Caçando
Katya
O dia já acabara, chegara então à hora de caçar. Provar
sangue pela primeira vez num chegava a ser nojento, a palavra sangue era como
você falar algum nome de uma comida predileta que te deixa com água na boca.
Era ora de desligar a mente e pensar em sangue, sangue
e mais e muito s sangue daqueles desprezíveis humanos, e o pior que a 2 dias
atrás eu ainda era uma pequena jovem de 16 anos, frágil.
- Tenho uma noticia ruim. Ruim não, péssima para contar
à vocês. Falou Claricy enquanto nos saiamos pela porta da frente do casarão,
depois de um dia exausto e com muita sede. Nos passamos a tarde assistindo TV
sentadas no sofá esperando pela noite chegar.
- O que foi Claricy ? Perguntou Nayanne as pressas.
- E por que já que essa cidade e muito pequena, não
podemos saciar nossa sede com os humanos, ou seja não podemos beber dos sangue
deles, pois se matarmos um deles em uma cidade pequena, logo descobririam quem
foi, e de nossa existência, precisamos ir para uma cidade maior, onde matamos e
ninguém descubra e nem sinta falta.
- Então nos alimentaremos de que? E que cidade iremos?
Perguntei com minha voz elegante.
- Primeiro nos teremos que ir para uma cidade grande,
ou seja São Paulo, lá existe milhões de pessoas, se matarmos uma ou outra,
ninguém vai sentir falta, se formos correndo com nossa super velocidade,
chegaremos em menos de 10 horas. E segundo nos alimentaremos por enquanto de
animais, do sangue deles, já ouvi falar de um clã de vampiro que fazem isso, e
dá certo. Disse Claricy calmamente.
- É pode ser, é melhor que beber sangue de humano, isso
é meio nojento ainda para mim, aliais sou vampira apenas a 12 horas. Falei
enquanto saiamos totalmente do casarão.
- Ei Falando em Clã, qual será o nome do nosso Clã?
Perguntou Nayanne dando pulinhos de alegria.
- É mesmo, qual será? Perguntei acompanhando os
pulinhos de Nayanne, o que é, nos ainda temos 15 e 16 anos, ainda somos
adolescente, aliais sempre seremos Eternas Vampirinhas.
- Ah, num temos tempo para isso! Parem de criancice e
vamos caçar logo esses animais. Suas “Eternas Vampirinhas”. Mais se quer um
nome para um clã que tal as Nishitas? Falou a Claricy acompanhando nossos
pulinhos.
Nos começamos a rir sem parar. É na verdade Nishitas
não era tão mal assim, era melhor do que nada.
- É pode ser, mais ô nominho feio. Disse Nayanne ainda
em seus ataques de risos.
- Vamos logo nos alimentar que partiremos para São
Paulo, ainda hoje, num agüento mais essa cidade. Falou Claricy apontando para
uma fazenda, ao lado do casarão, acho que também estava abandonada, mais a poço
tempo, pois parecia que ainda tinha uns animais lá.
- Nem eu. Vamos logo, vai ser o que? Um boi?!
–Perguntei rindo.
- Provavelmente. Disse Claricy rindo.
A fazenda não era tão longe do casarão, eram apenas uns
poucos metros. Chegamos à uns 20 segundos até lá, e sim eu contei.
- Sério, eu nunca pensei em morder o pescoçinho de um
boi e nem de uma vaca. Nayanne disse ainda rindo.
- Nem eu. Acompanhei as risadas.
- Então era de caçar, desliguem suas mentes, e deixa o
instinto de levar. Disse Claricy já se preparando para caçar.
É vamos lá ,era hora de desligar a mente, e o instinto
de vampiro nos levar. Meu Deus tomará que eu num agarre uma vaca, tomará que eu
agarre um boi. Eu num queria ficar com a fama de a sapatona de vaca. Comecei a
rir, então desliguei a cabeça e ataquei.
O sangue daquele animal escorreu pela minha garganta
tão depressa que eu não senti o gosto direito, mais era bom.
Espera o que diabos era aquilo saindo do animal? Espera
esse animal era um vaca, merda meu instinto agarrou uma vaca, merda agora iria
ganhar a fama de sapatona de vaca leiteira. Mais o que diabos era aquilo saindo
dela?
Larguei então a vaca e comecei a observar o que
realmente estava saindo dela. Meu Deus. Acho que a vaca estava parindo.
- Claricy! Gritei desesperada.
Olhei para onde ela devia estar, e enxerguei-a largando
o boi, sim eu vi o chifre. Ela olhou para mim e correu depressa até mim.
- O que foi Katya? Perguntou Claricy chegando.
- Olha para a vaca. Falei com a mão na boca, estava com
vontade de vomitar.
Ela virou a cabeça e enxergou o bezerro saindo da vaca.
Eca.
- Katya, parece que você forçou a barra de uma vaca
prenha e agora ela esta parindo. Falou Claricy botando a mão, mas não era por
que ela estava com nojo e sim tirando o sarro de mim.
Que merda alem de depois elas me atentaram de sapatona
de vacas, ainda tem mais um apilidinho, a parteira das vacas leiteiras.
- Deixa essa vaca parindo e vá agarrar um boi pelo
menos. E beba o sangue dele depressa, o dia amanhecerá em 8 horas e ainda
precisamos partir.
- O.K.
Então a Claricy voltou a atacar seu boi e deixei o
instinto de vampira me dominar.
Corri e agarrei um boi em fim, sim eu enxerguei o
chifre dele de novo.
Comecei a beber o sangue do boi, e em poucos instantes
ele já estava morto e seco. Minha garganta tinha parado de doer um pouco.
Larguei ele e olhei para o lado, Nayanne e Claricy, já
estavam largando o segundos dos seus bois.
- Venha Katya, nos já vamos partir. Gritou Claricy de
longe, já correndo mais a Nayanne.
Corri até elas, e enxerguei Nayanne morrendo de rir.
Provavelmente ela já sabia da piadinha de “A sapatona de vacas leiteiras o
filme”, não, melhor “ A chupa vaca”. E a “Parteira, cuidado com ela”. Comecei a
rir.
- Parem vocês duas. Vamos ter que partir agora. Pode
ser ou ta difícil?
- Ta difícil. Falou Nayanne rindo, eu acho que também
podia ser “Tuahs dghfifci”
- Então vamos partir? Perguntou Claricy
- Sim, vamos logo, não agüento mais essa cidade.
Então corremos e fomos nos afastando da cidadizinha.
Autor Rafael
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