Imortal?
POV Carlisle Eu estava preocupado com Hinnata, só que não fazia a mínima idéia de como sairia de casa sem avisar nada, pelo menos Esme tinha que saber. Vi Edward entrando na sala e tratei de pensar em musicas, isso sempre resolvia.
Edward me olhou desconfiado, e levantou uma sobrancelha.
- O que você esta escondendo Carlisle? – Ele perguntou curioso.
- Você não iria querer saber. – Murmurei.
- Ok. – Ele disse subindo as escadas para falar com Alice.
Fui para o lado de Esme e a puxei para sair de dentro de casa, mas antes que eu estivesse longe o bastante da casa ela começou.
- O que aconteceu? – Ela perguntou apertando minha mão, eu corri mais um pouco e fiquei totalmente afastado da casa e então falei.
- A Hinnata esta doente, e precisa da minha ajuda, eu vou ter que ir para a reserva. – Eu disse segurando sua mão. – Mas ela não quer que ninguém saiba.
- Eu não vou contar para ninguém, mas como você vai fazer isso? – Eu também queria saber essa resposta.
- Ainda não sei. – Apertei meus lábios um contra o outro pensativo. – Talvez, se eu sair sem ninguém perceber.. – Esme me interrompeu.
- Mas e a Alice? Ela vai ver você indo para reserva.
- E só a gente conversa com ela, e não deixar ela muito perto do Edward quando eu estiver indo para a reserva.
- Tudo bem. – Ela colou seus lábios no meu e me abraçou. – Cuide bem dela, só.. não demore muito para voltar. – Puxei o seu rosto e olhei em seus olhos.
- Apesar de termos a eternidade juntos, vou sentir saudades. – Sorri, olhando apaixonado para ela.
Era incrível, mais minha vida sem Esme não teria sentido, porque ela era a mulher mais doce e compreensiva que existia na face da terra.
- Eu também. – Ela me abraçou novamente, e depois voltamos para casa.
Esme cuidaria de falar com a Alice, enquanto eu arrumava tudo que precisaria para ir para reserva, já havia ligado para o aeroporto e comprado minha passagem.
[...]
Já era hora de pegar o avião, tudo havia ocorrido bem em casa, e eu sai despercebido quando todos haviam ido caçar e somente Esme e Alice ficaram em casa.
Entrei na primeira classe e me sentei, pensando em varias possibilidades do que minha bisneta poderia ter. Só que não chegara a nenhuma lógica coerente o bastante, ela era para ser imune a qualquer tipo de doença já que possuía dois genes em seu corpo, fortes o bastante para qualquer vírus morrer.
Eu precisava analisá-la e não podia tirar conclusões precipitadas, sem duvida nenhuma.
POV Hinnata. Adormeci rápido depois da ligação. A noite foi bem irritante, pois sempre quando me mexia Brad ficava perguntando se estava tudo bem, ou quando não era ele era o Guto.
Os dois tinham decidido ficar aqui, no meu quarto de plantão, para caso eu precisasse de algo. E agora, eu realmente precisava de uma coisa PAZ, serio, eu gosto de receber atenção, mas eles estão me tratando como se eu fosse uma pessoa incapaz de fazer qualquer coisa.
Depois de um tempo, eles pararam, e quando eu ia dar um “Graças a Deus”, ambos começaram a roncar. Guto e Brad pareciam um trovão de tão alto que os roncos dos dois eram, e eu não consegui dormi.
Depois de um tempo inquieta na cama, andei pela casa feito um zumbi, com meu rosto totalmente pálido pela quantidade de sangue que pus pra fora, sem contar o cansaço que eu sentia.
Sentei-me no sofá já cansada de perambular pela noite e meus olhos já estavam pesados, deitei e suspirei. Uma saudade me bateu, de todos, ate mesmo do meu pai. Coloquei minhas mãos em meu rosto, e o senti molhado, lagrimas saiam freneticamente de meus olhos encharcando minha face, eu não chorava apenas pela saudade que eu sentia, eu chorava também pela preocupação comigo mesma.
E se eu tivesse com algo que não tem cura? E se na verdade eu não fosse imortal como pensava e estava à beira da morte? Sacudi minha cabeça pra vê se os pensamentos iam embora e se as lagrimas o acompanhava, e isso aconteceu, eu adormeci em um sono profundo e totalmente sem sonhos.
Acordei com um toque gélido em meu rosto, mas eu continuei com os olhos fechados, eu reconhecia o toque, era meu Biso, Carlisle.
