A Festa I
Pessoal, desculpem a demora. Sabem como é.... Tico £ Teco no fim de ano.. não queriam trabalhar.
Boa leitura.
POV Kate
Hoje faz um mês, que me mudei para La Push. Achei que nunca iria me adaptar, porém, estava enganada. Fiz boas amizades, Emy é uma mãe pra mim, estou aprendendo a cozinhar. Quem diria? Kate cozinhando..... Meu pai liga sempre que pode; nos falamos muito para tentar matar a saudade. Tudo é perfeito aqui, mas ainda assim, sinto falta de nossos costumes. É isso!!! Já sei o que fazer. – saio correndo pela casa, desço a escada chiando pelo corrimão, procuro por Emy ou Sam. Os vejo sentados sob a sombra de uma grande árvore.
- Sam, Emy... – carinha de criança que vai aprontar – eu tenho uma pergunta a fazer. Sabe, já faz um mês que estou aqui. Queria fazer uma festa típica brasileira para comemorar!!!
- Claro que pode! – Emy estava eufórica.
- Acha mesmo prudente Emy? Os rapazes não sabem se comportar em festas. – abaixei a cabeça frustrada, minha querida “mãe” percebeu e foi logo dizendo:
- Não vejo problemas Sam. Está tudo calmo não está? – aquele olhar dizia muito mais, havia algo nas entrelinhas – Creio que todos vão gostar. Conhecer novos costumes é interessante. – ela fez aquela carinha, com os enormes olhos brilhantes, de cão sem dono.
- Ok, vocês venceram. E como será essa festa? – olhar inquisidor.
- Ah Sam, já planejei a coisa toda! – eu estava radiante – faremos um churrasco; para beber: cerveja, suco, refrigerante e caipirinha; quanto a música, penso em mostrar a vocês a diversidade que temos. – meu cérebro processava a mil por hora – claro, também aprenderão a dançar axé, forró e samba!!
Emy estava ficando tonta, com tanta informação. Sam devia estar pensando no quanto iria gastar com isso.
- Kate querida, o que acompanha o churrasco?
- Arroz, vinagrete, farofa. Isso é o básico Emy.
- Vina... o quê? – a expressão dela era hilária.
- Vinagrete. Um molho feito com tomates, cebolas, pimentões verdes, todos picados, temperado com sal e claro, vinagre. – me senti importante ensinando minha “mãe” a cozinhar.
- Vinagre? Aquela coisa azeda.... isso não vai prestar. – Sam, balançava a cabeça em negativa.
- Quando pretende fazer a festa Kate? Será realmente interessante. – Emy a essa altura estava tão animada quanto eu.
- Que tal nesse final de semana? Hoje ainda é domingo, dará tempo de preparar tudo.
- Ótimo. Vou avisar as garotas e nos reuniremos para resolver os detalhes.
- Só uma coisa. Eu quero que a Renesmee venha.
Eles não puderam conter o susto que levaram. Pareceram aturdidos em algum lugar do além. Até que recobraram os sentidos e perguntaram juntos:
- A Cullen?
Meu Deus, que histeria por causa de um nome, ou sobrenome... não sei qual o motivo de tanto espanto.
- Sim, a Renesmee Cullen. A encontrei na cachoeira, me pareceu uma pessoa amigável. Além disso, é amiga do Jacob e disse conhecer a todos da oficina.
Meu primo engoliu em seco. Verdade seja dita, nunca o vi tão pálido. Parecia ter levado um soco no estômago.
- Algum problema com os Cullen? Além do fato, de serem extremamente brancos? – perguntei ainda não entendendo o que se passava na mete deles.
- Claro que não. – o olhar de Sam voltava a ter foco. – Só não sabia que os conhecia. Eles são tão reservados. Vê algum problema nisso Emy?
- Evidente, que não querido. Esta será uma super festa. Vamos Kate, temos que decidir os pormenores. – ela me puxou pelo braço em direção a cozinha. – Ah Sam! Ligue para o Jake, ele tem o telefone da Nessie. – algo no sorriso de Emy não estava certo, dei de ombros e segui junto a ela.
