Capítulo 52° Enterro

Agradecimentos: Jess, Aya, Jóyce, Andreia, Sarah, Eílen.

AVISO: Leiam ouvindo essa música: http://www.youtube.com/watch?v=C7TOwY3xlHU




New York 01 de novembro de 2010, segunda-feira às 18h15min, Cobertura dos Beckham

Jenna abriu a porta para que Isa entrasse. Ela ficou parada.

-Não vai entrar, querida? –perguntou Jenna. Isa colocou um pé dentro da Cobertura e algo ruim a tomou. Ela entrou de uma vez e subiu direto para o quarto. Ela abriu a porta e Hachi estava sentado na cama, quando ela abriu a porta ele levantou a cabeça. Ela entrou no quarto fechando a porta e tirando o tênis. Ela subiu na cama e abraçou Hachi.

-Eles se foram Hachi. Meus pais se foram. –ela começou a chorar. –Eu nunca vou me perdoar pelo modo como agir com eles. Nunca vou me perdoar por ter os odiados em pensamento. Eu nunca vou me perdoar. –ela enterrou a rosto nos pelos cheirosos e macios de Hachi.

New York 01 de novembro de 2010, segunda-feira às 19h21min, Cobertura dos Beckham

Toc, toc

Isa ficou calada. Jenna entrou.

-O jantar está pronto. –Isa que continuava na mesma posição abraçada a Hachi apenas disse:

-Me deixa em paz, se é que é possível. –ela se levantou e Hachi foi atrás dela, ela abriu a porta da varanda e depois a fechou se sentando no chão.

Jenna abaixou a cabeça e saiu do quarto.

-Mãe? –Enrique a chamou quando ela saiu do quarto. –Como ela está?

-Deixe à sozinha Enri, ela não quer visitas. –Jenna desceu as escadas. Enri olhou para a porta de Isa que tinha uma placa: Quarto de minha princesinha.

New York 02 de novembro de 2010, segunda-feira ás 07h36min, Cemitério

Isa não quis que muitas pessoas fossem ao enterro, apenas quem estavam no cemitério era ela, Jenna, Enri, Micael, Bryan e os dois mesmos homens que haviam ido ao hospital. Os coveiros jogavam terra por cima dos caixões. Isa estava anestesiada, não conseguia chorar, gritar, correr, a única coisa que queria fazer era ficar ali, parada, dando sua ultima homenagem as pessoas mais importantes de sua vida. Ela jogou duas rosas brancas que rodaram no ar até chegar ao caixão.

Isa sentiu mãos em seu ombro, ela não olhou, ela não desgrudava os olhos dos caixões desaparecendo pela terra molhada.

-Sinto muito Isabela. –ela ouviu a voz grave de Micael. Ela ouviu os passos dele e dos dois outros seguranças o seguindo. Jenna estava ao seu lado segurando um guarda-chuva. Bryan estava um pouco atrás e Enrique estava ao outro lado de Isa.

-Me deixem... –ela disse lentamente quando os coveiros haviam terminado o serviço. –Sozinha. –Enrique olhou para Jenna que assentiu.

Os dois saíram, mas Bryan permaneceu, Isa não se incomodou com ele.

Ela ficou parada de frente para a sepultura. A chuva molhava seus cabelos soltos que grudavam em sua testa.

-Pai, mãe; desculpem-me. –as lágrimas caíram dos olhos de Isa. –Desculpem-me mesmo. Eu também... –ela fechou os olhos, a chuva escorria pelo seu rosto junto com as lágrimas. –Amo vocês. –ela abriu os olhos e se virou.

Isa pela primeira vez viu Bryan com um semblante diferente. Ele sempre estava sério, mas agora seu semblante era de tristeza, talvez até mesmo de pena.

Isa voltou a olhar para a sepultura.

-Amo muito. –ela se virou e caminhou para fora do cemitério com Bryan em seu encalço.

