse perguntar algo, ou ler sua expressão ele falou.
Nada vai mudar, não se preocupe. – Seu tom era um consolo sem emoção. Seus olhos o traíam, eu o conhecia bem demais. – Eu vou estar onde você estiver, enquanto você me quiser. Não importa quem você seja ou o que você faça. Eu só preciso que você confie em mim. Eu nunca vou deixar nada de ruim acontecer com você, mesmo que custe minha vida.
Eu queria revidar, dizer a ele que eu sentia muito e que realmente não entendia o que estava acontecendo, mas Jacob estreitou a distancia e me abraçou tão forte que eu senti que até meus pensamentos cederam a sua força. Mas não conseguia deixar de me perguntar o que eu faria se o perdesse? Se o que me espreitava no horizonte estivesse muito além de minha força, o que eu faria para protegê-lo?
O que você acha que aconteceu lá? – A voz rouca de Jacob me arrancou de meus pensamentos angustiantes e eu o agradeci mentalmente por isso.
Não sei Jake. As coisas ficaram muito mais estranhas. – Segurei a mão enorme e quente de Jacob, como sempre fazia quando estávamos sozinhos. – Quero dizer, o que Zafrina tem a ver com isso? Eu me lembro claramente dela, como costumava me entreter com suas ilusões enquanto mamãe aprendia a lutar. Apesar do jeito selvagem, ela era muito gentil, e…gostava de mim. – As recordações inundaram meus pensamentos. Simplesmente parecia impossível que Zafrina de repente ficasse entediada e resolvesse brincar com minha mente. E ainda assim, ela estava na América do Sul, seus poderes não se estendiam de tal forma e se ela estivesse planejando uma visita, Alice veria. Mais e mais peças que não se encaixavam.
- Isso está cada vez pior Ness. Primeiro seus pesadelos com os sanguessugas da Itália, depois as visões com o tal invasor e agora isso? – Ele parou, analisando minha cicatriz, e eu entendi. Ele estava se perguntando o mesmo que eu. Será que o veneno de meu pai estava me mudando? O que aconteceria comigo?
Jake, eu acho que, quando meu pai me mordeu, sem querer… – Adicionei, olhando timidamente para Jacob, que cerrou os dentes. – Bem, acho que o veneno teve algum efeito sobre mim, afinal, eu não sou venenosa. Mas eu não posso ter certeza, não posso me basear em nenhum caso parecido. – Jacob estava sério, eu sabia que levaria uma bronca.
Você não deveria ter entrado na briga. – Disse ele secamente.
E o que eu deveria ter feito? Deixá-lo te matar? – Fechei a cara para ele.
Acho que você está se esquecendo o que o veneno faz com mestiços, como eu e você. – A voz dura e fria de Jacob me atacou como uma bola de neve diretamente no rosto. Eu não podia contestar nenhuma de suas insinuações. Eu não tinha provas ou fatos nos quais me apoiar. Mas eu não conseguia me arrepender de ter impedido meu pai. Se eu não o tivesse feito, Jacob estaria morto agora. Se eu morresse, pelo menos seria mais lentamente, ainda teria tempo de descobrir o que estava acontecendo e proteger minha família. Pelo menos era com isso que eu contava. Um mestiço pelo outro. Se Jacob vivesse, estava bom para mim.
Você não sabe disso. – Retorqui.
Nem você. – Rebateu ele.
Bem, eu não morri ainda.
Não me peça pra ficar aqui esperando que aconteça. Se você piorar, eu vou ligar para o doutor. – Pelo tom de voz de Jacob, eu soube que a conversa tinha terminado. Não contestei. Eu tinha apenas que agir rápido, antes que qualquer coisa me impedisse. Tinha que ser capaz de lidar com isso, não podia deixar Jacob com a responsabilidade de ter encoberto meus planos, não podia deixar meu pai se martirizando por não ter conseguido se controlar. Não podia deixar minha família se culpando por não terem acreditado em mim. Nenhum deles tinha culpa. E eu estava justamente tentando descobrir de quem era – embora cada célula de meu corpo imortal gritasse a resposta.