POV Jake
O telefone toca na residência dos Black. Um corpo enorme sobre o sofá move-se lentamente. As mãos tateando ao redor até acharem o objeto inoportuno.
- Alô... – uma voz rouca e sem pressa atendeu.
- Jake, é o Sam. Desculpe ter-te acordado. Mas preciso falar com você urgente.
Jake mal conseguia assimilar. Ainda não havia ligado o seu centro de raciocínio. Espreguiçava-se e com a mão esquerda coçava um dos olhos. Ajeitando o corpo no sofá disse calmamente:
- O que? Sam, fale devagar.
- Pode estar aqui em meia hora? – sua voz parecia aflita.
- Por que eu tenho de ir? Venha você, estarei esperando. – dito isso, Jake colocou o aparelho no gancho. Dirigiu-se a cozinha para fazer seu desjejum. Observou que o velho Billy não estava. “Ele anda cada vez mais misterioso” pensou. Pegou algumas fatias de presunto – meio quilo para ser mais exata – intercalando, com a mesma quantidade de mussarela e debruçou-as sobre o pão. Após, com um toque de mágica, consegui por tudo na misteira e fechá-la. Abriu a geladeira, pegou uma garrafa de suco de laranja, sentou-se a mesa e começou a se banquetear.
- Jake. – chamou uma voz que adentrava pelos cômodos da casa.
- Não sei o porquê de ainda me chamar, seu cheiro é tão singular Sam. Mesmo que estivesse em meio a uma perfumaria, ainda assim saberia que é você. Sente-se. – Jake apontou a cadeira – está servido?
- Obrigado Jake. Quanto a te chamar, é apenas uma questão de educação. Não é porque parecemos cães que se reconhecem pelo cheiro, que temos que agir feito eles. – Jake deu de ombros, olhou para o relógio e viu ser apenas 9h.
- Enfim, o que lhe traz a essa hora? Alguma novidade nas patrulhas? – disse e deu uma enorme mordida no mega-sanduíche, logo bebendo quase metade da garrafa de suco.
- Antes fosse Jake. Kate quer dar uma festa.
- E o que há demais nisso? – mais uma mordida... era uma vez um sanduba.
- Ela quer a presença de Nessie. – Jake ergueu uma sombracelha, como quem ainda não entendeu o recado e termina seu suco.
- Jake, não sabemos o que nos ronda. Trazer os Cullen a vista não seria perigoso? Trazer Nessie a visão do inimigo.
Um súbito arrepio percorreu a espinha de Jake. Por a sua Nessie em perigo, era a última coisa que queria. Ao mesmo tempo, não teria um motivo plausível, para proibir sua presença na festa. Não poderiam explicar a Kate seus motivos. Pensou por alguns minutos, no mais profundo silêncio.
- Ela virá Sam. Não temos motivos para proibir.
- Mas Jake... – havia indignação em seu olhar.
- Está decidido. Ela virá, juntamente com os outros Cullen. Assim teremos mais pessoas para vigiar o perímetro. Os sentidos aguçados deles, o escudo de Bella, eu creio que serão suficientes. Apenas faça com que essa festa comece ao crepúsculo, para que eles possam transitar normalmente. Afinal, já faz tempo que minha “família” não me visita. – terminou com um sorriso triunfante.
- Se acha que não teremos problemas.
- Pelo amor de Deus, Sam! Não podemos viver com medo. Não sabemos o que, quem nem mesmo quando irá ocorrer. Já é hora de vivermos um pouco amigo. – Jake se levantou, caminhou até seu companheiro e tocou seu ombro de leve. – Vamos nos dar esse direito. – uma piscadinha marota – E afinal, qual o motivo da festa?
Sentindo-se vencido, Sam explica os motivos da festa e como a mesma será.
- Só uma coisa, o que é caipirinha?
- Estou sabendo tanto quanto você! – o antigo alfa riu de sua própria piada.
Enquanto isso em algum lugar de La Push...
- Uma festa? Que ótimo! Enfim algo para animar essa aldeia. – dizia ao telefone.
- Claro Kate, estarei aí logo, logo.
- O que foi Lee? – perguntou um Embry sonolento, enquanto puxava a amada para junto de si.
