Lembranças e
Descobertas
Hera.
-Hera...
- Uma voz familiar me chamava. Sabia que estava sonhando, pois estava no
Olímpio e no quarto de minha mãe. Virei-me devagar e me deparei com minha mãe
sentada em sua penteadeira sorrindo pra mim.
-
Mãe!- Gritei e fui correndo o seu encontro e a abracei. - Mãe, eu sinto tanto a
sua falta.
-
Eu também querida. - Ela disse passando a mão em meus cabelos. Mas de repente
seu abraço ficou frouxo e eu me distanciei um pouco para olhá-la. - Está me desapontando
querida. - Aquelas palavras eram como facas em meu coração.
-
Por quê? O que eu fiz?- Disse com a voz embargada. Eu geralmente quase nunca
choro ou demonstro fraqueza, mas esse sonho estava mexendo muito comigo.
-
Não é o que você fez, e sim o que você vai fazer. - Disse minha mãe me olhando
nos olhos. Como assim o que eu vou fazer?
-
Não entendo o que eu vou fazer?- Disse confusa.
-
Às vezes pra fazer o que é certo, nós devemos desistir daquilo que mais
queremos. - Ela me deu uma resposta que ainda sim eu não compreendia.
-
Mãe, eu não estou entendendo nada, por que eu te decepcionei?- Eu disse meio
impaciente querendo uma resposta.
-
Nem sempre nosso coração é verdadeiro, ele pode trapacear sem nem ao menos você
perceber, minha criança. - Estava começando a perder a calma.
-
Mãe, eu não quero te decepcionar nunca, o que eu vou fazer?!- Gritei com
lagrimas saindo de meus olhos.
-
Não se esqueça Hera, eu amo você. - Ela beijou minha testa e começou a
desaparecer o quarto também estava sumindo.
-
Mãe!! Não vá!- Gritei tentando alcançá-la inutilmente. - Mãe!!
E
ai eu acordei.
-
MÃE!- Olhei para cima e vi o teto de minha caverna. Minha respiração estava
acelerada, me sentei rapidamente, passando a mão em meu rosto suado.
“O
que eu vou fazer?” pensei comigo mesma. Aquele sonho tinha me incomodado muito,
me levantei e sai da caverna, precisava de ar puro. Olhei pro céu e o sol
estava quase nascendo. Eu devo estar ficando maluca isso sim, a solidão faz
isso com as pessoas. Mas uma parte de mim iria guardar aquele aviso, e quando
chegasse a hora talvez eu vá saber do que se trata realmente, e fazer a escolha
certa.
Minha
barriga começou a roncar, ri comigo mesma sem humor. Isso era sinal de que eu
iria me transformar, como eu odiava isso. Tirei minhas roupas para não
rasgá-las e guardei na caverna, me transformei dentro dela mesmo. O processo é
um pouco doloroso, mas é rápido, em menos de um segundo eu já era a
Quimera. Como eu estava em pé, após a
transformação fiquei apoiada nas duas patas traseiras e acabei batendo a cabeça
no teto, “Ai”. Meu ai saiu em forma de um rugido reclamão, fiquei de quatro e
balancei a cabeça para afastar a dor, encolhi um pouco as azas, pois eu ficava
um pouco grande de mais dentro da caverna. Sai devagar e comecei a farejar, primeiro
para ver se tinha algum humano por perto. Não, não tinha. Segundo pra procurar
minha presa. Há alguns km dali um grupo de gazelas estavam pastando, perfeito
hora do café da manhã. Se eu fosse voando ia ser mais rápido então, como era
cedo demais e estava no meio de uma reserva imensa, não corria risco de nenhum
humano me ver. Alcei um vôo baixo e rápido, e uns minutos depois avistei o
grupo. Desci um pouco antes para eles não perceberem minha presença e como uma
leoa me aproximei sem ser notada. Quando eu já estava perto o suficiente abati
um macho grande o bastante para me sustentar por uns dois dias. Assim que
acabei limpei meu focinho na grama e voei para caverna novamente.
Quando
cheguei pousei em frente à caverna, mas não entrei, não queria bater a cabeça
de novo. Voltei ao normal um pouco zonza, não agüentei e deitei na grama fria.