- Eu sei que esta acordada. – Ele disse com sua voz calma, abri um de meus olhos e encarei-o, sua voz podia estar calma mais seu rosto mostrava preocupação.
- Bom Dia pra você também. – Ele sorriu de leve.
Me sentei no sofá, e fiquei analisando ele por uns segundos, sua beleza não havia mudado como já era de se esperar, ele estava impecável, com sua pele clara e seus olhos cor de ouro.
Quando eu ia levantar ele me impediu, e depois puxou sua maleta para mais próximo de nos.
- Me deixaeu recolher logo uma amostra de sangue sua. – Ele disse abrindo sua maleta, pegando uma seringa gigante e um elástico para prender no meu braço.
Encarei a agulha horrorizada. Eu tenho medo de agulhas, na verdade, eu tenho verdadeiro pavor disso. Puxei meus braços para trás do meu corpo e ele ficou me encarando.
– Não acredito nisso. – Ele murmurou sacudindo a cabeça mas com um sorriso no rosto. – Pensei que não tivesse medo das coisas, e só uma agulha.
- Você não vai me furar com essa coisa ai. – Eu disse tirando um de meus braços e apontando para seringa, ele olhou para o lado onde estava o Brad e eu não entendi aquele olhar deles dois.
- Claro que não. – Ele disse como se não fosse nada demais.
Na hora que eu relaxei Brad agarrou meu braço e o Biso amarrou rapidamente o elástico me furando, com aquela coisa.
- Traidores. – Choramingando, e eles soltaram uma leve risada.
O Biso já tinha tirado uma amostra do meu sangue e estava guardando ela na maleta, uma imensa vontade de abraçá-lo me atingiu só que eu fiquei com vergonha e abaixei minha cabeça.
– Vai ficar aqui quanto tempo? – Perguntei baixinho, ainda com a cabeça baixa.
- Vou ficar ate descobri o que você tem. – Ele se sentou aproximou mais de mim, não consegui mais me conter o abracei. – Senti saudades. – Ele disse beijando o topo da minha cabeça, e lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, molhando sua camisa.
- Eu também, muita mesmo. – apertei mais meus braços em volta dele.
A dor que começava a se torna tão conhecida por mim, começou, me aniquilando por dentro de novo. Minha boca se encheu de sangue e eu o larguei para cuspir tudo no chão. Meu Biso olhou horrorizado.
- Eu tenho que descobri o que e isso, e logo. – Ele disse se levantando do sofá e pegando suas coisas.
- Pra onde você vai? – Perguntei, me sentindo mal por ter vomitado sangue, novamente.
- Pra nossa antiga casa, lá eu tenho mais espaço.
- Mas esta tudo sujo, não tem nada lá. – Eu disse, não queria que ele fosse embora.
- Eu deixei algumas coisas no escritório. – Ele sorriu. – De noite volto aqui, ai nós conversamos.
- Tudo bem. – Disse abaixando o olhar, levantei do sofá e fui levá-lo ate a porta.
- Qualquer coisa, sabe onde me encontrar. – Ele disse olhando para o Brad, que assentiu com a cabeça.
- Tchau. – Disse baixinho.
- Tchau. – Ele beijou minha cabeça e caminhou para a floresta, logo desaparecendo de nossas vistas.
- Como os sanguessugas fedem. – Disse Brad se jogando no sofá. – Mas o seu bisavó e gente boa. – Eu sei disso.
- Eu sei Brad, e larga de ser folgado garoto. – Disse dando um tapa na sua perna e indo para cozinha pegar um pano para limpar a sujeira que eu havia feito.
Limpei tudo e coloquei o pano de chão em um balde de molho, afinal, era sangue e eu não queria que ficasse cheiro.
Voltei para sala e Brad tava deitado no sofá e com o controle da televisão nas mãos, trocando de canal toda hora.
- Brad, você não vai voltar para casa não? – Perguntei, empurrando suas pernas e sentando-me do seu lado.
- Ta me expulsando. – Ele fez cara de ofendido, e eu só de palhaçada fiz que sim com a cabeça. – Não me importo, não e só você que mora aqui. – Ele virou o rosto e fez bico, eu comecei a rir. Brad inesperadamente me puxou e me abraçou forte. – To tão preocupado com você, e você fazendo palhaçada.
- Não vou ficar chorando na frete de vocês, não é Brad. – Isso eu faço quando estiver sozinha, completei mentalmente. – E não quero que você fique assim, serio, pra baixo, cadê o Brad meu irmão? Que me faz sorrir todo hora? – Perguntei.