- Kate dará uma festa, tipicamente brasileira, como ela disse.
- Interessante, e quando será?
- Ela disse que será no próximo fim de semana. Pediu-me para ajudá-la com os preparativos.
- Hoje? Não, nem que comece a chover fogo, você sai dessa cama hoje. – virou-a para si e se pôs sobre ela, impedindo uma fuga da lobinha arisca.
- Mas eu dei minha palavra... – um sorriso amável.
- Sabe... devia sorrir mais vezes, eu adoro seu sorriso!
- É só pra você esse sorriso. Ninguém mais o vê, apenas você me conhece assim Embry. - disse, logo dando vários beijos carinhosos no amado.
Lee e Embry; estavam vivendo um momento de graça. Algo só deles e felizmente eterno. Trocaram juras de amor e mais uma vez se entregaram ao que sentiam.
POV Emy
A cozinha estava uma bagunça. Kate tentava me ensinar, a fazer a tal farofa e o molho de nome estranho. Porém, ela também estava perdida.
- Já sei, vou ligar para o meu pai. Espere um minuto.
O Sr. Kevin Uley e a filha ficaram um bom tempo ao telefone. Ao voltar, Kate trazia consigo um caderninho com as anotações.
- Pronto, agora temos as receitas. Para a farofa iremos precisar de: farinha de mandioca ou de milho, ovos, bacon, sal a gosto, bananas, uva-passa, salsinha e cebolinha, cebola. Para o vinagrete são os ingredientes que lhe falei mesmo.
- Só uma coisa... não temos esses ingredientes Kate. – disse em um muxoxo.
- Como? - eu não pude acreditar. – então o que faremos? Sem farofa e vinagrete não há churrasco. - as lágrimas começaram a rolar pela face de minha pequenina.
- Não chore, tenho certeza que acharemos os ingredientes. Enquanto isso... dê-me as receitas. Estudarei a forma de preparo.
- Emy, com relação a vinda da Nessie, há algo que eu não saiba?
- Não, de onde tirou essa ideia? Simplesmente fiquei maravilhada com o fato de tê-la visto. Nessie é como o vento, nunca sabemos ao certo onde está, mas sabemos de sua existência. Assim, como o resto dos Cullen, extremamente reservados. – sorriso amarelo.
Nunca em toda minha vida, disse algo tão sem pé nem cabeça, pensei. Mas, até que a lembrança dos Cullen veio em boa hora.
- Kate, pegue a minha agenda e o telefone. Creio que os Cullen salvarão sua festa. – uma piscadinha sapeca.
Na residência dos Cullen....
- Pode deixar que eu atendo.
- Atende o que? – perguntou Rosalie sem entender.
Poucos segundos depois o telefone toca e como já havia mencionado, a fadinha Alice atende.
- Pode dizer a Kate, que vou providenciar tudo para a festa Emy.
- Alice, como vai? – despistava Emy. - Você não poderia ter esperado eu dizer? As vezes me esqueço desse seu dom. – sussurrou uma Emy entediada, voltando-se para a janela.
- E perder, uma das poucas oportunidades, em que posso ver o futuro de vocês? Jamais! Eu já fiz uma encomenda com os preparativos. Chegam do Brasil em 3 dias. – Aly saltitava e dançava pela casa naquele andar que apenas ela possui.
- Alice querida, a Nessie está? - continuou a se fazer de desentendida, para que Kate não suspeitasse.
- Ela foi até a bendita cachoeira. Mas, todos nós estaremos com certeza.
- Ok. Esperamos a presença de todos. – disse por fim.
- Que dia é essa festa Aly? – indagou uma curiosa Rosalie.
- Eu ouvi bem? Teremos uma festa? – Esme era pura empolgação.
- Sim Esme, uma festa em La Push! – Alice visualizava através da moldura, que fez com as mãos, seus olhos dourados cintilavam em antecipação.
Nesse momento, Bella e Edward entraram na mansão. Ao ver o sorriso bobo de sua irmã, o vampiro de cabelos cobre, logo tratou de ler sua mente.
- Não sei se é uma boa ideia. – disse pensativo.
