12 de mar. de 2011

capitulo 1

Posted by sandry costa On 3/12/2011 6 comments


Prólogo – A hora do beijo.  
Parecia um sussurro ao vento. Ou talvez um frio na espinha. Alguma coisa. Uma canção etérea que apenas Bella e eu podíamos ouvir. Uma tensão no ar. Alguma premonição.
Bella mantinha-se calada durante o passeio ao local do nosso primeiro beijo, mas aquilo não era incomum. Mesmo quando menina ela agia assim. Conheço Bella muito bem, desde os sete anos de idade.

Flash Back On.
Eu tinha sete anos e descia a Goodhart Road. A estrada era íngreme e ampla, perfeita para um piloto de carro de corrida. Eu descia a ladeira sem segurar no guidão com toda segurança e coragem de que uma criança de sete anos é capaz. O vento jogava meu cabelo para trás e fazia meus olhos se encherem de lágrimas. Vi o caminhão de mudanças diante da velha casa dos Ruskins, virei e, pela primeira vez vi minha Bella, andando com a coluna perfeitamente ereta, já aos sete anos com uma elegância incomum, com tênis All Star, uma pulseira artesanal e um sorriso divino nos lábios.
Flash Back off.

Encontramo-nos duas semanas depois na turma da segunda série e daquele momento em diante - por favor, não riam – tornamos-nos almas gêmeas. Os adultos achavam nosso relacionamento ao mesmo tempo bonitinho e prejudicial. Nossa cumplicidade se transformando em afeição adolescente e depois, no ensino médio, num namoro não tão inocente assim.
Todos principalmente Bella, achavam que nos separaríamos quando amadurecêssemos. Nos também. Éramo-nos jovens e brilhantes e completamente apaixonados, ótimos alunos, mantendo a razão mesmo diante de um amor irracional. Sabíamos que a chance de separação era grande.
Mas eis que agora, aos 25 anos de idade, com sete meses de casamento. Estávamos voltando ao local onde, aos 12 anos de idade compartilhamos nosso primeiro beijo.
Nosso relacionamento havia resistido a muitas barreiras. Eu me perguntava se ele conseguiria sobreviver à verdade, ou melhor, as mentiras não contadas.
O ar condicionado do carro zunia. O dia estava quente e úmido. Um clima típico de agosto. Cruzamos a ponte Milford, na altura do Parque Delaware Water Gap, e fomos recepcionados na Pensilvânia por um cobrador de pedágio.
Dezesseis quilômetros adiante eu vi numa pedra um aviso que dizia: LAGO ESME – PROPRIEDADE PARTICULAR.
Entrei na estrada e dirigi rumo ao lago da minha família, o lago em homenagem ao nome de minha mãe, o lugar onde os Cullens e os Swans passavam as férias de verão. Continuei dirigindo até que o lago surgiu em nossa frente. O Sol já se despedia de nos, tingindo o céu de laranja.
-Não acredito que vamos continuar fazendo isso - Falei.
-Foi você quem começou – Ela disse.
-Sim, quando tinha 12 anos. – Rebati.
Bella deu um sorriso. Não costumava sorrir, mas quando o fazia, Nossa! Atingia em cheio  meu coração.
-É romântico – Insistiu ela.
-É brega.
-Adoro romantismo.
-Você adora uma breguice.
-E você só pensa em sexo.
-Que nada! No fundo, sou um romântico. –Brinquei.
Ela riu e segurou minha mão.
-Vamos seu romântico, esta ficando tarde.
Chegamos ao lago e descemos do carro. Boas lembranças me invadiram. Lembranças de meu pai e eu brincando perto do lago, ele rindo e me ensinando a pescar nos seus dias de folga. Mamãe conversando com minha irmã Rosalie sobre compras no shopping e coisas que só mulheres conversavam.
-Está tudo bem Edward? – Perguntou Bella.
Virei-me para ela:
-Vamos dar umazinha, né?
-Pervertido.
Ela começou a percorrer a trilha com a cabeça erguida e as costas eretas como sempre andou. Abrimos caminho por entre os galhos e folhas. Saímos da trilha e abrimos caminho pelo mato mais denso. Bella andava a frente e eu dois passos atrás. Sempre acreditei que nada poderia nos separar, afinal nossa história não tinha provado isso? Mas agora eu conseguia sentir como nunca que a culpa a impelia para longe.
Minha culpa.
Mas adiante, Bella dobrou a direita, na altura da grande rocha, e ali, do lado direito, erguia-se nossa árvore. Nossas iniciais estavam gravadas dentro de um coração.
I. S.
+
E. C.

