Sarah
Levantei-me olhando para os lados, senti
mamãe apertar minha mão.
- Você está bem? – Afirmei com a cabeça
e então olhei pra frente. Alguns dos vampiros estavam deformados como se
tivessem sido queimados, eles correram floresta adentro e meu pai, os lobos, o
vô Edward, tio Jazz, tio Emmett, tio Alec entre outros foram atrás deles. Havia
também muitas cinzas que eu suspeitava ser de vampiros que tinham sido
queimados. Entre as cinzas, Ariel estava caído inconsciente.
- Ariel. – Gritei correndo até ele, o
biso, o tio Seth e a tia Angel também vieram. Biso Carlisle o examinou.
- Ele está bem, somente fraco. Esgotado.
- Foi ele? – Eu não precisava terminar
de perguntar, pois eu sabia a resposta. – Mas como?
- Depois teremos tempo pra entender,
agora é melhor irmos pra casa.
O tio Seth se transformou e carregou o
Ariel. Os restante da nossa família, que não estava atrás dos vampiros, foi pro
castelo também. Acariciei os cabelos do Ariel e sussurrei. – Acorda amor. – Ele
continuou inconsciente.
- Por que ele não acorda? – Perguntei ao
biso e pude ver o desespero nos olhos da tia Angel. Fui até ela e a abracei.
- No tempo dele ele acordará.
Quando os nossos familiares que estavam
atrás dos vampiros voltaram fomos até o grande salão. O vô Edward deu um beijo
na cabeça da mamãe e na minha e rodeou seus braços na cintura da vó Bella dando
um selinho nela.
- Conseguimos pegar a maioria deles.
- Mas alguns foram impossíveis alcançar.
– Tio Jazz falou irritado por não terem obtido o sucesso total. Tia Lice o
abraçou. Eles explicaram várias coisas, inclusive a explosão. Segundo o vô
Edward, o Ariel estava sobrecarregado por todos os poderes absorvidos
recentemente e quando ele começou a ver os pensamentos do Frederico quebrando
todos os meus ossos ele não conseguiu se segurar. Mamãe ofegou e me apertou nos
seus braços.
- Oh minha linda. – Papai também me
abraçou e eu me senti segura.
- Você acha que eles ainda podem voltar?
– Biso perguntou.
- Tudo é possível, mas agora podemos
tentar entender esse novo “vampiro”. Eles haviam trago um dos vampiros com
“vida”, pra que pudesse ser estudado.
Voltei para o quarto do Ariel e fiquei
velando o seu sono. Quando não aguentei mais, recostei minha cabeça em seu
peito e dormi.
- Amor... Amor. – Dei um pulo olhando
dentro dos olhos negros do Ariel. E o abracei com toda a minha força.
- Você está bem? – Perguntei assusta,
ele riu.
- Essa fala é minha. – Ele disse
beijando minha testa.
- Eu estou bem, mas fiquei preocupada,
não me assuste mais assim.
- Idem.
- Combinado. – Falei sorrindo e
estendendo o dedinho.
- Combinado. – Ele respondeu
entrelaçando o dele no meu.
***
Era muito bom estar novamente em Forks. O vento fraco, as
nuvens cobrindo o céu, a falta do sol, tudo isso era perfeito. Nós tínhamos
acabado de voltar e toda a nossa família tinha saído pra caçar.
- É bom estar de volta. – Falei
sorrindo, mamãe me abraçou e beijou meu rosto.
- Sim filha, muito bom. – Ariel soltou
minha mão e puxou o ar, virando na direção que vinha o cheiro de sangue. Todos
corremos e encontramos uma manada de alces. Drenei dois alces em questão de
segundos e me ergui olhando pra todos no descampado, era muito bom estar em
casa.
Mônica
As nossas vidas logo voltaram ao normal.
Graças ao tempo que passamos em Volterra, Sarah e eu estávamos com probabilidade
de sermos reprovadas no último ano. Por isso estávamos nos concentrando nos
estudos. Mas algo estava me incomodando, Gui estava diferente desde que
voltamos da Volterra. Fechei meu caderno e olhei pra janela, a neve caia
lentamente, o chão já estava todo coberto por um manto branco.
- Não consigo me concentrar.
- Qual o problema? – Sarah perguntou
também fechando o caderno.
- O Gui esta diferente.
- Diferente como?
- Não sei... Mas vou descobrir.
Corri pela floresta silenciosa pensando
no que eu deveria fazer, como eu deveria perguntar. Empurrei a porta e ouvi as
vozes do Gui e da mamãe na sala, andei até onde eles estavam, parando na
entrada.