- O que? Diga-me Edward! Não me deixe curiosa. – como sempre, Bella era a última, a saber, fato esse que ela odiava.
- Haverá uma festa em La Push, fomos convidados.
- E o que tem demais nisso? Somos bem vindos lá, assim como os lobos são bem vindos aqui. – Bella se assentou ao piano e começou a tocar, a música de ninar, que Edward lhe fizera.
- Bella, esqueceu-se que estamos sob ameaça? Isso pode ser perigoso. Expor-nos nesse momento, pode ser um erro fatal. - sentou-se ao lado da amada, tocando a melodia a 4 mãos.
- Eu só penso que poderíamos viver um pouco. Até agora nada aconteceu, e se fosse arriscado certamente Jake não permitiria essa festa. – olhou nos olhos dourados que a prendiam intensamente. – Por favor, por mim...
Edward viu-se em uma situação peculiar, a proteção de sua família ou negar algo a mulher que ama. Segurou as frias e delicadas mãos entre as suas e deu-se por vencido.
- Está bem, ao menos estaremos juntos. Será mais difícil confrontar a todos dessa maneira. Também teremos os lobos... e eu não sei dizer não a você minha Bella.
Ela abraçou ternamente o marido, a alegria renovada. A esperança de poderem por um instante, levar a eternidade tranquila e livre que tanto prezavam.
Em La Push, a notícia se espalhou como fumaça. Todos queriam saber mais sobre as tradições, quem ajudaria com o que. Kate prometeu ensinar algumas danças, certos costumes; o que deixou a aldeia em polvorosa.
Hoje faz um mês, que me mudei para La Push. Achei que nunca iria me adaptar, porém, estava enganada. Fiz boas amizades, Emy é uma mãe pra mim, estou aprendendo a cozinhar. Quem diria? Kate cozinhando..... Meu pai liga sempre que pode; nos falamos muito para tentar matar a saudade. Tudo é perfeito aqui, mas ainda assim, sinto falta de nossos costumes. É isso!!! Já sei o que fazer. – saio correndo pela casa, desço a escada chiando pelo corrimão, procuro por Emy ou Sam. Os vejo sentados sob a sombra de uma grande árvore.
- Sam, Emy... – carinha de criança que vai aprontar – eu tenho uma pergunta a fazer. Sabe, já faz um mês que estou aqui. Queria fazer uma festa típica brasileira para comemorar!!!
- Claro que pode! – Emy estava eufórica.
- Acha mesmo prudente Emy? Os rapazes não sabem se comportar em festas. – abaixei a cabeça frustrada, minha querida “mãe” percebeu e foi logo dizendo:
- Não vejo problemas Sam. Está tudo calmo não está? – aquele olhar dizia muito mais, havia algo nas entrelinhas – Creio que todos vão gostar. Conhecer novos costumes é interessante. – ela fez aquela carinha, com os enormes olhos brilhantes, de cão sem dono.
- Ok, vocês venceram. E como será essa festa? – olhar inquisidor.
- Ah Sam, já planejei a coisa toda! – eu estava radiante – faremos um churrasco; para beber: cerveja, suco, refrigerante e caipirinha; quanto a música, penso em mostrar a vocês a diversidade que temos. – meu cérebro processava a mil por hora – claro, também aprenderão a dançar axé, forró e samba!!
Emy estava ficando tonta, com tanta informação. Sam devia estar pensando no quanto iria gastar com isso.
- Kate querida, o que acompanha o churrasco?
- Arroz, vinagrete, farofa. Isso é o básico Emy.
- Vina... o quê? – a expressão dela era hilária.
- Vinagrete. Um molho feito com tomates, cebolas, pimentões verdes, todos picados, temperado com sal e claro, vinagre. – me senti importante ensinando minha “mãe” a cozinhar.
- Vinagre? Aquela coisa azeda.... isso não vai prestar. – Sam, balançava a cabeça em negativa.
- Quando pretende fazer a festa Kate? Será realmente interessante. – Emy a essa altura estava tão animada quanto eu.
- Que tal nesse final de semana? Hoje ainda é domingo, dará tempo de preparar tudo.