***
Quando entramos na pequena sala-cozinha de Billy, o café da manhã estava cuidadosamente servido na mesa. Sue Crearwater estava junto a pia, mexendo ovos em uma tigela. Seth estava esparramado no sofá, entretido em uma conversa sobre uma partida de baseball com Billy. Jacob sentou-se a mesa e começou a encher uma vasilha de cereais e leite, enquanto comia um generoso pedaço de bolo de fubá. Fui me sentar no sofá minúsculo que ficava ainda menor com Seth todo esparramado. Esperava estar sendo convincente o suficiente em minha encenação de descontração, e desejava loucamente que Seth não fizesse perguntas sobre onde eu e Jacob estivemos na noite passada. Foi então que Billy pareceu lembrar-se de algo.
Ah, Nessie. Seu pai ligou hoje bem cedo, queria falar com você. Eu disse que você e Jake estavam na floresta, provavelmente caçando. Ele mandou dizer a você que sente muito e que assim que puder, que você ligue para ele. – Billy baixou o livro e me encarou sob as sobrancelhas grossas e negras. Senti-me feliz por meu pai estar falando comigo novamente, reconhecendo seu erro. Mas algo na expressão de Billy não deixava que eu me sentisse aliviada. Agradeci com um aceno de cabeça e um sorriso enviesado e sem graça.
E… ele disse que estão pegando um avião hoje a tarde para Seattle, disse que estão vindo para Forks. – Pela visão periférica eu pude ver Jacob congelar na mesa. Billy estreitou ainda mais os olhos, visivelmente desconfiado com a visita inesperada. Sue e Seth pareceram alheios as desconfianças de Billy e as reações de Jacob. Tentei manter minha expressão o mais leve e descontraída possível quando falei.
Hum… Que ótimo. Charlie vai gostar da notícia. – Olhei sugestivamente para Jacob.- Obrigado Billy, acho que vou avisá-lo agora mesmo. – Me levantei calmamente, lutando com o impulso de sair correndo daquela sala minúscula e do olhar desconfiado de Billy.
Vou com você. – Jacob empurrou em um gole só o restando do cereal, derramando leite no peito nu. Estava quase na porta quando Billy o chamou.
Jake ponha uma roupa. Charlie vai acabar te prendendo qualquer dia desses por atentado ao pudor. – Billy continuou fingindo estar entretido com seu livro.
Ah, é. Ness, me espere no carro. Vai levar só um segundo. – Ele me lançou um olhar severo quase como se dissesse alto e claro: “Não ouse sair sem mim moçinha”. Acenei para ele e me despedi de Sue, Seth e Billy com um até mais e saí para a orla de árvores que ladeavam a garagem improvisada de Jacob. A uns cinqüenta metros, caminhando despreocupadamente em direção a casa dos Black, estava Emily e seu filho, Henry. Ela o trazia aninhado no colo, mostrando ao garoto as aves no alto das árvores. Acenou para mim quando me viu, eu acenei de volta e me perguntei se seria muita falta de educação se eu entrasse na garagem e me escondesse dentro do carro. Não estava com cabeça para conversas, eu precisava dar o fora dalí antes que meu pai chegasse com o resto da família e descobrisse o que estava acontecendo. Respirei fundo e fui ao encontro de Emily.
Bom dia Nessie. – Ela sorriu, seu rosto arruinado se contorcendo ligeiramente.
Bom dia Emily, como está seu lobinho? – Sorri de volta e torci para que parecesse convincente.
Está mais agitado que nunca. – Ela sorriu ainda mais largamente enquanto olhava o rostinho redondo e moreno do garotinho em seu colo. – Tive que trazê-lo para tomar um ar, antes que ele destruísse minha casa e acordasse o Sam.
Hum, as patrulhas noturnas realmente acabam com eles. – Tentei participar da conversa, mas minha voz soava distante. – Jacob vivia dormindo pelos cantos. – Olhei para trás mais vezes do que pretendia, implorando para que Jacob andasse logo.