Não importa quantas vezes eu me transforme, eu não consigo me acostumar quando
eu volto ao normal. Sinto-me tonta e com vontade de desmaiar. Respirei um pouco
e fechei os olhos pra passar a tontura. Aqui estou eu no meio do mato, nua, com
frio e morrendo de dor de cabeça. Levantei-me devagar eu fui andando até a
caverna me apoiando nas árvores. Assim que entrei botei minhas roupas, uma
calça Jeans surrada e uma blusa de manga comprida branca.
Essa
era a minha rotina quase todos os dias, minha vida era muito vazia e solitária.
Mas nem sempre foi assim, eu já amei e fui amada, já tive uma amiga, mas nunca
mais a vi. Murgen é uma sereia, na verdade uma Walter, nós a que chamamos de
sereia. O que ela diria se me visse assim? Na verdade eu sei o que ela diria
“Levanta a cabeça garota e para de ficar se lamentando, você não tem culpa de
nada” Acho que seria mais ou menos assim que ela falaria se soubesse sobre
Perceu. Ela sempre foi a mais emocional de nós duas, a cabeça quente pra falar
a verdade e ficaria com muita raiva de mim se visse a vida que estou levando.
Lembro da nossa conversa no dia em que nos conhecemos. Éramos crianças ainda.
-Meu
nome é Murgen, eu sou uma Walter. - Ela levantou sua calda e eu fiquei
surpresa, ela era uma sereia.
-
Você é uma sereia!- Meu espanto era tanto, mais ainda sim estava feliz, eu
nunca tinha conhecido uma sereia.
-Sereia?!
O que é isso? Não sou isso. Sou um Walter. E você o que é? – Ela perguntou um
pouco confusa.
-
Eu sou uma semideusa, filha de Artemis. - Expliquei achando graça de minha nova
amiga. - Mais não conta pra ninguém é segredo. - Ela riu e eu ri junto.
-
Então porque contou pra mim?- Ela perguntou.
-
Porque eu gostei de você. - Respondi sorrindo.
-
Eu também gostei de você. - Ela riu também. -Já que me contou um segredo seu,
vou te contar um segredo meu.
-
Fala então. - Eu disse.
-
Não era pra eu estar aqui, é proibido vir à superfície com menos de dezesseis
anos. Meus pais me matariam se soubessem. - Ela disse divertida balançando a
calda.
-
Não vai estar em encrenca quando voltar?- Perguntei.
-
Não, só se alguém contar, o que não vai acontecer. - Falou convicta, a mim só
coube a rir mais um pouco. Na mesma hora tive uma idéia interessante.
-
Ei, quer apostar uma corrida?- Falei animada.
-
O que é uma corrida?- Ela me perguntou com duvida. Fiquei pensativa por um
momento tentando arranjar um modo de explicá-la.
-Ta
vendo aquela Montanha que está metade na água metade fora, lá longe?- Apontei
para a montanha.
-
Sim. - Ela respondeu.
-
Você vai nadar bem rápido até lá, e eu vou correr, quem chegar primeiro ganha.
- Expliquei.
-Acho
que entendi. - Ela riu. - Mas o que é correr?
-
É isso. - Levantei e comecei há correr um pouco, só para mostrar o que era
depois voltei para onde estávamos. - Entendeu?
-
Sim. - Ela sorriu. - Vou um pouco mais pro fundo pra não bater nas pedras. -
Ela disse se distanciando um pouco.
-
Quando eu disser já, é pra nadar. - Eu gritei.
-
Ta bom. - ela respondeu. - Me posicionei e comecei a contar.
-
Um, dois, três e. - Fiz um pouco de suspense. - JÁ!- Eu gritei e comecei a
correr e ela a nadar, nunca tinha me divertido tanto. Ela pulava como um
golfinho e nadava e eu como minha velocidade não era humana, não fiquei pra
trás. Estávamos num impasse, por milímetros de diferença e quando pensei que
iria ganhar ela gritou.
-
Ganhei!- Em seguida eu cheguei. Fiquei um pouco ofegante e nos rimos muito
quando chegamos.