- Ótimo. Vou avisar as garotas e nos reuniremos para resolver os detalhes.
- Só uma coisa. Eu quero que a Renesmee venha.
Eles não puderam conter o susto que levaram. Pareceram aturdidos em algum lugar do além. Até que recobraram os sentidos e perguntaram juntos:
- A Cullen?
Meu Deus, que histeria por causa de um nome, ou sobrenome... não sei qual o motivo de tanto espanto.
- Sim, a Renesmee Cullen. A encontrei na cachoeira, me pareceu uma pessoa amigável. Além disso, é amiga do Jacob e disse conhecer a todos da oficina.
Meu primo engoliu em seco. Verdade seja dita, nunca o vi tão pálido. Parecia ter levado um soco no estômago.
- Algum problema com os Cullen? Além do fato, de serem extremamente brancos? – perguntei ainda não entendendo o que se passava na mete deles.
- Claro que não. – o olhar de Sam voltava a ter foco. – Só não sabia que os conhecia. Eles são tão reservados. Vê algum problema nisso Emy?
- Evidente, que não querido. Esta será uma super festa. Vamos Kate, temos que decidir os pormenores. – ela me puxou pelo braço em direção a cozinha. – Ah Sam! Ligue para o Jake, ele tem o telefone da Nessie. – algo no sorriso de Emy não estava certo, dei de ombros e segui junto a ela.
POV Jake
O telefone toca na residência dos Black. Um corpo enorme sobre o sofá move-se lentamente. As mãos tateando ao redor até acharem o objeto inoportuno.
- Alô... – uma voz rouca e sem pressa atendeu.
- Jake, é o Sam. Desculpe ter-te acordado. Mas preciso falar com você urgente.
Jake mal conseguia assimilar. Ainda não havia ligado o seu centro de raciocínio. Espreguiçava-se e com a mão esquerda coçava um dos olhos. Ajeitando o corpo no sofá disse calmamente:
- O que? Sam, fale devagar.
- Pode estar aqui em meia hora? – sua voz parecia aflita.
- Por que eu tenho de ir? Venha você, estarei esperando. – dito isso, Jake colocou o aparelho no gancho. Dirigiu-se a cozinha para fazer seu desjejum. Observou que o velho Billy não estava. “Ele anda cada vez mais misterioso” pensou. Pegou algumas fatias de presunto – meio quilo para ser mais exata – intercalando, com a mesma quantidade de mussarela e debruçou-as sobre o pão. Após, com um toque de mágica, consegui por tudo na misteira e fechá-la. Abriu a geladeira, pegou uma garrafa de suco de laranja, sentou-se a mesa e começou a se banquetear.
- Jake. – chamou uma voz que adentrava pelos cômodos da casa.
- Não sei o porquê de ainda me chamar, seu cheiro é tão singular Sam. Mesmo que estivesse em meio a uma perfumaria, ainda assim saberia que é você. Sente-se. – Jake apontou a cadeira – está servido?
- Obrigado Jake. Quanto a te chamar, é apenas uma questão de educação. Não é porque parecemos cães que se reconhecem pelo cheiro, que temos que agir feito eles. – Jake deu de ombros, olhou para o relógio e viu ser apenas 9h.
- Enfim, o que lhe traz a essa hora? Alguma novidade nas patrulhas? – disse e deu uma enorme mordida no mega-sanduíche, logo bebendo quase metade da garrafa de suco.
- Antes fosse Jake. Kate quer dar uma festa.
- E o que há demais nisso? – mais uma mordida... era uma vez um sanduba.
- Ela quer a presença de Nessie. – Jake ergueu uma sombracelha, como quem ainda não entendeu o recado e termina seu suco.
- Jake, não sabemos o que nos ronda. Trazer os Cullen a vista não seria perigoso? Trazer Nessie a visão do inimigo.
Um súbito arrepio percorreu a espinha de Jake. Por a sua Nessie em perigo, era a última coisa que queria. Ao mesmo tempo, não teria um motivo plausível, para proibir sua presença na festa. Não poderiam explicar a Kate seus motivos. Pensou por alguns minutos, no mais profundo silêncio.