Onde está o Jake? – Perguntou Emily, percebendo meu desassossego.
Foi vestir uma roupa, estamos indo visitar Charlie. – Olhei mais uma vez para a entrada da casa.
Hum…e como vai sua mãe? Faz muito tempo que não a vejo. – Emily parecia convencida em puxar assunto.
Ah está ótima. – Tentei relaxar, conversar calmamente com Emily. Afinal, eu não sabia quando voltaria a vê-la – nem se voltaria.
Hum, mande lembranças a ela. – Ela sorriu mais uma vez e eu retribui. De repente algo em que estive pensando tornou a invadir minha mente. Algo que tinha sido eclipsado por pensamentos mais preocupantes, mas que era igualmente perturbador. Sem pensar muito se deveria ou não, perguntei.
Emily, você acha que sou certa para ele? – Não pude deixar de perguntar – e de me envergonhar com a pergunta. Era uma oportunidade que eu não teria novamente. Saber o que Emily pensava sobre Jacob e eu. Ela não era minha família, era um indivíduo externo, seria imparcial. Ela se surpreendeu com a pergunta, mas ponderou por um instante e disse.
Sabe de uma coisa Nessie? Eu nunca presenciei uma história tão absurda em minha vida. – Ela me olhou ternamente, seus olhos repuxados para baixo pelas cicatrizes, cintilaram em mim. – Quando sua mãe chegou aqui, ela estava visivelmente doente. O amor que ela sentia por seu pai não era algo racional. E quando percebemos o nível de envolvimento dela com Jacob, ficamos todos muito preocupados. Por que era uma batalha perdida para ele. Quando seu pai foi embora, bom, todos tivemos um pouco mais de esperança, mas eu sabia que ela nunca amaria Jacob como amava seu pai. Era estranho por que, Jacob não se importava com nada. Ele passou por cima de tudo sabe, como se estivesse sendo arrastado por uma força invisível, como se fosse obrigado a estar onde Bella estivesse. – Ele parou por um segundo, absorta em suas próprias lembranças. – Quando você nasceu, a matilha estava dividida. Jacob virou as costas para seus próprios irmãos para proteger Bella e você. Todos ficamos muito chocados com isso. Mas quando Jacob apareceu aqui, dizendo que tinha sofrido imprint com você, bem, tudo se encaixou, pelo menos pra mim. – Ela sorriu e acariciou meu ombro. – A coisa que prendia Jake à sua mãe não era o amor que ele tinha por ela, e sim o que sentia por você. Nessie, ele te amava antes mesmo de você nascer. Todo sofrimento, toda decepção, tudo pelo qual ele passou foi apenas o preço. Você estava no destino de Jacob assim como seu pai estava no destino de sua mãe. Um destino improvável e inacreditável, eu creio. Mas todos nós temos coisas inesperadas em nossas vidas, veja eu e Sam. – Ela balançou a cabeça, tentando se desvencilhar de seus próprios pensamentos. Eu poderia imaginar quais eram. Leah.
Bem, é um ponto de vista. – Sorri para ela. - Obrigada Em. Eu tinha razão em pensar que Emily me daria sua opinião verdadeira. E era algo em que eu gostaria de acreditar. Tornava tudo mais fácil para se encarar. A perspectiva de que eu era o destino de Jacob, e não apenas seu prêmio de consolação, era algo mais fácil de lidar. Eu queria dizer a ela que eu desejava ser tão certa para Jacob quanto ela era para Sam, ambos tão felizes com sua vida – e com seu bebê. Mas quando abri a boca para falar, senti passos apressados vindo em minha direção, e o cheiro quente e amadeirado de Jacob correu com a brisa leve da manhã, misturando-se com o cheiro da terra molhada e das árvores da floresta. Inspirei fundo o aroma que eu mais gostava no mundo. Olhei para Emily, que acompanhava a aproximação de Jacob com um aceno contente.
A gente se vê Emily. – Estendi a mão para ela. Ela apertou levemente e sorriu.