“esta é a visão da Bia no inicio da fic”
- Bia tem certeza? – Gui a perguntou, o
seu olhar estava estranho. – Eu não acho que isso é certo.
- O que não é certo? – Perguntei
terminando de entrar. Eles me olharam e então eu entendi. Fui até onde o Gui
estava, e esquecendo tudo o que eu queria falar, envolvi sua cintura com meus
braços. – Para de pensar nisso.
- Mas não é certo.
- Você me ama? – Eu não o deixaria
desistir de nós assim tão fácil. Olhei dentro dos seus olhos. Ele retribuiu ao
meu olhar e sorriu fraco.
- Mais que tudo. - Eu pude ver a
intensidade em sua voz.
- É só o que importa. – Falei o
beijando, Gui me apertou em seus braços e retribuiu ao meu beijo.
- Ok, você o ama, ele te ama, agora mocinha,
como andam os estudos? – Me separei do Gui e olhei para mamãe.
- Sarah e eu estudamos a tarde toda,
amanhã faremos a prova.
- Okay. Boa sorte querida.
- Bia. – Gui chamou indo até ela. – Eu
preciso que você nos dê sua permissão.
- Vocês a tem querido. – Mamãe falou nos
abraçando. Ela saiu deixando Gui e eu sozinhos.
- Então era isso?
- Desculpe. Eu tinha medo que ela não
aceitasse. Eu me torturei pensando nisso todos esses dias.
- Agora passou.
- Sim passou. Mas tem mais uma coisa que
eu quero falar com você.
- Sim? – Perguntei meio receosa.
- Quer namorar comigo?
- Siim! Eu te amo!
Sarah
- E ai? – Perguntei a Mônica enquanto
saiamos da sala.
- Acho que vamos pra faculdade. – Ela
respondeu sorrindo. Quando chegamos ao estacionamento, Gui e Ariel estavam nos
esperando, cada um em uma moto.
- Viemos buscá-las pra comemorarmos.
- Como sabiam que iríamos comemorar? –
Perguntei abraçando o Ariel e dando um selinho nele. Como ele já tinha passado
não precisou fazer a prova que Mônica e eu fizemos.
- Nós acreditamos em nossas namoradas. –
Gui falou sorrindo. – E se não passassem, quem iria nos ajudar na faculdade? –
Gargalhamos e vi os olhos da Mônica brilharem. Nós ainda não tivemos respostas
das faculdades, mas se tudo desse certo nós quatro iríamos pra faculdade em Seattle. Os meninos
nos levaram pra jogar paintball, ficamos o resto do dia jogando, e chegamos em
casa cobertos de tinta.
Na mesma semana nossa carta de aceitação
na faculdade de Seattle chegou e, claro, a tia Lice preparou a casa para nós.
- Oi girls. – Sarah falou se sentando ao
meu lado, na minha cama estava o vestido pra formatura, que era um vestido
curto que dava pra ir à formatura e na festa na reserva depois.
- Oie. – Ela passou a mão pelo meu
vestido. – Já escolheu o seu? – Perguntei.
- Oh! Sim, tia Lice já o pôs em um
cabideiro no meu quarto. – Nós gargalhamos.
- Qual o problema?
- Nenhum... É só que iremos começar uma
nova fase, com mais responsabilidade e nós vamos morar sozinhas e com os
meninos.
- É. Da um frio na barriga né?
- Se dá, papai já fez mil recomendações.
- Sim, o meu também.
- Quem iria imaginar que o tio Alec se
tornaria um paizão. – Sorrimos juntas. Ficamos ali conversando bobeiras até
tarde. Mamãe ligou e avisou que a Sarah dormiria em nossa casa. Quem nos visse
não diria que passamos tudo o que passamos a menos de um mês atrás.
4 comentários:
ai, o capitulo ta otimo.
paintball é otimo, mas nao tenho boas recordaçoes.kk
mas san parabéns, ta mt boa a historia.
bjos
Oiii oia eu aqui *--*
demorou um pocuo mais eu vim
Ahh San eu amei o cap e...
poxa ja é o penultimo cap
vou sentir falata da fic
mas faze o que né?
Parabéns
o cap tah ótimo
Beeeijos
Bom, não tenho comentado os capitulos mais tenho lido todos, pena que sinto que estamos na reta final.
beijos
Que lindo agora esta ficando tudo em
paz novamente, o que será que virá de agora
por diante? Mal posso esperar.
Bjs
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