- Ela virá Sam. Não temos motivos para proibir.
- Mas Jake... – havia indignação em seu olhar.
- Está decidido. Ela virá, juntamente com os outros Cullen. Assim teremos mais pessoas para vigiar o perímetro. Os sentidos aguçados deles, o escudo de Bella, eu creio que serão suficientes. Apenas faça com que essa festa comece ao crepúsculo, para que eles possam transitar normalmente. Afinal, já faz tempo que minha “família” não me visita. – terminou com um sorriso triunfante.
- Se acha que não teremos problemas.
- Pelo amor de Deus, Sam! Não podemos viver com medo. Não sabemos o que, quem nem mesmo quando irá ocorrer. Já é hora de vivermos um pouco amigo. – Jake se levantou, caminhou até seu companheiro e tocou seu ombro de leve. – Vamos nos dar esse direito. – uma piscadinha marota – E afinal, qual o motivo da festa?
Sentindo-se vencido, Sam explica os motivos da festa e como a mesma será.
- Só uma coisa, o que é caipirinha?
- Estou sabendo tanto quanto você! – o antigo alfa riu de sua própria piada.
Enquanto isso em algum lugar de La Push...
- Uma festa? Que ótimo! Enfim algo para animar essa aldeia. – dizia ao telefone.
- Claro Kate, estarei aí logo, logo.
- O que foi Lee? – perguntou um Embry sonolento, enquanto puxava a amada para junto de si.
- Kate dará uma festa, tipicamente brasileira, como ela disse.
- Interessante, e quando será?
- Ela disse que será no próximo fim de semana. Pediu-me para ajudá-la com os preparativos.
- Hoje? Não, nem que comece a chover fogo, você sai dessa cama hoje. – virou-a para si e se pôs sobre ela, impedindo uma fuga da lobinha arisca.
- Mas eu dei minha palavra... – um sorriso amável.
- Sabe... devia sorrir mais vezes, eu adoro seu sorriso!
- É só pra você esse sorriso. Ninguém mais o vê, apenas você me conhece assim Embry. - disse, logo dando vários beijos carinhosos no amado.
Lee e Embry; estavam vivendo um momento de graça. Algo só deles e felizmente eterno. Trocaram juras de amor e mais uma vez se entregaram ao que sentiam.
POV Emy
A cozinha estava uma bagunça. Kate tentava me ensinar, a fazer a tal farofa e o molho de nome estranho. Porém, ela também estava perdida.
- Já sei, vou ligar para o meu pai. Espere um minuto.
O Sr. Kevin Uley e a filha ficaram um bom tempo ao telefone. Ao voltar, Kate trazia consigo um caderninho com as anotações.
- Pronto, agora temos as receitas. Para a farofa iremos precisar de: farinha de mandioca ou de milho, ovos, bacon, sal a gosto, bananas, uva-passa, salsinha e cebolinha, cebola. Para o vinagrete são os ingredientes que lhe falei mesmo.
- Só uma coisa... não temos esses ingredientes Kate. – disse em um muxoxo.
- Como? - eu não pude acreditar. – então o que faremos? Sem farofa e vinagrete não há churrasco. - as lágrimas começaram a rolar pela face de minha pequenina.
- Não chore, tenho certeza que acharemos os ingredientes. Enquanto isso... dê-me as receitas. Estudarei a forma de preparo.
- Emy, com relação a vinda da Nessie, há algo que eu não saiba?
- Não, de onde tirou essa ideia? Simplesmente fiquei maravilhada com o fato de tê-la visto. Nessie é como o vento, nunca sabemos ao certo onde está, mas sabemos de sua existência. Assim, como o resto dos Cullen, extremamente reservados. – sorriso amarelo.
Nunca em toda minha vida, disse algo tão sem pé nem cabeça, pensei. Mas, até que a lembrança dos Cullen veio em boa hora.
- Kate, pegue a minha agenda e o telefone. Creio que os Cullen salvarão sua festa. – uma piscadinha sapeca.
Na residência dos Cullen....
- Pode deixar que eu atendo.
- Atende o que? – perguntou Rosalie sem entender.
Poucos segundos depois o telefone toca e como já havia mencionado, a fadinha Alice atende.
