Despertar
Katya
Minha
cabeça doía mais que nunca, minha garganta estava pegando fogo, tudo, todo meu
corpo estava pegando fogo, eu devia estar morrendo, mas eu não queria ir
embora, eu queria ficar, eu tinha tanta coisa para fazer, eu sei que desde que
minha família me abandonou e eu passei a viver nas ruas, minha vida não era
para ser lá essas coisas, mas eu estava feliz, eu queria viver.
Espera não
me lembro de ter sido morta ou morrido, mas o que explicaria essa dor? Cadê
minha super amiga Nayanne, o que tinha acontecido ou acontecendo comigo?
Eu quero
uma explicação só uma explicação para toda essa dor, tirando a morte, pois eu
sei que isso é bem provável, mas eu não me lembro de ter sido assinada ou coisa
assim.
Tentei
abrir os olhos mas não estava conseguindo pois doía tanto. Em uma das 5
tentativas eu consegui, então enxerguei o alvorecer, o céu estava num tom azul
claro, se eu não tivesse morta e ainda estivesse na Terra, o sol apareceria em
poucos instantes. Tentei levantar meu corpo que estava deitado no chão de num
sei aonde. Acho que em um beco
abandonado. Quando me levantei a dor aumentou e comecei a gritar e berrar.
- Calma
Katya você não esta morta? Falou uma garota linda morena de cabelos lisos e
pretos e com olhos num tom de sangue que eu nunca tinha visto antes, os olhos
dela são vermelhos, e ela parecia uma Deusa ou algo assim. E sua voz era
celestial.
- Quem é
você? Onde eu estou? E o que aconteceu comigo? Falou outra voz celestial.
Espera essa
outra voz celestial saiu de minha boca, é eu só podia ter morrido.
Fiquei
olhando para os vermelhos da menina, ela deveria ter uns 15 anos, a minha
idade, na verdade quase minha idade, eu tinha 16 já desde do mês passado.
- Katya sou
eu Nayanne, você está onde deveria estar, e eu não posso explicar o que
aconteceu com você. E você não morreu. Falou a tal menina.
Quando ela
falou a palavra Nayanne eu me assustei, como assim ela era à Nayanne? Ela devia
estar de brincadeira, Nayanne era bonita mais não chegava aos pés daquela
menina. E ainda mais não tinha aqueles olhos vermelhos.
- Você deve
estar de brincadeira, certo? Falou a outra voz celestial que saia de minha
boca.
- Não, eu
sou ela, sou eu à Nayanne num deu para notar?
- Não, mais
como você está assim? Perguntei já aceitando a voz elegante voz que saia de
minha boca. E aceitando que aquela menina tinha boas chances de ser a Nayanne,
pois por um lado parecia ainda minha amiga.
Enquanto eu
esperava a resposta da tal Nayanne, ela deu um sorriso que me fez arrepiar. Os
seus dentes caninos eram grandes e afiados. Ta na verdade não arrepiei, pois
não estava sentindo emoção alguma, só duvida.
- Claricy
vem cá. Falou em fim a tal Nayanne, esticando um braço para trás, num movimento
extraordinário.
Eu não
consegui olhar para nenhum lado, só para as suas presas.
Então entrou
a Claricy na frente dela. Ah... Essa daí eu conhecia, era minha amiga, a pessoa
que eu sempre tive inveja, pois era a coisa mais bonita que eu tinha visto
nesse mundo. Antes de eu ver a Nayanne. Sim eu tinha também aceitado que aquela
menina era Nayanne, mesmo tendo presas na boca.
- Katya
seja bem vindo ao seu novo mundo, você agora é uma vampira. E você não morreu.
Falou a Claricy dando um de seus elegantes sorrisos.
- Vampira?
Como? Perguntei gritando para à Claricy.
- É você a
partir de hoje e sempre será uma vampira, não só você, Nayanne também como você
já deve ter percebido uma das características de ser um vampiro, as suas
belezas, vocês agora perecem atrizes de filmes.
- Mais
como? Perguntei já calma.
- Eu sou
uma vampira a muitos e muitos anos, eu não aparento ter uns 22 anos, mas tenho
bem mais, mais mesmo. Eu estava cansada de viver sozinha vagando pelas ruas,
então eu encontrei vocês sozinhas e abandonadas, e comecei a viver com vocês e
esperar a hora certa para transformar vocês.
...
Ela contou
toda sua história, sobre as dos vampiros, e tudo que precisávamos fazer para
sobreviver como vampiro, ou seja beber sangue de humano e sobre os tais
Volturis e as regras de vampiros, então precisávamos ter muito cuidado para não
sermos descobertas. E então agora eu era uma vampira e eu tinha que viver com
uma.
Minha
garganta estava doendo muito, nos precisávamos caçar urgente.
O sol já
tinha saído a uma meia hora, e nossa pele estava refletindo os raios dos sol,
estava parecendo um diamante, não, um globo de luz. Comecei a rir enquanto eu,
Nayanne e Claricy, sairmos do beco. Claricy tinha dito que não era bom caçar de
dia. Então nos íamos para uma casa abandonada, na verdade um esconderijo até o
anoitecer, para fazermos nossa primeira caçada, pois se não fazermos os humanos
podia nos descobrir e o bicho e ficar vermelho tanto sangue. Comecei a rir de
novo. Então saímos do beco.
O dia
estava bonito, mais ainda não tinha ninguém nas ruas da cidadezinha. Isso era
bom pois ninguém ia descobris que nos éramos vampiras, ou um monstro.
Eu nunca
tinha notado que Claricy era vampira, pois só via ela a noite, e não via também
as cores de seus olhos, só que ela era totalmente bonita.
...
Caminhamos
muito até a casinha abandonada no final da cidade, na verdade corremos na
velocidade da luz até a casinha, com esses superes poderes de vampiros, tudo
ficava melhor.
A casinha
na verdade era um casarão muito elegante mais abandonado, então ao chegarmos ao
casarão juntamos a porta de ferro que vôo longe. E entramos. Todos os móveis da
casa estavam ali, a sala era muito bonita tinha dois sofá, e uma televisão LCD
de 42 polegadas, sentamos no sofá e ligamos a TV.
Tínhamos
que esperar até de noite para caçar os humanos. Eles essa hora deviam estar
saindo de suas medíocres casas. Muito deles iriam morrer essa noite, mas sós
aqueles que não fizessem falta para humanidade. Minha garganta estava doendo de
mais.
Autor Rafael
3 comentários:
Hmm to gostando...quando elas conhecem os cullen??
parabens
Oi parabens Rafa
otimo cap
bjjjsss
provavelmente no capitulo 10 ...
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