Até mais Nessie.
Hey, e aí Emily, como está esse meninão. – Jacob vinha sorrindo, tinha vestido um jeans, uma camiseta preta e uma jaqueta de couro preto. Prendeu os cabelos num rabo de cavalo.
Estava justamente falando para Nessie que hoje ele está impossível. – Ela sorriu, cumprimentando-o. O garotinho se agitou no colo da mãe, estendendo os braços para Jacob.
Há há, ele quer vir comigo Em. O garoto gosta de mim. – Os olhos de Jacob brilhavam, deliciando-se com o entusiasmo do menino. Não pude deixar de sorrir, vendo Jacob jogar o menino pra cima e fingir um avião com o corpinho rechonchudo do bebê, que soltava uma risada gostosa toda vez que Jacob o balançava no ar.
Jake, o garoto vai vomitar. – Eu toquei a base de suas costas. – Vamos, temos que ver Charlie. – Disse audivelmente, alimentando meu álibi.
Nos despedimos de Emily e caminhamos para o carro. As velhas preocupações preenchendo novamente o ar. Olhei para Jacob enquanto percorríamos as estradas de La Push e falei.
Precisamos encontrar Zafrina, Jake. – Disse num sussurro tristonho.
Eu sei. Sem despedidas. – Ele me olhou, seus olhos castanhos demorando-se em meu rosto. – E para onde devemos ir? Para o sul?
Eu não sei ainda. Mas não podemos mais ficar aqui. Meus pais não podem saber. Ainda não. – Retribuí o olhar. Eu tinha que tomar cuidado, era fácil se perder naquele mar castanho escuro.
Eles vão saber logo. Meu pai já está desconfiado que algo está acontecendo. Ele pode alertar o Sam. – Ele falava baixo e cadenciadamente, absorto em nosso momento de contemplação mútua. Eu sorri.
Jake, a estrada. – Sustentei o olhar.
Somos indestrutíveis. – Ele sorriu malignamente e levantou uma sobrancelha.
O Rabbit não. – Ele suspirou e relutantemente voltou sua atenção para a estrada. Pegou minha mãe esquerda e beijou. – Para onde Ness?
Estávamos na saída para a rodovia. Precisávamos tomar um caminho agora. Respirei fundo e fechei os olhos, me concentrei nas imagens mais distinguíveis que pude ver em minha última visão. Uma após a outra elas dançaram por minha mente. Jacob assistia a todas elas comigo, apertava minha mão forte, como se estivesse tentando melhorar a recepção. De repente, tão abruptamente que me fez pular no banco, Jacob gritou.
Pare. – Eu abri os olhos e o encarei.
O que foi Jake? – Perguntei.
Eu conheço um desses lugares que você me mostrou. – Disse ele, os olhos arregalados de subida compreensão. Me concentrei novamente, e repassei todas em câmera lenta. Jacob murmurava “não” a cada uma. Então, ele enrijeceu e disse.
Essa. – Seus olhos estavam desfocados pelas imagens em sua cabeça. Prendi a respiração. A floresta iluminada e densa se estendeu em minha mente. Cessei as imagens e as substitui por um “Como?”. Jacob me olhou calmamente e colocou o carro em movimento novamente, manobrando para o lado oposto.
Já estive lá. Quando fui embora daqui, na época do casamento de sua mãe e seu pai. Eu não prestava muita atenção aonde ia, mas eu me lembro de caçar nessas terras. – Ele estava sério, olhava a estrada com uma atenção maior do que o necessário. – É Vancouver. Pelo amor de Deus, o que uma amazona está fazendo em Vancouver?
Essa foi a pergunta que pairou no ar durante toda a viagem. Como se eu precisasse de mais perguntas.


2 comentários:

lindo lindo :n
vc é uma fada na escrita parabens e olha eu to lendo tudo de novo e me emocionando de novo :h
parabens :q

gostei muito...xD
continue escrevendo estou muito curiosa pela historia deles
Parabeins

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