- Anda preocupado demais para ficar fazendo palhaçadas. – Ele suspirou.
- Para com isso então Brad, desse jeito eu fico.. tão triste. – Disse me afastando de seus braços que ainda me apertava e olhando para seu rosto.
- Eu só quero que você fique bem, entende? – Ele suspirou e me puxou de novo para seus braços me apertando. – Eu gosto tanto de você, e eu sei que você sabe disso.
- Eu sei Brad, eu sei. – Suspirei. – Só não quero você se acabando por causa disso, consegue entender isso? Você e importante para mim, não gosto de te ver assim, tão serio, de um jeito que você não é.
- Prometo tentar ficar normal. – Ele beijou minha testa, e colocou em um canal de seres.
Levantei e fui à cozinha, fiz uma pipoca de microondas e peguei refrigerante e dois copos, levei para sala e me sentei do lado de Brad novamente.
Passamos nossa tarde feito adolescente normais, coisa que não éramos, assistindo TV e comendo besteiras, rindo e se divertindo com tudo aquilo, tão normal.
Acabamos adormecendo no sofá, um do lado do outro, e eu acordei com Billy nos sacudindo.
- Acordem crianças. – Ele disse se sentando no outro sofá, olhei para a sala e estava tudo arrumadinho, sem pipocas no chão e nado do tipo.
- Arrumou tudo aqui vovô? – Perguntei passando as mãos nos olhos.
- Claro, não vou deixar minha casa uma bagunça. – Ele disse, e puxou o controle que estava em cima de Brad, que ainda dormia, de boca aberta.
Olhei para ele não resistindo e empurrei seu queixo com força, fechando sua boca e gritando. – BRAD, SEU BABÃO, ACORDA! – Ele deu um pulo, e eu comecei a rir.
- Isso e sacanagem Hinnata. – Ele passou as mãos no rosto, eu continuava rindo, e Billy ria junto comigo. – Não tem graça não, sabiam? Eu podia ter tido um enfarte, eu podia morrer, ai queria ver vocês dois chorando um oceano por mim. – Ele cruzou os braços e se encostou ao sofá, sonolento.
- Você não morre assim Brad. – Eu disse ainda rindo da cara dele.
- Vai saber? O coração e fraco, ok? – Billy começou a rir mais ainda, e eu também. – Vocês tão pensando o que? Só porque eu me transformo, sou bonito, musculoso, e super gente boa, não posso ter um enfarte é? Estão enganados, e comprovado que pessoas podem morrer de susto. – Eu comecei a rir mais ainda, era hilário ver a cara dele de criança birrenta e tentando ficar com a razão.
- Ok, ok. – Tentei respirar devagar, minha barriga já doía de tanto rir. – E comprovado que isso pode acontecer com pessoas normais Brad.
- Ta, tanto faz. – Ele fechou os olhos. – Agora eu vou voltar a dormi, e quando o Meio Sanguessuga chega vocês me chamam. – E, o Brad e o Guto haviam feito um acordo de, Brad passa um dia me vigiando e o outro dia e o do Guto, e isso eu descobri enquanto assistíamos Friends, grande palhaçada.
Me acomodei de novo no sofá e voltei a dormi, a ultima coisa que vi foi Billy colocando em um canal de esportes.
POV Carlisle Depois de coletar um pouco do sangue de Hinnata, eu corri para minha antiga casa, onde coisas maravilhosas haviam acontecido poucos meses atrás.
Entrei na casa e estava tudo realmente muito sujo, mas o cheiro de minha bisneta estava na porta, ela com certeza havia vindo aqui e não fazia muito tempo.
Corri pra meu escritório onde eu tinha vários equipamentos que se usam em para pesquisas, passei minhas mãos sobre os moveis sujos tentado tirar um pouco da poeira, e deu certo, lavei minhas mãos logo em seguida e coloquei luvas, e segui para meu microscópio.
Coloquei um pouco do sangue em um vidro para analisá-lo e coloquei no microscópio para dar uma olhada, estranhamente as células de seu sangue pareciam estar em guerra continua, era como se quando uma célula encosta-se na outra ambas explodiam e lentamente se reconstituam, era irreal, pois nunca havia visto tal coisa.
Será que a parte vampira de seu corpo não aceitava a parte lobo? Mas se é isso, porque o Brian estava perfeitamente bem? Eu não conseguia chegar a nenhuma conclusão aceitável olhando essa amostra de sangue, a única coisa que essa amostra me trousse foi infinitas interrogações em minha mente.