-Quero
revanche na próxima. - Eu disse.
-
Ta bom. - Ela respondeu- Mais vai perder de novo. - Rimos mais uma vez.
-
Vô nada. - Disse botando a mão na cintura e ainda rindo.
-
Hera!!!- Escutei o grito da minha mãe longe.
-
Tenho que ir minha mãe ta me chamando. - Eu disse.
-
Ta bom. - Ela disse um pouco triste.
-Mas
prometo que eu vou voltar afinal tenho uma corrida pra vencer. - Falei me
distanciando.
-É
o que vamos ver. - Ela disse rindo. - Te espero aqui então.
-
Até depois Murgen. - Gritei quando estava um pouco longe.
-
Até mais Hera. - Ela gritou me dando tchau da água.
E
foi assim que a nossa amizade começou.
Lembra
da Murgen, me deixou meio inquieta e com vontade de voltar à praia, eram seis
da manhã o horário perfeito para ir sem encontrar ninguém inconveniente.
Fui
em direção a praia distraidamente, na verdade mal percebi quando cheguei,
sentei na areia e observei o sol nascer, e me lembrei como era mais lindo vê-lo
do Olímpio. Aquele sonho que tive também me deixou pensativa, o que minha mãe
queria me dizer? Não entendi nenhuma palavra e estava ficando angustiada.
Desviei meus pensamentos daquilo e me lembrei dos bons momentos que vivi. Das
encrencas que eu e Murgen nos metíamos, por causa de seu temperamento.
Comecei a rir sozinha e a rir muito, sorte que não tinha ninguém se não iam me
chamar de maluca. Lembrei dos momentos bons que passei no
Olímpio... Aquele sonho de certa forma me trouxe um pouco do Olímpio de
volta, mas meu antigo eu não voltara desde que vim pra cá.
Respirei
fundo e decidi que era hora de voltar, me levantei, mas eu caí de novo, com as
mãos arranhando na areia, olhei pros meus pés pra ver o que tinha acontecido,
mas não podia acreditar no que estava vendo... Meus pés estavam se desfazendo
em areia, como eu podia fazer antes, Como isso aconteceu?!
Murgen
O
mar hoje esta calmo, o que é realmente estranho, porque nunca presenciei tanta
calmaria nos meus quinze anos de vida. Esse lugar costuma ser uma loucura. Logo
agora, que finalmente descobri minha vocação, não tem nada a fazer. Aqui em
Atlântic todos temos tarefas a desempenhar.
Minha
mãe, a rainha, é curandeira usa sua mágica para isso, meu pai, o rei, não tem
dons. Mas tem um forte espírito de liderança, e boas idéias, trabalha com uma
comissão de Walters, criando nossa civilização. Com pais como estes, todo o
reino esperava que, eu tivesse um cargo vip a desempenhar, acredito que
decepcionei alguns de meus mentores e amigos, pois não passo de uma guardiã,
função não muito valorizada por aqui. Afinal pra que guardiões em um reino onde
não a há guerras? O auge de minha tarefa é matar tubarões, caso eles ataquem, e
guardar a costa, dos humanos.
Muitos aqui, não sabem nem, o que é guerrear!
Eu aprendi esse conceito, com a Hera, minha amiga da terra seca. Não que ela
seja a favor das guerras ela é do tipo paz e amor, apesar de ser excelente
caçadora, já a vi treinando com a mãe, escondida é claro. A mãe dela não sabe
de nossa amizade, preferi assim, afinal sou clandestina na superfície. Meus
pais idem, nem sonham em saber.
Com
minhas idas à superfície, meio que mexi na minha idade, tenho quinze anos de
nascida, mas a contar do dia que fui à superfície, tenho seis anos. É meio
louco, sim! No inicio não compreendia, mas agora posso ver.
Quando
conhecemos a superfície é literalmente um renascer, doi um pouco quando os
pulmões são acionados pela primeira vez, quando descrevi a hera como foi, ela
disse que é como se afogar para um humano, e é. Afoguei-me, com todo aquele ar,
e em seguida pudi respirar. Quando estamos no mar às guelras se abrem nos
possibilitando tirar o oxigênio d’água, isso me gerou um pequeno problema,
minha mãe percebeu a diferença física, minhas guelras se desenvolveram primeiro
que das outras crianças e fui ai que descobri a eficiência de meu dom, a
fazendo acreditar que é normal.
