Clã Amazonas
Nayanne
Eu e Katya já tínhamos largado a Ferrari vermelha que
os Cullens tinham-nos dado. Já estávamos em Manaus. Na verdade já estávamos
dentro da floresta amazonas.O cheiro dentro da mata com certeza era de vampiro.
Era um pouquinho mais forte do que os dos Cullens, mais era de vampiros.
Estávamos também pulando de galho em galho feito vampiras, na verdade macacas.
Estávamos pulando nos topos das árvores. Não seria tão perigoso assim, pois um
humano não veria a gente ali.
O cheiro estava ficando cada vez mais forte. E também
não tínhamos encontrado nenhum tipo de animal por perto. Era sinal que o clã
Amazonas estava muito perto.
- Olhe duas mulheres ali. Cochichou Katya apontando
para baixo das árvores, parando de pular de galho em galho.
Também parei e olhei para onde Katya ainda apontava. Vi
duas mulheres morenas, como qualquer brasileira. Eram altas, magras, e seus
cabelos eram negros. As duas usavam roupas de coro de animais. Só que uma dela
se destacava mais pela mata. Uma delas era mais alta e muito mais bonita.
Os Cullens disseram que tínhamos que ter muito cuidado
com a mais alta. Pois ela quando sentia se ameaçada tinha o talento de criar
ilusões. Eles falaram também que elas eram como felinas, era totalmente
diferentes deles. Elas eram muitos selvagens. Falaram que a mais alta se
chamava Zafrina e a que deveria andar ao lado dela o tempo todo era a Senna.
Eles contaram que Senna era como se fossem os órgãos e o corpo e a Zafrina só a
parte falante.
Eu não estava vendo mais nada, estava tudo preto. Ai
meu Deus, ela provavelmente deveria ser as ilusões de Zafrina. Era como se eu
tivesse cega. Então vi o preto profundo da visão virar chamas de fogo. Era
apavorante. Então se eu não falasse quem éramos ela provavelmente ia nos matar
pelo psicológico. Então falei
- Se acalme Zafrina, meu nome e Nayanne e ao menina ao
meu lado e minha amiga Katya. Viemos em paz, também somos vampiras, somos
amigas dos Cullens.
A ilusão não desapareceu, a chamas de fogos pioravam
cada vez mais. Era tão realista que parecia que meu corpo estava totalmente em
chamas.
Tentei escutar alguma coisa que Zafrina esteja falando,
mais a única coisa que ouvi foi os gritos de pavor de Katya, que estava ao meu
lado.
Senti meu corpo se colidir com alguma coisa, não estava
doendo mais a pancada foi forte. Acho que eu tinha caído de cima da árvore de
provavelmente 20 metros. Então escutei uma suada forte ao meu lado e o grito de
Katya. Devia ser Katya caindo da árvore.
Tentei escutar mais alguma coisa, mais nada. Só estava
escutando os gritos de Katya e o som da floresta.
Então algo me puxou pelo o cabelo e uma lamina quente
encostou em meu pescoço. Ah não ela iria me matar. Gritei apavorada:
- Calma Zafrina, somos amigas dos Cullens. Somos do
bem, viemos em paz. Não precisam nos matar.
- Amigas dos Cullens? Quem são vocês, nunca ouvi falar
de vocês. Falou uma voz rouca, elegante e selvagem. E posso jurar que ela
estava grunhindo.
- É somos amigas deles. Eu sou Nayanne e essa ao meu
lado, eu acho. É minha amiga Katya. Somos recém-criadas, mais nos alimentamos
assim como os Cullens, só de sangue animal.
- Entendo. Então acho que não são uma ameaça, muito
prazer somos o clã Amazonas. Falou Zafrina largando a lamina quente do meu
pescoço e meu cabelo.
As chamas desapareceram, e voltei a enxergar tudo de
novo. Virei para meu lado, e Katya olhava com medo para minha direção. Na
verdade para trás de mim. Ela também tinha recuperado a visão e estava sentada
na terra, assim como eu.
Eu e elas nos alevantamos e eu virei para trás.
Zafrina estava logo à frente, seria e muito bonita.
Agora dava para ver o rosto dela. Era como qualquer brasileira morena, só que
muito mais bonito, ela era uma vampira.
Seus cabelos eram negros e muito liso, seus olhos eram
de um tom vermelho de sangue. Acho que era mais vermelho do que o de Claryce.
Não podia comparar os olhos delas ao meu, pois os meus
estavam já no tom amarelado. Eu era agora um Cullen.
Atrás de Zafrina estava Senna. Do mesmo jeito só que
mais baixa. Até agora eu não sabia como era a voz dela, pois ela ainda não tinha
falado nada.
As duas eram muito lindas, as Amazonas. Aquelas
mulheres fortes e guerreiras que muita gente estuda nos livros de história. Só
que ninguém sabe que elas estão vivas e nem que são vampiras.
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