Olhei pela janela que havia em meu escritório para faro da casa e já estava escurecendo, e eu iria voltar na reserva, afinal eu tinha dito que de noite eu iria para lá.
Mas antes de qualquer coisa, voltei a analisar o sangue de Hinnata. Era irreal, mais totalmente fascinante tudo aquilo. Como uma grande disputa sobre qual ser mitológico era mais forte, e assim, era perceptível, que em uma guerra assim, todos perdiam.
Eu realmente começava a achar que a cura para essa doença, se é que isso era doença, seria algo nada fácil, como se o nível de dificuldade fosse o mesmo de descobri de onde, nós vampiros viemos, e porque, conseguimos a imortalidade.
POV Hinnata Acordei com um toque frio me levantando do sofá, abri lentamente meus olhos e encontrei meu Biso Carlisle me olhando e com um sorriso em seus lábios perfeitos.
- Eu disse que voltaria de noite. – Ele disse, eu sorri.
- Eu sei, e então, alguma novidade? - Perguntei.
- E um pouco complicado ate para mim, não consigo chegar a uma conclusão aceitável. – Ele disse parecendo frustrado com suas próprias palavras.
- Tudo bem, não tem problema nenhum. – Disse tentando acalmá-lo, mas na verdade tinha muito problema, porque se ele não conseguia achar uma solução quem mais conseguiria?
- Pode ficar calma, eu vou achar a solução, eu só preciso de mias tempo. – Concordei com a cabeça e ele me colocou na cama.
- Como estão todos? – Perguntei tentando fugir do assunto.
- Todos estão bem, só que com saudades. – Ele disse sorrindo.
- E .. como o Bri.. Brian está? – Gaguejei, envergonhada abaixando minha cabeça, meu Biso soltou uma risada.
- Ele também está bem, mas esta com saudades de você como todos. – Não conseguia acreditar que ele estava com saudades, ele tava lá com a Vaca de Torcida, nem devia se lembrar de mim.
- Ata. – Meu biso sentou na beirada da cama e eu deitei em seu colo.
Fiquei pensando em nada especifico, era bom ficar assim, pois fazia tanto tempo que eu não recebia um carinho dele, afinal, a ultima vez havia sido quando eu tinha 6 anos, e depois disso eu me afastei de todos. Meus olhos foram ficando pesados demais para mim ficar com eles abertos, então me entreguei ao sono, e depois de tanto tempo sonhando novamente.
“Eu estava em uma floresta em cima de uma árvore, olhando para baixo e vendo minha família sorrindo feliz, olhei para um canto e vi uma menina que era estranhamente parecida comigo, seu jeito, seu olhar perdido, foquei mais meus olhos nela e ela era eu, mas ela era igual a mim antes de vim para reserva, sua aparência revoltada, e perdida em pensamentos malucos, não me negavam ser eu. Um menino chegou perto dela e sentou-se.
- Hinnata, para de ficar com essa cara. – O menino disse dando uma leve batida em sua perna.
- Vai a merda Brian, e me deixa em paz. – Ele estreitou seus olhos e saiu de perto.
Logo depois olhou para o céu, e uma lagrima saiu de seus olhos, então me lembrei que isso já havia acontecido, mas.. Não me lembro de vê-lo chorando. Uma dor me atingiu da mesma forma do arrependimento, eu sinceramente merecia que ele não liga-se para mim.Minha boca começou a se enchendo de sangue.”
Eu abri meus olhos desesperada, cuspindo uma quantidade de sangue irreal, muito mais do que eu já tinha cuspido um dia.
- Hinnata, você está bem? – Meu biso me perguntou, eu imediatamente me joguei no chão, meu corpo parecia está se rasgando, e um grito angustiante saiu de minha boca antes de eu me transforma.
Eu não conseguia entender, eu não estava com raiva, nervosa nem sentia nada parecido, e dessa vez a transformação havia sito tão dolorosa quanto à dor que eu sentia por dentro.
Tentei me acalmar, e voltar ao normal, mas isso não acontecia, era como se eu não mandasse em nada, era como se minha parte lobo tivesse poder sobre mim, mas como isso era possível?
5 dias depois.
Eu ainda continuava na forma de cachorro, e já começava a desistir de que um dia eu voltaria ao normal.