Com
isso, nada mais justo que contarmos de novo. É como se o mar fosse um grande
útero, onde levamos dezesseis anos para nascer, e daí não envelhecemos mais.
Não sei por que continuo a crescer, vai ver não está relacionado a ir à
superfície como todos aqui pensam, mas sim a atingir a idade certa, apesar de
me sentir mais adulta mentalmente, continuo a aparentar os meus, longos, quinze
anos.
Sim
longos, pois já descobri e vivenciei tantas coisas... Coisa que Walters mais
velhos não tem idéia de que seja possível, como o poder da lua cheia. Só de conhecer a superfície, tão bem como
conheço, já é uma grande coisa. Não consigo nem explicar como é, ter contato
com todo aquele verde, todos aqueles seres, desde pássaros a leões, é um
universo mágico a superfície.
Aqui
no mar nunca se ouviu falar, nem os anciões tem esse conhecimento. Quem me
contou que era possível me transformar, foi a minha melhor amiga, a sábia Hera.
Hoje
é noite de lua cheia, e essa calmaria não vai me ajudar a escapar! Preciso
fazer alguma coisa.
_Fred!
Fred! Venha aqui! – Chamei impaciente!
_Oi
Murgen! O que foi?! Pra que tanta impaciência!
_Fred
me olha! – não é certo mais as intenções são as melhores!
_
to te olhando! – ele respondeu meio desconfiado.
_
Fred você vai brigar com o Ted seu irmão! E vai chamar a atenção de todos por
aqui! Aproveite e diga tudo que sente, mas lembre-se de não o machucar demais!
– que os mestres me perdoem!
_
Murgen você viu o Ted? – Fred perguntou realmente zangado. Minha persuasão é
rápida!
_Ele
esta ali! - Respondi fingindo desentendimento.
Em
menos de dez minutos, o tumulto estava armado, metade dos guardiões foram
chamados, para conter os golfinhos enraivecidos! Fui minha deixa para escapar!
Nadei o mais rápido que pude em direção as águas claras, é incrível como a luz
muda tudo, aqui encima as algas são mais verdes e ate azuis, as que como são
vermelhas, elas ficam mais no fundo e são realmente saborosas! Bem chegou à
hora de me afogar! Esse pensamento me fez sorrir!
À
noite hoje esta clara, a lua esta quase cheia. Já vai acontecer! A ansiedade
toma conta de mim.
___Ate
que fim eu estava cansada de esperar – minha irmã falou sorrindo.
___Não
é fácil enganar todo um reino pra estar aqui – falei debochada, pois a Hera
sabia que para mim isso é moleza!
___
Ué cadê a grande telepata Murgen Walter? – atiçou e mostrei a língua em reação,
ela sorriu abertamente!
___
ta na hora! Hera olhou pro céu e em seguida segurou meu olhar e confortou-me
com um suave aceno. – a Hera é sempre segura de si estar com ela me faz segura
também!
A
mágica aconteceu... A luz da lua me tocou. E a dor da transformação me atingiu.
Ofeguei ao ver que acabou.
___
nossa Murgen eu nunca vou me acostumar com isso! – Hera falou encantada.
___Isso
porque não sabe como é?! – Desafiei.
___Não
sei? – perguntou me olhando com uma expressão desafiadora. Caminhou ate mim e
estendeu a mão para me ajudar a levantar. Falando:
___
trouxe as roupas! – e ao me tocar...
___Hera
quando você evoluiu?! – virou meu reflexo. Era como me ver através das águas!
Não consigo fechar a boca de tão surpresa! Desde que a Hera ganhou o dom de
mudar de forma a vejo mudar e mudar mais nunca... Nunca isso!
___
foi hoje mesmo! Estava ansiosa pra te mostrar! – ela era só alegria.
Temos
a noite toda pra conversar, põe as roupas, vamos conhecer mais a ilha! – assim
eu fiz!