Abaixo dele, tinha 12 barras, cada uma marcava um aniversário do nosso primeiro beijo. Eu estava preste a soltar uma piadinha de breguise quando olhei para Bella. O rosto perfeito, o queixo inclinado, o longo e gracioso pescoço, os olhos achocolatados fixos e os cabelos cortados até o meio das costas em um tom castanho escuro.
-Eu te amo. – Disse.
-Você vai conseguir o que queria. – Ela disse.
-Que bom! – Exclamei.
-Eu também te amo. – Ela disse.
-Tudo bem. – Respondi fingindo estar aborrecido. – Você também vai conseguir o que queria.
Ela sorriu e eu abracei-a. Quando tínhamos 12 anos e tivemos coragem de nos declarar um para o outro Bella cheira a pirulitos de morango hoje ele já cheira a chocolate.  O beijo brotou como uma luz quente do centro do meu coração. Quando nossas línguas se tocaram, senti meu corpo estremecer. Bella se afastou ofegante.
-Quer ter a honra? –Perguntou ela me passando a faca.  Ela me entregou a faca e eu entalhei a 13º barra na árvore.
***
Quando voltamos ao lago já estava tudo escuro. A lua pálida rompia a noite e a escuridão. Não se ouvia nenhum som naquela noite, nem mesmo o canto dos grilos. Bella e eu nos despimos rapidamente. Olhei seu corpo nu perfeito com belas curvas entrar na água e mergulhar primeiro.  Ela veio ao meu encontro na água e me abraçou forte. Fizemos amor sob a luz do luar que completava aquela noite silenciosa e perfeita.
Quando terminamos e tudo pareceu perfeito eu fui até a balsa e subi. Estiquei minhas pernas e coloquei as mãos atrás da cabeça.
Bella fechou a cara:
-Isso são horas de dormir? – Ela perguntou.
-só um cochilo.
-Eu te odeio - Ela disse subindo no píer.
-Eu sei que você me ama amor. – Disse debochando.
Ela subiu no píer e tentou secar seus cabelos. Ela foi se afastando e foi nesse momento que a balsa começou a se mover para longe da margem.  A balsa continuou se movendo. Comecei a perder Bella de vista, quando ela desapareceu na escuridão foi ai que eu tomei uma decisão. Eu contaria pra ela, isso, eu iria contar tudo.
Foi então que eu ouvi a porta de um carro de abrindo.
-Bella?
O silêncio era total.  Pensei em ter a visto, mas não ela havia sumido. O desespero tomou conta de mim.
-Isabella? – Gritei, mas ela não respondeu.
Pulei da balsa e nadei em direção ao píer, mas minhas braçadas faziam um barulho terrível aos meus ouvidos.
-Bella?
Por um longo momento não ouvi nenhum som. Talvez ela tivesse ido ao carro pegar alguma coisa. Abri a boca para chamá-la, mas foi ai que eu ouvi seu grito.
Abaixei a cabeça e nadei freneticamente até o píer, mas eu ainda estava longe. Tentei olhar enquanto nadava, mas estava muito escuro. Ouvi algo sendo arrastado. Cheguei à margem e foi até o píer que estava todo molhado.
-Bella? – Chamei mais uma vez, estava tudo escuro, escuro até de mais.
Algo que parecia ser um taco de beisebol me atingiu bem no peito. Meus olhos se arregalaram e eu fiquei sufocado. Outro golpe, mas desta vez foi no crânio. Senti um estalo em minha cabeça e cai de joelhos no chão. O golpe seguinte, o último me atingiu bem no rosto. Tombei para trás e cai de volta no lago. Ouvi Bella gritar meu nome, mas todos os sons desapareceram quando afundei e tudo escureceu de vez.

6 comentários:

ai meu deus
ai meu deus
jess vc quer nos matar, começando um cap assim ne
qual o segredo q ele quer contar?
o q aconteceu com a bella?
tadinho do edzinho
parabens

=O Meu isso não se faz, tipo um segredo dentro do outro, que foda meu. kyaaaah eu fiquei SUPER curiosaaaa! >o< Super legal mais eu ficar muito curiosa!


By: Aya

Ai meu deus, já começou bem, essa fic vai ser demais, o que ele queria contar para a Bella? O que aconteceu com ela? Estou suuuuper curiosa...

ai eu nao vou fazer perguntas pois sei q vc nao vai responder agora ......................................
mais eu vou ficar louca de curiosidades
a fic promete
beijusss

Nossa que história top!!! Parebens!!!

aieeee
meu Deus vooc quer me matar néh so pode
tipo o promeiro capitulo assim é pra mata qualque um
tipo que segredo é esse??
que rapto a bella e tento mata o ed???
pq fiseram isso
são tantas perguntas
ain
mto curiosa
beijossss

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