Eu seria um cachorro pro resto da minha vida, mas isso havia trago um lado bom, nada de cuspir mais sangue ou sentir dores horríveis, tudo havia passado.
Eu estava deitada no meu quarto, parecendo um cãozinho de estimação, e me sentindo um lixo, e com dor de cabeça, eu não sabia que ser cachorro dava isso, mas ficar ouvido por 5 dias os outros cachorros e fogo. Senti a mente de Brad se conectar a minha, ele tava um saco, tão chato.
“– Eu ouvi isso.” – Ele disse.
“– Que bom, você ta me irritando já Brad.” – Disse.
“– Só estou preocupado, querendo ajudar.” – Ele choramingou por pensamento, legal, mas dor de cabeça.
“– Serio, e lindo essa sua preocupação, mas eu to cansada, ser isso aqui não e fácil ok? 5 dias Brad, minha cabeça parece que vai explodir.” – Reclamei.
“– Ta, eu entendo.” – Ele suspirou. “- O Cullen vai ai pega um pouco do seu sangue, só me conectei pra te avisar, e pra vê se você precisa de algo.”
“– Eu preciso tomar um banho.” – Eu disse. “– Mas não sei como cachorro toma banho, nunca tive um, e pra mim me lamber? E assim?” – Perguntei, porque eu realmente não sabia.
E eu estava a exatos 5 dias sem banho, e isso era nojento. Ouvi risadas por pensamentos e percebi que não eram só do Brad, mas o que foi? Não disse nada de mais.
“– Serio que você disse isso?” – Brad perguntou, ainda achando graça.
“– Que foi? Falei besteira?”
“- E pra me lamber? E assim?” – Ele repetiu minha voz em pensamento, mas eu não vi nada de errado. “– Quem faz isso e gato o cabeçuda, e é serio que você ta 5 dias sem tomar banho? Mas que porca Hinnata.”
“– Não vi graça sabe, eu não tive animais de estimação.” – Não respondi a pergunta do banho, porque era um pouco constrangedor.
“– Serio, eu to indo pra sua casa, e vou te da um banho.” – Brad disse, bufei.
“– Nem pensei nisso, não vou deixar você encostar no meu corpinho de cachorro, e nem alisar meus pelos brancos e macios.” – Brad gargalhou em pensamento.
“– Me aguarde ai.” – E sua mente se desconectou da minha, mas e muito ruim ser cachorro viu, não posso nem tomar banho sozinha, e vergonhoso, mas o que eu fiz para merecer isso? Nada, ultimamente eu só sofro, e só tristeza, e nada de bom.
O Biso Carlisle entrou no quarto me tirando dos meus pensamentos nada positivos e com uma seringa gigantesca, serio era muito grande, eu normalmente exagero, mais isso ali, parecia mais uma espada. Recuei, só que o quarto era pequeno demais e eu não tinha pra onde fugir.
- Calma Hinnata, não vai doer nada. – Ele disse fechando a porta do quarto.
E quem disse que eu confiei em suas palavras? Sempre quando falam “não vai doer nada” e que dói horrores, eu arregalei meus olhos de cachorro e olhei para a seringa, meu Biso soltou uma risadinha pesada.
- Ela e grande por causa dos seus pelos, mas fica calma por favor. – Eu sacudi minha cabeça. – Que ficar assim pra sempre? – Na mesma hora fui ate ele, porque antes sentir dor agora, do que ficar assim pra sempre.
Meu Biso enfiou a seringa nas minhas costas, certo, não entendi nada, e aquilo doeu muito, ele coletou meu sangue e foi em direção a porta.
– De noite eu volto, tenho que fazer algumas pesquisas. – E me deixou no quarto, me fazendo voltar aos meus pensamentos deprimidos, de como eu sofria.
Parei de pensar em abobrinhas e dormi, ou pelo menos quase, porque Brad chegou fazendo barulho no quarto.
- Pronta pro banho? – Ele sorria. – Eu sei que ta, vamos, levanta. – Eu sacudi a cabeça e depois o ignorei, ele veio ate mim tentando me levantar do chão, e ele tava quase conseguindo, mordi sua perna o fazendo da um pulo. – Mas e ingrata mesmo, eu querendo te deixar cheirosa, cuidar de você, e você me mordendo. – O ignorei, porque, ele tava pensado o que? Virei cachorro de madame agora? Deitei de novo. – Não vou desisti, você não vai ficar fedendo Hinnata. – Eu tive vontade de gritar um VAI A MERDA BRAD.