Ela
me explicou tudo sobre a evolução de seu dom, e rimos do tumulto que arrumei
pra sair. Apostamos corridas e rolamos na areia. As horas que passo com a Hera
são realmente proveitosas me sinto muito bem!
___
Hera até a praia agora! – falei as gargalhadas. Estávamos na floresta, bem
distante uma da outra nossa audição permitia isso, conversar a distancia. Ela
respondeu com um sim entusiasmado e contou:
Um,
dois, três... E já! – corri. A sensação do vento batendo no rosto é
maravilhosa! Simplesmente não consigo me acostumar! Eu gritei a liberdade me
impulsionando. Pude ouvir os risos da Hera ao longe...
___Socorro...
Socorro! – eu estaquei.
___
Murgen! A voz de minha “irmã” era preocupada! Mas não esperei corri em direção
ao pedido de ajuda sem nem esperar por ela.
Quando
avistei uma baleia encalhada nas mãos de dois homens que aparentemente queriam
machucá-la. Perdi a linha de raciocínio na hora e foi em direção aos homens.
Aproximei-me,
no impulso de defender meu povo, e agir com esse corpo é complicado, mais nada
disso passou pela minha cabeça, não conseguia pensar, e na fúria investi em um
soco que foi interrompido antes de acertar o seu alvo, o nariz desse imbecil!
Ele
segurou minha mão com força, a dor física, sensação que nunca tinha
experimentando me desnorteou e caí, o homem tentou retribuir o golpe, mas foi
sua vez de sentir dor, pois Hera segurava seu braço, com força, aparentemente o
triplo da força que o homem usou comigo!
Aproveitei
e passei a perna pelas dele, e como esperava ele perdeu o equilíbrio e caiu.
Foi o tempo exato de minha amiga se defender da investida do outro homem, ela
abaixou habilidosamente desfiando do soco, e atingiu-o no estomago.
Levantei-me, mas apenas fui capaz de observar.
Hera
é realmente uma excelente lutadora, no momento que o homem loiro que ataquei
levantou, ela estava pronta! Deu vários socos seguidos na lateral de seu rosto,
mal o ruivo se recuperou e tomou um chute na lateral da barriga, foi quando a
coisa ficou tensa! A segunda investida de Hera com a perna foi bloqueada, o
ruivo segurou sua perna e girou na intenção de quebre-la. Hera deu um mortal no
ar para evitar isso. E quando pousou o homem loiro a segurou pelas costas,
imobilizando seus braços, e o ruivo tentou soquear seu rosto. No exato momento
que ela escorregou, por baixo, como uma lula, e o loiro caiu inconsciente, só
falta o ruivo!
Corri
em direção à baleia orca que continuava a pedir por ajuda, com minha força e a
colaboração da Lily, a pus de volta na água! Bem a tempo de ver o golpe que,
pois o ruivo inconsciente.
Hera
pegou o ruivo pelo cabelo e o jogou em direção ao seu joelho o fazendo cair
desmaiado. Ela ofegava, mais sem nenhum arranhão.
___Uau!
Você tem que me ensinar a fazer isso! – pedi desejosa e muito admirada, pois nunca
imaginei que Hera lutasse.
___Nunca
mais. Obrigue-me a isso Murgen Walter! – Hera estava realmente brava! – o que
deu em você?
Capitulo escrito por Babi e Mari
3 comentários:
karaka meninas Show de fic parabens.
mas me diga o q aconteceu com a Hera,porque ela virou areia.
gente essa fic é incrivel e eu a cada cap amo ainda mais.
beijos :G :G :G :G :G :G :G :G :G
parabens:N :N :N :N :N :N :N :N
es una fic inacreditavel.
intrigante más boa.
diferente más envolvente.
una dolce loucura.
después posta otro.
besos a todos que escreve essa belissssima fic...
Gentem cade o cap de segunda
to mega anciosa
beijos
a fic é muito boa
pena q demora a ser postada
por isso poucos comentarios
obrigada
................................................
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Não esqueça de comentar, isso incentiva os escritores e também a mim que tento agradar a vocês.