- Pode dizer a Kate, que vou providenciar tudo para a festa Emy.
- Alice, como vai? – despistava Emy. - Você não poderia ter esperado eu dizer? As vezes me esqueço desse seu dom. – sussurrou uma Emy entediada, voltando-se para a janela.
- E perder, uma das poucas oportunidades, em que posso ver o futuro de vocês? Jamais! Eu já fiz uma encomenda com os preparativos. Chegam do Brasil em 3 dias. – Aly saltitava e dançava pela casa naquele andar que apenas ela possui.
- Alice querida, a Nessie está? - continuou a se fazer de desentendida, para que Kate não suspeitasse.
- Ela foi até a bendita cachoeira. Mas, todos nós estaremos com certeza.
- Ok. Esperamos a presença de todos. – disse por fim.
- Que dia é essa festa Aly? – indagou uma curiosa Rosalie.
- Eu ouvi bem? Teremos uma festa? – Esme era pura empolgação.
- Sim Esme, uma festa em La Push! – Alice visualizava através da moldura, que fez com as mãos, seus olhos dourados cintilavam em antecipação.
Nesse momento, Bella e Edward entraram na mansão. Ao ver o sorriso bobo de sua irmã, o vampiro de cabelos cobre, logo tratou de ler sua mente.
- Não sei se é uma boa ideia. – disse pensativo.
- O que? Diga-me Edward! Não me deixe curiosa. – como sempre, Bella era a última, a saber, fato esse que ela odiava.
- Haverá uma festa em La Push, fomos convidados.
- E o que tem demais nisso? Somos bem vindos lá, assim como os lobos são bem vindos aqui. – Bella se assentou ao piano e começou a tocar, a música de ninar, que Edward lhe fizera.
- Bella, esqueceu-se que estamos sob ameaça? Isso pode ser perigoso. Expor-nos nesse momento, pode ser um erro fatal. - sentou-se ao lado da amada, tocando a melodia a 4 mãos.
- Eu só penso que poderíamos viver um pouco. Até agora nada aconteceu, e se fosse arriscado certamente Jake não permitiria essa festa. – olhou nos olhos dourados que a prendiam intensamente. – Por favor, por mim...
Edward viu-se em uma situação peculiar, a proteção de sua família ou negar algo a mulher que ama. Segurou as frias e delicadas mãos entre as suas e deu-se por vencido.
- Está bem, ao menos estaremos juntos. Será mais difícil confrontar a todos dessa maneira. Também teremos os lobos... e eu não sei dizer não a você minha Bella.
Ela abraçou ternamente o marido, a alegria renovada. A esperança de poderem por um instante, levar a eternidade tranquila e livre que tanto prezavam.
Em La Push, a notícia se espalhou como fumaça. Todos queriam saber mais sobre as tradições, quem ajudaria com o que. Kate prometeu ensinar algumas danças, certos costumes; o que deixou a aldeia em polvorosa.
NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR. ISSO ESTIMULA O AUTOR.
BJS
BJS
4 comentários:
amiga eu sei q comentarios anima o autor
mas cap novos anima as leitoras como eu
eu to doida pra ir nessa festa
mas infelismente meus contatos nao sao tantos
e nao fui convidada
mas isso nao quer dizer q eu nao vá assistir
de camarote a festa
parabens querida pela linda fic
beijos
Zê
Zê mô bem...
eu sei que demorei a postar. T.T perdoe-me. Mas fim de ano, resolver coisas de estágio, formatura. kkkk
foi d+ p minzinha @.@
ôxe!! Jake disse que é festa liberada!! \0/ famoso vai quem quer. rsrs
próximo cap .... já está com a Sandry.
Bjs
O método de narrar a historia mudou de repente e eu achei que ficou estranho, mas o rumo da historia ta d+!
Lupimix
Lupimix,
Tudo faz parte do jogo. De acordo com o que se passará na estória, será a narração. Para que as emoções também sejam iguais. Não se preocupe, a versão " a lá Brasil " da visão dos lobos vai continuar!!
Golpe de Publicidade? kkkkkkkkk
Obrigada por ler.
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