Ele saiu do quarto e eu finalmente consegui dormi, mais antes pude ouvir o papinho dos outros cachorrinhos.
Algumas horas depois.
Acordei com uma barulheira desgraçada, mas eu tava com tanta preguiça que fiquei deitada no meu cantinho sem abri os olhos. Essa coisa toda de ter pelos e andar de quatro, da um sono, que não da pra entender.
Senti varias mãos me tirar do chão e eu fui obrigada a abrir meus olhos, encontrei varias pessoas do bando me pegando no colo, mas que palhaçada, e o incrível era que ate o Sam estava no meio da bagunça do “Vamos alisar os pelos da Hinnata”.
Eles me tiraram do quarto e eu comecei a rosnar, e eles riam de mim, olhei pro sofá e vi Billy em altas gargalhadas, mas que sacanagem e essa? Virei bagunça?
Eles me colocaram na pequena banheira que havia no banheiro e ligaram o chuveiro numa água forte e gelada. Eu me sacudi molhando todos que não ficaram nem um pouco felizes, mas continuaram a me da banho, pegaram xampu e jogaram no meu pelo, mas eles ia ter que passar condicionador e pente depois, porque se era pra ficar como cachorro, ia ser um cachorro com os pelos decentes.
Por fim a baderna acabou e eles me secaram e me levaram pro quarto mas alguém chegou correndo e entrando no quarto desesperada com um pano de tricô nas mãos, era Mari, a impressão do Brad.
- Amor, eu fiz a roupa pra ela. – Ela disse toda feliz e saltitante, e me olhou em seguida, que foi? – Eu fiz uma roupinha pra você, olha. – Ela me amostrou uma roupa estilo de cachorro mesmo tricotada em vermelho, eu comecei a andar pra trás, porque eu não ia usar aquilo nunca. – Não gostou? – Ela fez cara de triste e seus olhos se encheram de lagrimas, por mais que ela tivesse boas intenções, era demais pra mim, eu não podia usar aquilo.
- Claro que ela gostou amor, essa e uma expressão de lobo feliz. – Disse Brad tentando deixá-la feliz, e ele conseguiu, pois ela abriu um belo sorriso.
- Então coloca nela pra mim amor. – Ela entregou para ele e sorriu.
Brad veio pra cima de mim querendo me vesti com a roupa e eu corri escapando pela porta do quarto que estava aberta, risadas, era só isso que dava para ouvir na casa, porque era uma cena muito bizarra Brad correndo atrás de mim querendo me vestir naquilo.
Por fim Brad conseguiu me pegar e enfiou a roupa em mim, eu era o ser mais ridículo de todo o universo, e pra completar ele tirou foto, isso foi muita sacanagem, tirar foto e demais, porque eu sei que estou ridícula.
- Hinnata, você esta tão linda. – Disse Mari realmente feliz, mas sinceramente, eu queria mata ela por me fazer passar por essa situação, acho que ela percebeu que eu não estava para conversa. – Amor, ela ta triste comigo? – Ela perguntou para o Brad.
- Não amor, aquela e a cara de um lobo satisfeito. – Fuzilei ele com os olhos, porque o que eu não estava era satisfeita.
E todos voltaram a rir de mim, eu mereço isso? Sinceramente, nem quero saber a resposta.
6 comentários:
tadinha da hinnata...ta penando hein...
tomara que o dr Cullen descubra logo o que ela tem...
e será que o restante da familia ja sabe ou suspeita de alguma coisa? aiiiiiiiiiiii que curiosidade...
a parte de dar banho nela foi hilaria, e vestir roupinha foi dezzzzzzzzzzz viu, parabens...
bjs e aguardando os proximos capitulos...
ta show a fic....
aiai!!!
comeceia ler ontem de manha terminei hoje!!
e simplismente aamei!!
amei o jeito da hinnata!! tão diferente de todo mundo da familia dela!!!
rsrsrsrs
ta fikando realmente engraçado!!!!!!!
amei mesmo!!!
qero só ver oq q ela tem!!
ansiosa esperando o proximo!
bjão!!
Gabi
ai que fofa ate de roupinha *-*
to adorando a FIC!
beijos!
kkkkkkkkkkkkkkk' ri muito com esse final. essa historia esta cada vez melhor =0
beijos
kkkkkkkkkkkkkkkkkkno começo chorei tanto
por ver ela triste, mas depois eu nao
conseguia parar de rir, cara vc foi show. bjs
olha eu nunca ri tanto, e ilario....legal...comigo.
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