New York 02 de novembro de 2010, segunda-feira ás 10h30min, Cobertura dos Beckham
Isa
Vazio. È isso que sinto dentro de meu peito, um grande buraco foi feito em meu peito após receber a noticia que fez com que meu coração se despedaçasse. Eu não tive a oportunidade de me despedi, eu não tive a oportunidade de dizer pela ultima vez o quanto os amava. Ninguém entenderá minha dor até passar pela mesma, mas eu desejo que ninguém que diz "eu entendo" entedesse de verdade, pois a dor da perda é insuportável. Perder as duas pessoas que você mais ama no mundo não é fácil.
-Isa. -as pessoas às vezes não entendem quando falamos que queremos ficar sozinhos? Eu já dissera para Jenna que não queria ser incomodada e que não precisava se preocupar comigo, mas era a mesma coisa de eu dizer o contrário.
-Sim? -a respondi seco. Eu sabia que uma pessoa como Jenna que sempre quis meu bem não merecia às vezes meus ataques de grosseria que ultimamente estavam freqüentes.
-Suas amigas. -cada pelo de meu corpo se eriçou. Minhas amigas estavam comigo a todo o momento, elas eram o que eu tinha de mais próximo de uma família agora tirando Jenna que sempre esteve comigo. Liguei para elas dizendo a mesma coisa que disse para Jenna quando cheguei do enterro... Mas parece que elas não entendem o quanto eu necessito ficar só.
-Não quero ser incomodada. –a respondi ainda deitada em minha cama de costas para ela com Hachi deitado no final da cama.
-Isa... -eu a interrompi.
-Pela ultima vez Jenna. Não me faça repetir. -apertei meus braços sobre meu peito e fechei os olhos impedindo as lágrimas de saírem, choraria quando estivesse sozinha.
Ouvi a porta sendo fechada, me sentia mal por tratar Jenna assim e evitar minhas amigas dessa maneira, mas eu quero ficar sozinha. Não quero ouvi ninguém dizendo para eu melhora ou dizendo que a vida continua, pois pra mim acabou. Acabou. As lágrimas saíram por meus olhos escorrendo por minhas bochechas e escorregando para meu pescoço, não as impedi de cai, pois o único jeito de me lamentar é deixar as lágrimas banharem meu rosto e senti a dor tomar conta de meu coração, pois a dor é uma prova de que eles existiram e que do mesmo jeito que estiveram comigo por todo esse tempo eles foram embora pra nunca mais voltarem. Encolhi minhas pernas as abraçando junto ao meu corpo, olhei para o criado mudo e vi uma foto minha abraçada com meu pai e minha mãe, as pessoas que me ensinaram tudo que hoje eu sei as pessoas que quando eu pensava em desistir faziam com que eu mudasse de idéia e que nunca mais cogitasse a idéia de fazer tal ato.
-Vocês fazem muito falta. -as lagrimas vieram com força total. -Pai onde você está? Eu estou triste e desconsolada. -eu já soluçava. -Droga você é meu porto seguro, você não devia me abandonar. -olhei para ele na foto, seu sorriso cativante e lindo, seus olhos azuis acinzentados, seus cabelos negros, seus braços que quando me abraçava eu me sentia feliz e consolada agora estavam longe de mim. Olhei para minha mãe, seus lindos cabelos ruivos, seus olhos azuis como o mar seu sorriso que fazia qualquer um desviar sua atenção para ela. -Mãe você devia estar aqui me dando conselhos, me ajudando a desvendar meus sentimentos. -levantei-me sentando na cama e pegando a porta retrato de bordas rosa e segurando firme nas mãos. -Eu amo tanto vocês. Por que se foram? -uma lagrima caiu na foto a fazendo escorrer até a parte inferior da foto e desaparecendo. Levantei-me e caminhei até a minha varanda ainda com a porta retrato nas mãos, ouvi os passos do Hachi atrás de mim. Olhei para o dia chuvoso que estava em Nova York, minha varanda me proporcionava uma bela vista do Central Parker. De repente me senti culpada por ter mandado minhas amigas ir embora nesse temporal, mas eu as avisei que não queria ser incomodada. Eu deveria ligar pra elas, mas não consigo. Não quero falar com ninguém, apenas com duas pessoas, mas é impossível quando elas estão... È difícil pensar na palavra. O vento soprou forte em minha direção fazendo a chuva bater em mim, eu não liguei, por mim eu poderia ficar ali sendo encharcada pela chuva, não tinha mais forças para me mexer, lembranças invadiram minha mente. Lembranças de mim e meus pais no Central Parker curtindo um dia de sol com um picnick. Respirei bem o ar e depois o soltei, me sentei no chão e Hachi sentou-se do meu lado o abracei, ele nesse momento era o único com que eu queria ficar, talvez por ele não ficar tentando me consolar, pois da mesma forma que eu sinto a falta deles o Hachi também sente e funciona assim, ele me consola e eu o consolo. Voltei meu olhar de volta para a foto que agora estava molhada pela chuva.
-Não, não deviam ter ido. Quem fez isso vai pagar. Eu juro, nem que pra isso eu mesma tenha que matá-lo com minhas próprias mãos.




Pessoal tenho que lhes dar uma notícia. Sabem eu estava escrevendo o capítulo 71° e bem... A lindinha (notaram o tom ironico? Que bom) resolveu MUDAR a história! :S
Mas... Para melhor, então do capítulo 71° eu estou no 55°... Mas não se preocupem pois as ideias estão transbordando e a história ta ficando muito emocionante, no próximo capítulo que refiz está bem... Digamos dramatico com um pouco de hmmm... Terror? Bem quem me dirá isso será vcs, como vcs comentam super rápidos né? (o que eu acho muito bom, rsrs) Se der provavelmente postarei outro hj, ok?

Próximo Capítulo:

-Terei que chamar ajuda Isa? –gritou Jenna. Isabela já estava de saco cheio, então a passos duros e em fúria caminhou até sua escrivania e começou a quebrar todos os seus CDs e começou a jogar seus livros e cadernos na parede, seu cachorro começou a latir assustado e ferozmente, mas não para sua dona, mas para algo que sua dona tentava se proteger, mas não havia nada e ninguém de que ela tentava se proteger, ela apenas estava expressando o que sentia dentro de seu peito. Isso é algum tipo de crime?

-ISA! –gritou assustada. –O que está acontecendo? O que você está fazendo? Responda! –após ouvir o barulho de seu abajur sendo jogado ao chão por uma Isabela tremendo de raiva ela correu até as escadas e pegou o telefone discando o numero rapidamente.

-Bryan! –gritou. –Isa! Ajude-me! Ajude-me por tudo de mais sagrado nesse mundo. –ela chorava. –Isa está enlouquecida! Está tentando se matar! –gritou novamente.



Está ou não emocionante? hehe'
Gente só para esclarecer, eu não sofro nenhum tipo de disturbio mental, ok? Eu não sou tão MALVADA assim! =]Sou um doce de pessoa... ;) Ta parei! kkkkk' Até mais galera!

Bjsculos^^

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